Depois da notícia em que demos conta da reestruturação das urgências hospitalares nos Hospitais do Médio Tejo, a Câmara de Ourém tomou a posição de que deu conhecimento na última reunião da Assembleia Municipal.
Nos considerandos iniciais, sob proposta do presidente da autarquia, refere-se que «Ourém é, em termos populacionais, o segundo maior do distrito de Santarém» e «em termos de articulação com a unidade administrativa de que faz parte para efeitos dos diversos serviços públicos, o concelho está prejudicado pelas difíceis acessibilidades»; sendo «esta situação particularmente gravosa no que diz respeito aos serviços de saúde». Aliás, refere-se que «importa referir o facto de ser o único dos maiores concelhos do distrito que não dispõe de unidade hospitalar».
Considera a Câmara de Ourém que «os acessos às unidades de Tomar e Torres Novas são difíceis e morosos e a deslocação para Abrantes é uma completa irracionalidade». Por isso, defende que «o hospital de Santo André, em Leiria, é o que melhor serve o concelho de Ourém, apesar das acessibilidades serem desfavoráveis a partir da sede do concelho».
Por isso, «analisada a proposta da rede de serviços de urgências e os propósitos dela constantes», é entendimento da autarquia que «a mesma agravará os já deficientes cuidados de saúde do concelho de Ourém».
Assim, defendem que «o serviço de Atendimento Permanente deverá manter-se» e sugerem que «o seu funcionamento seja entregue ao sector privado, para que o mesmo não continue a prejudicar gravemente o funcionamento do Centro de Saúde».
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