Furtos: Audiência serve para avaliar futuro de menor

De camisola verde, calças de ganga largas, à saída havia de colocar o boné com as cores preta e branca, o jovem manteve-se quase sempre de cabeça baixa enquanto durou a segunda sessão. Apenas mais no final, se voltou uma ou duas vezes para trás.
Agora tem 15 anos e o processo é educativo. Mas, os furtos reportam-se a 2007. Diogo, assim se chama o menor, é acusado de se ter introduzido em casas e estabelecimentos comerciais e daí ter furtado dinheiro.
Em dois casos, as testemunhas disseram ao colectivo de juízes, na sessão de 15 de Fevereiro, que chegaram a falar com o jovem e a questioná-lo sobre a sua presença no interior da residência. Num dos casos, a testemunha, uma senhora, chegou mesmo a agarrá-lo e a fechá-lo à chave numa divisão da casa. No entanto, este acabou por fugir.

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