09 março 2006

Principezinho em cena até final de Julho


A peça "O Principezinho", apresentada no Festival de Teatro de Ourém – Cenourém será reposto, todos os sábados, a partir de Abril num dos Torreões do Castelo de Ourém". A peça estará em cena até ao mês de Julho, sendo anunciado brevemente o local de compra dos bilhetes. Esta foi a peça de teatro apresentada pelo Grupo de Teatro Apollo do Centro Cultural e Recreativo de Pêras Ruivas, nos dias 2 e 3 de Março, no Cine-Teatro de Ourém.
O Principezinho foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. O livro começa com uma aventura vivida por um piloto no deserto do Saara depois de uma aterragem forçada que foi obrigado a fazer. Certa manhã, é acordado por um menino, o Principezinho, que lhe pede para lhe desenhar uma ovelha. "Preciso de uma ovelha. Desenhas-me uma ovelha?". É aí que começa o relato do Principezinho, um menino que deixou o pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. É por causa de estar zangado com a sua flor, que decide partir do seu planeta. Quando inicia a sua viagem, o Principezinho conhece várias personagens.
Tendo por base a história do livro, nesta adaptação, vemos um piloto que se encontra em pleno deserto, à beira da morte, devido à falta de água potável, e podemos até dizer, num estado de alucinação, e a um Principezinho que com as suas histórias, faz compreender ao Piloto que é necessário lutar pela vida. É neste aspecto que o Principezinho, surgue como a criança que o piloto tem dentro de si, mas que estava esquecida. O piloto assume o lado do desespero. O Principezinho, o lado optimista, o lado da força que assim o ajuda a conseguir sair da situação de tocar na morte.
É assim que, com este estratagema, o piloto através do Principezinho faz um percurso por algumas pessoas e situações que o fizeram dar mais valor à vida. A própria flor, que tanto preocupa o Principezinho, poderá ser muito bem, uma mulher, que o piloto deixou em terra.
A adaptação e encenação da peça é de Dora Conde. A produção é do grupo de teatro Apollo - Centro Cultural e Recreativo de Pêras Ruivas

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