Cortes de energia

Os «sucessivos cortes no abastecimento de energia eléctrica em variadas zonas do concelho», foi assunto levado à reunião de sexta-feira da AM, pelo deputado Mário João.
Recordou os anos 80 e 90, «até à construção da subestação de Ourém, quando eram aterradores os invernos ou dias mais chuvosos de qualquer época do ano». Diz o deputado que então «eram muitas as avarias, as linhas de má qualidade» mas diz que existia um esforço da concessionária para colmatar os problemas. Porém, considera que «hoje estamos de volta a essa época» apontando o último mês como exemplo, em que, por várias vezes, a cidade de Ourém ficou sem luz por duas a três horas consecutivas o que, frequentemente, tem vindo a originar avarias em aparelhos eléctricos e, sobretudo, material informático.
Mas, diz, o mais grave, é a demora em aparecer alguém para fazer as reparações. «Antes a EDP tinha nomes, tinha rostos e sabíamos onde bater numa altura crítica». Hoje «ligamos para um número impessoal que prevê a reparação dentro de 30 minutos» ou nem sequer se consegue ligação.
Por isso o deputado quer saber «de onde vêm para arranjar as avarias?» embora considere que isso não seria importante se os problemas se resolvessem com celeridade.
Po isso, e porque «a EDP não é mais que uma concessionária da Câmara» propõe que seja enviado um comunicado à EDP «manifestando o desagrado da Assembleia Municipal perante este voltar a tempos idos, de escuridão e falta de qualidade do serviço». Ao mesmo tempo, Mário João deixa o pedido à Câmara para que «procure ter um contacto directo com alguém responsável da EDP, uma vez que todos nós sabemos como funciona o atendimento em dia de avarias».