21 dezembro 2006

Estaleiro inaugurado




Foi inaugurado, na passada sexta-feira, ao fim da manhã, o novo estaleiro municipal, no Pinheiro.
Antes da bênção ao local proferida pelo padre António Bento e da visita às instalações que se seguiria, houve tempo para as intervenções dos presidentes da Câmara e Assembleia Municipais.
David Catarino começou por recordar as antigas instalações, junto à ribeira de Seiça, considerando que a mudança permitiu que a cidade ganhasse um parque mas que foi importante também para trazer condições de trabalho aos serviços técnicos da autarquia.
Catarino defende a importância de assinalar o momento através da cerimónia de inauguração, para mostrar o interesse da Câmara em dar melhores condições e mais dignidade ao trabalho dos seus funcionários mas também a quem procura os serviços.
O autarca aproveitou ainda para fazer referência ao voto unânime, na véspera, na Assembleia Municipal, de apreço pelo trabalho desenvolvido pelos funcionários da autarquia, aquando das cheias que assolaram o concelho. «As pessoas trabalharam de dia e de noite, sempre que necessário, e isso foi reconhecido pela AM», afirmou o autarca que aproveitou, ele também, para agradecer a dedicação, estendendo o agradecimento às empresas municipais.
Catarino terminou a sua intervenção falando da «riqueza da democracia» que permite que «todas as pessoas, das diferentes forças partidárias tragam enriquecimento e ajudem no desenvolvimento» de um concelho que já foi «o mais atrasado do distrito» mas que evolui graças ao trabalho de todos, «eleitos e funcionários, uns e outros, com o seu empenho, mudaram a cara do concelho».
Deolinda Simões falou da importância de «ter a casa arrumada» e considerou que essa preocupação demonstra existir «uma estratégia da autarquia» que passa por «ter as coisas no seu lugar para que se saiba onde estão». Diz a presidente da Assembleia Municipal que «estratégia também é criar condições para que os seus funcionários trabalhem com dignidade». E, por isso, a AM «orgulha-se de ser um complemento, uma ajuda real, para que a Câmara dê o seu melhor e trabalhe em função dos cidadãos».
Para a autarca, «só quem tiver os olhos tapados, não vê a diferença entre o Ourém de hoje e o de há 30 anos», quando «era uma ilha de onde todos fugiam». Hoje, afirma, «cresce e desenvolve-se graças ao trabalho dos seus autarcas». Quanto aos funcionários, refere a colaboração entre todos e diz que «são pessoas dedicadas que dão o seu melhor».

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