29 junho 2007

As festas em balanço

As festas da cidade foram analisadas na reunião da Assembleia Municipal que se realizou logo a seguir. E, dependendo da perspectiva, elas foram vistas de modo bem diferente. Enquanto a bancada social-democrata enaltecia a «excelente organização», as «inúmeras actividades que decorreram simultaneamente em vários locais» e a «grande capacidade de coordenação», os socialistas viram a coisa de outra maneira. Joana Figueiredo (PS) parece não se ter se ter enternecido como Natália Nunes (PSD) com largadas de pombos ou hastear de bandeiras, mas esteve atenta à fraca adesão da população. A deputada socialista não entende a razão para «sacrificar os expositores com pagamentos de 300 euros, quando as festas são e devem ser motivo de mostra cultural e gastronómica do concelho» assim como não entende porque é que «o artesanato é taxado com pagamentos de 80 e 100 euros». Por isso questiona quem contabiliza as receitas. Mas os socialistas também querem saber qual o «critério que presidiu à selecção dos expositores, designadamente de bijutarias, guloseimas e produtos regionais de outras zonas do país, sem que os nossos tenham sido envolvidos». Mas não são apenas estas as situações colocadas na AM. Joana Figueiredo pergunta «quem encomendou sardinhas para 50 pessoas quando foram tantos os convidados» queixando-se ainda da dispersão de horários e programas, considerando, face a tudo isto, que este ano «se regrediu num caminho que julgávamos estar a consolidar-se» pelo que deixa o desejo de que, no próximo ano, «alguma eventos inaugurativos, motivem o executivo para um trabalho mais cuidado e que enobreça a nossa terra».

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