23 março 2006

casa do Povo de Fátima: Rui Reis de saída



A 30 de Março, a Assembleia Geral da Casa do Povo de Fátima reunirá para eleger um novo presidente da direcção. Rui Reis não é candidato depois de dois mandatos à frente desta colectividade. Antes, havia pertencido à direcção de Jorge Oliveira.
"É altura de sangue novo, entrar e trabalhar", salienta Rui Reis. O cansaço é um dos motivos apontados para a saída pois "muitas vezes já não se desenvolve aquilo que se devia desenvolver por causa deste cansaço".
De saída, o presidente diz que nutre por esta colectividade um carinho especial. "Hei-de ajudar sempre ajudar, não viro as costas a esta casa", assinala.
Em jeito de balanço destes quatro anos, o presidente refere-se positivamente ao trabalho desenvolvido ainda que "tivemos grandes dificuldades, deparamo-nos com problemas" em diversos níveis, comenta salientando que agora "as contas estão equilibradas".
Uma das prioridades do mandato, de que se orgulha de ter conseguido foi "repor a legalidade" quanto à construção e "repor o bom-nome da Casa do Povo", enquanto colectividade. Actualmente "o relacionamento com os vizinhos é bom", e "as pessoas têm respeito pela Casa do Povo".
Conselhos
No futuro, "quando se pensar em algo que se faça um projecto estruturado, planeado", aconselha o presidente. Mais 600 sócios em quatro anos. O número aumentou de 1800 para 2400, numa casa que conta com as actividades de ciclismo, natação, ballet, motociclismo, ginásio cardio-fitness, sauna, e outras actividades de ginásio. apesar de uma das actividades ter deixado de existir – as danças de salão - , em virtude da pouca disponibilidade das pessoas, Rui Reis defende que " nem é preciso ter muitas actividades" é preciso que estejam "bem constituídas" e "organizadas".
A informatização da Casa do Povo, nas diversas secções foi outra das vitórias conseguidas nos seus mandatos bem como a deslocação do rancho folclórico à Suiça. O ainda presidente diz que, em termos globais, "o que esta direcção planeou foi conseguido". Ao sucessor que deverá ser eleito a 30 de Março, Rui Reis aconselha que "venha com vontade de trabalhar e que nunca tente fazer deste cargo uma promoção própria".
Ciente que nem sempre as decisões da direcção poderão ter sido bem acolhidas pela totalidade dos sócios, " é melhor má decisão que indecisão" salienta frisando que "fiz o meu melhor em prol da Casa do Povo".

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