Duas mulheres deverão ser acusadas no caso dos queijos com brucelose vendidos em diversos mercados. A Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE) está a investigar o caso, através da Delegação Regional do Centro, deverá propor ao Ministério Público que acuse as duas mulheres, adianta o Correio da Manhã.
O veterinário municipal da Batalha, José Eusébio adianta que a "a dona do rebanho com brucelose sabia que os animais estavam doentes" , continuando a produzir queijos que foram vendidos e acabaram por contaminar quem os consumiu.
A exploração situa-se na zona de Fátima, concelho de Ourém, e as 110 cabras e 10 ovelhas do rebanho já foram abatidas. A mulher produzia queijo fresco sem pasteurização, o que é ilegal, e não tinha licença do Ministério da Agricultura para exercer a actividade.
Os queijos contaminados foram vendidos nos mercados de Leiria, Marinha Grande, Ourém e Batalha. E foram-no por uma outra produtora e vendedora residente em São Mamede, Batalha que, por insuficiência de queijos, os comprou a esta produtora de Fátima.
Também não tinha licença do Ministério da Agricultura e foi uma das pessoas a contrair brucelose. Além dos danos para a saúde, José Eusébio lembra que o surto de Julho "foi um prejuízo para a economia local, porque os consumidores têm medo de comprar". Foram contaminadas 60 pessoas, que apresentavam febre e dores musculares. Dez foram hospitalizadas.
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