Desta vez as coisas azedaram mesmo.
Desde sempre, no diz-que-disse de café, se ouviu falar das divergências internas da família social-democrata do concelho.
Mas, chega a hora da verdade, que é como quem diz, quando é necessário tocar a reunir, todos dão as mãos e a ideia que se transmite é de que tudo é possível de sanar. Desta vez, porém, com a luta pela distrital, o copo transbordou e já não é possível esconder a guerra que se trava internamente.
Saiu à praça e desceu à rua.
Uma guerra que é e não é do concelho. Uma guerra que vem de fora (ou talvez não), se faz dentro e fora de portas e que vai deixar feridos.
E já se ouve o estrondo das balas.
Dois exemplos magníficos são as cartas abertas que apareceram esta semana. A primeira é de Moita Flores, dirigida a João Moura, a segunda é a resposta de Moura a Moita.
Ambas num português rebuscado, digno dos nossos melhores romances de época, mas cujo conteúdo mostra claramente aquilo a que se chegou.
Pela sua extensão é impensável reproduzi-las na íntegra, nas páginas do nosso jornal. Truncá-las está fora de questão. Perderiam a sua «beleza». Mas porque não queremos privar os nossos leitores destas «pérolas» literárias, colocámo-las na edição on-line que podem encontrar em http://www.noticiasourem. blogspot.com/
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