22 fevereiro 2007

Santa Casa da Misericórdia de portas abertas


A Sana Casa está aberta há um mês e pretende ser “um marco no desenvolvimento social local e por isso aceitou o desafio de acolher aqueles que poucos recebem, aqueles que por infortúnio, perderam a sua autonomia para realizarem as mais básicas tarefas de vida e, por isso, dependem de outros para subsistirem” escreve a Provedoria, no boletim.
Para concretizar este desafio, a Misericórdia de Fátima-Ourém está ciente que é necessário “mais e melhor preparação dos recursos humanos, um esforço financeiro mais exigente, impõe a cooperação de outras entidades e revindica uma participação familiar regular”, pode ler-se no boletim “A Folha” cujo primeiro número saiu a 17 de Fevereiro.
Actualmente esta instituição tem a sua acção nas valências de lar e de apoio domiciliário, no primeiro caso tem capacidade para 26 pessoas, sendo o apoio aos idosos nas suas casas restrito, nesta fase aos utentes da freguesia, funcionando 24 h por dia.
A estes são prestados cuidados pessoais, tratamento de roupas, cuidados de saúde, apoio psico-social, levadas as refeições e feito acompanhamento ao exterior
Além dos diversos ateliers em que participam, a Santa Casa disponibiliza actividades de exercício físico que decorrem das 15h às 16h, na Casa do Povo de Fátima.
Durante a inauguração oficial da Santa Casa foi referida a importância dos idosos usufruírem no lar de conforto, carinho, atenção.
Solidariedade
O presidente da Câmara anunciou estar a trabalhar num projecto de apoio às missões de países dos PALOP’s que ainda vai nascer. “Em Fátima não vamos resolver o problema de África” mas o apoio permitirá ajudar estas populações mais pobres.
“Já temos projecto de estatutos” referiu o autarca salientando que o objectivo é mobilizar as pessoas à solidariedade já que “temos obrigação de mandar alguma coisa da nossa mesa para a dos outros”.
O autarca apontou ainda a possibilidade desta Santa Casa vir a ser um parceiro na gestão da Obra do frei Gil, no Olival. O desafio – salientou – coloca-se devido à necessidade de surgirem problemas que é preciso resolver e o facto da direcção se encontrar longe, na Mira.
David Catarino reforçou a importância da solidariedade e do ensino, vocações que podem coabitar nesta cidade-santuário.

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