29 junho 2006

No rescaldo das Festas



Na inauguração das tasquinhas, na passada sexta-feira, o presidente da Câmara reconheceu a necessidade de rever o formato da parte expositiva nas festas, visto que estas se iniciam, actualmente, já depois de terem decorrido as cerimónias oficiais, sendo desejável que as coisas aconteçam em simultâneo. Catarino destacou ainda a presença de um responsável da Deco enquanto informava a instalação desta associação de defesa do consumidor no Centro de Negócios de Ourém.
À presidente da Assembleia Municipal, Deolinda Simões, coube fazer o apelo à participação popular nas festas como forma de motivar quem organiza mas também os expositores e as colectividades que ali servem refeições, animando o espaço.
Pinturas e balões
De entre os expositores presentes, salientamos este ano a presença de muitos artesãos vindos de fora do concelho, incluindo um stand do Brasil.
O nosso destaque vai para o «Cantinho Mágico». Um espaço que fez as alegrias dos mais pequenos e, por isso mesmo, o mais concorrido durante o certame. Rogério Faria e Lídia Vieira são primos. Ele tem uma empresa de animação, a «Galito Animação»; ela abriu, há pouco tempo, uma loja em Fátima, de decoração infantil, o «Cantinho Mágico» que incide especialmente em pintura de móveis. Ali, pintava as caras dos pequenotes enquanto o primo oferecia balões modelados. Um verdadeiro sucesso junto das crianças que faziam fila junto ao stand.
Concertos
Dizia o presidente da Câmara na abertura oficial das tasquinhas e exposição que os concertos haviam sido pensados para corresponder ao gosto dos diferentes públicos. De facto foi um pouco assim. No primeiro dia, sexta-feira, a banda BOSS AC destinou-se especialmente aos mais novos. O som demasiado alto acabou por afugentar alguns «heróis» menos jovens mas permitiu à rapaziada mandar uns saltos e uns gritos «à maneira». Já mais calmo, o sábado contou com os Santos e Pecadores que animaram, sobretudo com os temas mais conhecidos. O concerto de domingo trouxe Toy e acabou por constituir um momento bastante agradável para o público presente que acorreu em muito menos número que nos dias anteriores. Porém, e apesar do frio, a verdade é que até os mais reticentes a este tipo de música acabaram por gostar, em particular de temas que se popularizaram através da novela «Olhos de Água» mas também de algumas canções «velhinhas» que se imortalizaram quer na panorâmica da música nacional quer internacional. Para além disso aquela característica própria do Toy, a que já aludimos em edições anteriores, que o leva ao improviso em palco, trocando a letra original das suas cantigas por versos onde surge o nome de Ourém, acaba por animar a audiência, dando um colorido diferente aos espectáculos. Goste-se ou não do tipo de música, há que reconhecer esse mérito e perceber que face ao objectivo apresentado por Catarino, os espectáculos acabaram por cumprir.

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