É "natural" o valor apurado, na contabilidade referente ao ano de 2005, considera o bispo da diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto.
Aos jornalistas, no final da peregrinação internacional aniversária de 13 de Julho, a que presidiu pela primeira vez como bispo diocesano, o prelado desvalorizou o saldo negativo de 3,7 milhões de euros.
"Não é nada catastrófico", afirmou. Este valor fica a dever-se ao grande investimento efectuado, durante o último ano, nas obras da igreja da Santíssima Trindade cujo custo está estimado em 55 milhões de euros. O total dos investimentos é de 12,4 milhões de euros.
Quanto a receitas, o Santuário de Fátima registou a entrada de 9,3 milhões de euros em ofertas, mais 127.874 euros que em 2004. As outras receitas também sobem de quase 3,1 milhões de euros para 4,5 milhões de euros. As actividades comerciais renderam ao Santuário 1.065.953 euros.
Mas, no total os proveitos do serviço de administração diminuem, em relação ao ano anterior e, fixam-se nos 15.633.097 euros. No ano de 2005 houve mais proveitos do Serviço de Pastoral Litúrgica ( 51.990 euros), do Serviço de peregrinos (133.662 euros) e do serviço de doentes (14.663 euros). Mas na contabilidade geral, os proveitos atingem 17,2 milhões de euros ficando atrás dos 19 milhões de euros registados nas contas de 2004.
Quanto a custos, eles são de 8,5 milhões de euros, a maior parte respeitantes ao serviço de administração e ao alojamento de peregrinos.
Com a assinatura da Concordata, o Santuário passou a pagar impostos sobre os lucros de actividades comerciais, para as quais contribuem três casas de alojamento, duas livrarias e duas lojas de artigos religiosos.
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