17 agosto 2006

Rui Manhoso tomou posse de mais um mandato na Associação de Futebol: “Novos sonhos, a mesma força”

Foi numa sala de conferências do Hotel Corinthia, em Santarém, praticamente esgotada de dirigentes desportivos que Rui Manhoso tomou posse da presidência da direcção da Associação de Futebol por mais quatro anos. A cerimónia decorreu na quinta-feira, dia 10, e contou com as presenças, entre outros, de Amândio Carvalho, vice-presidente da Associação Portuguesa de Futebol, Carlos Silva, da Associação Nacional de Treinadores, Árbitros e Associações de Leiria, Vila Real, Coimbra, Portalegre, Beja e Coimbra, David Catarino, presidente da Câmara Municipal de Ourém e Luís Guedes, Delegado do Instituto de Desporto.
De Tomar, destaque para as presenças, entre outros, de Manuel Graça, presidente do U. Tomar e António Costa Marques, da Escola de Futebol. Vítor Correia, antigo responsável do departamento de futebol do U. Tomar, também esteve presente para ser empossado do cargo de vogal do conselho de arbitragem, que será dirigido por Domingos Tarouco. Já Luís Boavida, que será suplente da direcção, foi um dos ausentes.
"Tal como em 1983, em que assinei o meu primeiro acto de posse, aqui estou hoje! Com novos sonhos, a mesma força, certamente com mais experiência para defender uma das minhas grandes paixões, o futebol amador no nosso distrito", começou por dizer Rui Manhoso no seu discurso. O dirigente destacou o trabalho de Ludgero Mendes, que abandonou o cargo de presidente da assembleia-geral para dar lugar ao antigo governador civil de Santarém, Mário Albuquerque, anunciando que lhe foi proposta a qualidade de sócio de mérito e também o cargo de presidente da comissão da futura sede social.
Rui Manhoso destacou ainda o facto da sua lista ter sido reforçada com novos elementos, dos quais espera "uma mentalidade ousada, reveladora de novas ideias e projectos", salientando, de seguida, a presença de Mário Albuquerque. Reconhecendo as dificuldades vividas pelo futebol amador, realçou o trabalho dos seus dirigentes e reiterou a importância de aproximar os clubes da Associação. "Esta é a casa dos clubes! É aqui que temos de encontrar soluções, mas é necessário que colaborem. Queremos que interajam e participem activamente no nosso quotidiano..."

"Vitória do futebol"
Na hora da despedida, Ludgero Mendes, presidente cessante da assembleia-geral da Associação de Futebol, mostrou-se feliz pelo balanço feito dos últimos 19 anos em que esteve à frente daquele órgão, manifestando, também, um voto de confiança a Rui Manhoso. Sobre a controvérsia do último processo eleitoral defendeu que "tudo resultou numa vitória do futebol distrital". "Há males que vêm por bem. Os clubes sentiram a necessidade de se congregarem no bem comum, isto é, o bem da Associação e do futebol". Crítico, Ludgero Mendes prosseguiu dizendo que "o futebol ganhou porque os clubes souberam defender o futebol. Alguns quiseram luzes da ribalta, mas os clubes responderam dizendo que queiram actores".
Aproximar os clubes da Associação de futebol é o principal objectivo desta direcção. A ideia foi defendida por Rui Manhoso e reiterada primeiro por Amândio Carvalho, da Federação Portuguesa de Futebol, e depois por Mário Albuquerque. O recém-eleito presidente da assembleia-geral defendeu que "a Associação tem de resultar da vontade dos clubes e tem de ser suficientemente forte para representar o futebol distrital". Para isso, acrescenta, "é preciso haver confiança neste projecto". Defensor da descentralização de reuniões "para conhecer melhor as realidades locais", Mário Albuquerque lembrou a necessidade de construir uma sede nova, para "promover debates de forma mais digna".
André Baptista,
jornalista d’"O Templário"

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