01 junho 2006

Desporto

Campeonato Nacional
MX de Ourém vai estar ao rubro


O Natureza Motor Club organiza a última jornada do Campeonato Nacional de Motocross, no dia 4 de Junho. A pista da Acel Sport do Escandarão vai ser palco de animadas lutas nas classes Elite (MX1 e MX2), Infantis A e Troféu Vintage.
O campeonato está ao rubro, os títulos por decidir e tudo pode acontecer!


A temporada de motocross 2006 foi uma das mais animadas dos últimos anos. Vá-rios candidatos ao título, mui-tas e acesas lutas pela vitória e alguns revezes caracterizaram esta época. Na clas-se rainha MX1 (motos 250cc a 2T e 450cc a 4T) e na Elite (que junta os melhores MX1 e MX2) Sandro Marcos, Luís Correia e Hugo Santos (tri-campeão em título) foram os protagonistas. Todos eles ven-ceram pelo menos uma corrida. Sandro Marcos contraiu uma lesão na prova da Cor-telha e foi afastado da luta pelo título. Resta agora saber quem vencerá o duelo de titãs entre Luís Correia e Hu-go Santos.
Na classe MX2 (motos 125cc a 2T e 250cc a 4 T) o campe-onato também teve momen-tos "quentes" entre Paulo Gonçalves e Nelson Silva. O experiente "Speedy" Gonçalves conseguiu superiorizar-se, venceu 12 das 14 mangas dis-putadas e garantiu uma vantagem brutal (na pontuação) sobre o jovem Nelson Silva. Este venceu as mangas restan-tes mas deu luta ao piloto de Esposende. Na prova de Paço dos Negros foi obrigado a de-sistir e ficou definitivamente afastado da luta pelo título MX2. Paulo Gonçalves es-tá muito perto de se sagrar campeão mas Nelson Silva ain-da vai disputar o vice título com Paulo Alberto.
Os Infantis A são uma classe que proporciona sempre mo-mentos de grande espectácu-lo. Os pilotos têm entre 6 e 8 anos e participam com motos a 50cc. Ricardo Serra é o líder do campeonato e esta será a penúltima prova da temporada. Em contraste com a classe mais jovem está o Troféu Vintage. Os "veteranos" vão mostrar as manobras possíveis no comando de motos com mais de 16 anos.
A pista Acel Sport do Escandarão é uma das mais recentes aquisições do Natureza Motor Club. No mesmo terreno será construído um parque temático onde não vai faltar uma pista de super-cross, autocross e mini motos (entre outras). A organização recebe este ano vários eventos. Supercross, Super-moto e Cross Country mas a mais imediata é a última de Motocross, já no dia 4 de Ju-nho. Não perca! Os títulos po-dem decidir-se em Ourém!


Roldão reforça defesa
do Desportivo Fátima

O Centro Desportivo de Fátima con-tratou o jovem defesa central Pedro Roldão, que na última época esteve ao serviço do Abrantes. É sem dúvida uma boa notícia para os adeptos do clube de Fátima, pois trata-se de um jogador jovem e com provas dadas, tendo inclusivamente já sido chamado a representar a equipa das esquinas.
Além do central Pedro Roldão, o no-vo técnico fatimense Rui Vitória pode contar com os seguintes jogadores que entretanto renovaram com o Desportivo de Fátima: guarda-redes Pedro Duarte, Nuno Batalha e Filipe Marto; defesas Índio e Samuel; médios Morgado, Nino e Ricky; avançados Pimenta e Devigor.


Nadadores do JO
melhoram tempos


Uma equipa de nadadores do Juventude Ouriense composta por Alexandra Nunes Borges, André Carreira, Catarina Rodrigues Dias, Tiago Alexandre Dias, Pedro Miguel Dias, Ana Carolina Gonçalves, André Lopes Neves e Telma Ruas Pereira acompanhadas pelo treinador Albertino Cartaxo Constantino participou no dia 28 de Maio na Piscina Municipal de Torres Novas, estreadas para esta competição, numa Prova de Apuramento de Categorias organizada pela Associação de Natação do Distrito de Santarém, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Torres Novas.
Estiveram presentes 161 nadadores em representação de 15 clubes da região.
Na generalidade todos os nadadores do clube melhoraram as suas prestações desportivas, mas temos que salientar o nadador Pedro Dias que recentemente nadava os 100m mariposa no tempo de 1´51´´ e, nesta prova obteve o tempo de 1´33´´.


Torneio Nacional
de Infantis


Conforme noticiado na edição pas-sada, o Juventude Ouriense foi repre-sentado pela Helena Teodósio, Infantil A, no Torneio Nacional de Patinagem Artística deste escalão, nos dias 27 e 28 no pavilhão da Maia - Porto.
A atleta ouriense, com apenas 8 anos de idade, lá foi mostrar o que de melhor sabe fazer e conquistar assim um honroso 21.º lugar na classificação nacional.
Quanto a mais campeonatos nacio-nais, encontraremos de novo o Juven-tude Ouriense, depois do norte, no extremo sul do país, em Castro Marim, nos dias 17 e 18 de Junho de 2006 a "mana", Campeã Distrital de Cadetes: Carolina Teodósio.


vitória justa

Em tarde de festa para o Atlético e para os seus ade-ptos pela subida de divisão e por terem garantido cedo o primeiro lugar na Série A, a equipa de Ourém joga ago-ra para cumprir calendário.
Mas, este domingo, havia um jogo grande no Campo da Caridade, onde o Vilarense tinha de vencer para manter a luta pelos lugares que dão acesso à subida, ficando à margem da festa do seu clube vizinho.
Cedo se viu que o Vilarense queria ganhar e logo no segun-do minuto, marcou por Gon-çalo num excelente remate.
O Atlético tentou reagir e Pedro Carreira esteve nos pés duas boas oportunidades de golo mas não conseguiu mar-car, primeiro isolado atirou ao lado e na segunda cabeceou à barra após canto apon-tado por João Simões.
O jogo estava vivo e Pedro por duas vezes ameaçou o golo para o Vilarense mas os remates não foram certeiros.
Assistia-se a um grande jo-go de futebol com as jogadas de perigo a rondarem as duas balizas. O grande número de adeptos que se deslocaram ao Campo da Caridade estava a dar por bem empregue o seu tempo e já perto do intervalo, João Simões numa grande jogada individual passou por dois adversários mas atirou por cima da baliza de André.
Ao intervalo vantagem que se aceitava do Vilarense ape-sar de algum equilíbrio entre as duas equipas.
No segundo tempo, é o Atlético que entra melhor ten-tando chegar à igualdade e aos 58 minutos Pedro Carreira isola-se e à segunda, faz o golo do empate após uma jogada de insistência.
O empate também não ser-via de muito ao Vilarense e então a equipa orientada por Mário Ruas tentou ir em busca do segundo golo e conseguiu-o por Carriço num remate fra-co, mas com a bola a entrar no fundo da baliza do Atlético num lance infeliz do guar-dião Fernando.
A vencer por 1-2 em Ourém, o Vilarense começou en-tão a controlar o jogo, nunca deixando de contra atacar, ao invés no Atlético, João Simões tentava levar a sua equipa para a frente, mas qua-se sempre a opção era o pon-tapé para a área adversária com os lances a serem quase sempre ganhos pela defesa contrária.
De livre, já nos descontos, João Simões obriga André a uma grande defesa e na resposta Ruas pela esquerda cru-za, mas Gonçalo perde tempo e força no remate que saiu ao lado.
Vitória justa do Vilarense que no geral foi a melhor equi-pa sobre o terreno de jogo, perante um Atlético que voltou a perder ao fim de 19 jogos e pela primeira vez no seu terreno.
Na próxima e última jornada o Atlético vai continuar a cumprir calendário enquanto que o Vilarense ainda vai ter de trabalhar a sério para conquistar a subida de divisão.
Arbitragem: O Sr. Carlos Nogueira apitou muito, mais do que devia, mas no geral teve actuação positiva.
Melhor em Campo do Atlético: João Simões apesar do cansaço que vem demonstrando nas últimas jornadas, continua a ser o jogador que leva a equipa para a frente e todo o jogo de ataque do Atlético passa pelos seus pés.
Teve perto de marcar, mas errou o alvo por pouco.
Melhor em Campo do Vilarense: Gonçalo esteve endiabrado, quer atacar quer a defender, marcou o primeiro golo do desafio e teve nas melhores jogadas de perigo da sua equipa, está em gran-de forma.


Infantis A
Atlético é campeão distrital


Os Infantis A do Atlético Ouriense sagraram-se no passado sábado Campeões Distritais daquele escalão ao derrotarem na penúltima jornada o Desportivo de Fátima por 4-3, num grande jogo de futebol com emoção e golos.
Quando ainda falta uma jornada para o final, a equipa orientada pelo mister Picoto e pelo mister Litos, está de parabéns pelo seu excelente trabalho na formação destes jovens jogadores que são o futuro do clube.
Estes jovens craques foram homenageados no intervalo do jogo dos seniores, onde foram chamados um a um aplaudidos pelos muitos adeptos presentes no Campo da Caridade. Tiveram ainda oportunidade de receber das mãos de Laranjeiro jogador do União de Leiria a actuar na primeira liga, o troféu correspondente ao feito.
Parabéns a todos os jogadores e equipa técnica por este titulo. Parabéns Atlético.


Que g´anda Espinho!

Ou uma espinha na garganta.
Ou um prego no sapato.
Ou um duro osso que não se foi capaz de roer.
O que quiserem que traduza um tropeção numa caminhada. Que faz doer. Não foi o primeiro e tem de ser o último! Mas o facto é que, à vista da meta, tem efeitos psicológicos complicados… Parece que a colocou, à meta, mais longe quando ela está onde estava. Ali. À mão de semear, como sói dizer-se. Sim, porque a meta não se afastou e, de 5 dos 2 que a alcançarão, o Juventude, que tinha um avanço de 4 pontos sobre a concorrência, pas-sou a ter 3 pontos! Ponto final.
É verdade que se o JO tivesse ganho ao tal Espinho tudo estaria mais fácil. Mas não ganhou. Porquê?
Porque os outros também jogam e apareceram sobre os tacos de mais um pavilhão da nossa inveja muito motivados. Claro!, iam jogar contra os que estavam (e estão!) em primeiro e isso é sempre uma motivação suplementar, além de que, após 3 derrotas seguidas, teria havido "mexidas" lá por casa que lhes puxa-ram pelos brios. E, diga-se!, os de Ourém não estiveram felizes. E nem sempre estiveram bem. Aconteceu. No 33.º jogo, como já acontecera noutros embora em mui-tos mais tenham estado muito bem e/ou felizes.
Os motivados hoquistas da Académica de Espinho não ajudaram nada. Alguns deles salientaram-se pelo anti-jogo. Estavam ali para não deixar jogar. Nem que, para isso, para não deixar jogar, se agarrassem aos idos de Ourém como naquele concurso de dança na televisão que pas-sa a seguir à hora dos jogos e deveria servir para espalhar mágoas. Então o capitão espinhense mais parecia um general-carraça. E os de Ourém não foram capazes de escapar ao abraço e, quando o foram, não estiveram felizes. Em contrapartida, os de Espinho quando estiveram bem foram felizes e quando não estiveram bem, ou quando tiveram de deslaçar o abraço (o tal general-carraça viu-se azul depois de dois muito tardios e inevitáveis amarelos), foram felizes. Acontece e aconteceu. Pronto.
1-0 ao intervalo. Tudo em aberto. Depois, um recomeço desastrado e desastroso: 3-0. Uma recuperação: 3-1, uma esperança que se acendeu a lembrar outras extraordinárias recuperações. Logo novas maneiras de anti-jogar por parte dos espinhosos adversários, como a de cum-prir indicações do banco tea-tralizando lesões para quebrarem o ímpeto oureense. A tal felicidade de uns e infelicidade de outros, e 4-1 e 5-1, com mais um golito tarde e a más horas, do Zé das Botas, para fixar o resultado final: 5-2. Nada fixe!
Olhando para a tabela, con-tabilizados todos os jogos da jornada (e faltando 11 minutos de um jogo entre o Riba de Ave e o Feira, cuja marcação mais parece carta na mão de batoteiros profissionais), a três jornadas do fim há 5 candidatos a 2 lugares de subida à 1.ª divisão. A situa-ção é complicada. Mas o que é indiscutível é que o Juventude Ouriense está em 1.º, com três pontos de avanço e dois jogos em casa, o que é vantagem confortável. Sobre a qual não pode repousar mas que existe… e é confortável.
Agora, neste restinho da recta final, a vantagem de 2 de 3 jogos em casa só existe se todos os de Ourém a quiserem aproveitar. Enchen-do o pavilhão por dentro e por fora (porque não podem caber todos dentro…) e apoian-do a equipa. Como é preciso e ela merece pelo que foi es-ta caminhada até aqui.
Sábado, é com o Feira. Tem de ser uma festa ou uma romaria.

Sem comentários: