“É com emoção que venho à Fátima em peregrinação de agradecimento à Virgem Santíssima pela vida que me dá para continuar a servir o meu povo e a humanidade”, escreveu o presidente de Timor Leste, no livro de honra do Santuário. Ramos Horta veio agradecer a protecção que Maria lhe concedeu por ocasião do atentado de que foi alvo no dia 11 de Fevereiro deste ano. O prémio Nobel da Paz veio acompanhado do bispo Ximenes Belo e teve à sua espera um grupo de jovens timorenses a residir em Fátima que, cantou para toda a comitiva. Na altura, o reitor do Santuário, monsenhor Luciano Guerra salientou que “nós acompanhámos com muita emoção e oração tudo o que lhe aconteceu e damos graças a Deus porque pôde restabelecer-se plenamente”. Sobre o líder timorense, afirmou o reitor: “Conhecemos os esforços que ele fez, de embaixada em embaixada até às Nações Unidas, para que todos pudessem compreender o que acontecia em Timor, acompanhámos a independência, acompanhámos a atribuição do Prémio (Nobel da Paz)” e expressou o desejo que “a sua missão possa realizar-se como sempre sonhou”. Ximenes Belo veio a Fátima, em gesto de solidariedade para com Ramos Horta e também de uma gesto de oração “para que Nossa Senhora o proteja, para que continue a sua missão de paz”.
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