12 outubro 2006

Atlético cedeu na casa do líder

O Atlético deslocou-se a Torres Novas, mesmo saben-do das dificuldades que ia encontrar, havia a confiança de fazer um bom resultado no terreno do líder.
E foi mesmo da equipa de Ourém a primeira oportu-nidade de golo, aos 8 minu-tos com Ricky isolado a fazer um "chapéu" a Galrinho mas o defesa Sudesh alivia evi-tando o golo do Atlético.
Os pupilos de Francisco Mendes queriam mostrar que não vinham para faci-litar, mas aos 16 minutos so-frem o primeiro golo por Mário Nélson, a passe de Bass que aproveitou um de-sentendimento de Ricardo Ferreira e Fernando. Mário Nélson parecia estar em posição de fora de jogo, no entanto assim não entendeu a equipa de arbitragem que validou o golo.
O Atlético tenta reagir e aos 25 minutos, Dino isola-do, perante a saída de Galri-nho, atira ao lado falhando o empate.
Quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que acon-teceu 6 minutos depois na marcação de um livre apon-tado por Mário Nélson. O de-fesa Paulo Nuno aparece na pequena área, antecipando-se a Fernando e fez o 2-0 pa-ra a equipa torrejana. Neste lance o guardião ouriense Fernando, não ficou isento de culpas.
A vencer por duas bolas, a equipa de Torres Novas só teve que controlar o resul-tado e até ao intervalo man-teve o Atlético longe da sua área.
No segundo tempo o Ou-riense entrou melhor, com as alterações efectuadas e Ri-cky por duas vezes levou o perigo à baliza adversária, mas Galrinho esteve sempre bem a evitar o golo da equi-pa da cidade de Ourém.
Nesta altura do jogo era o Torres Novas que apostava no contra-ataque, oferecen-do a iniciativa do jogo ao seu adversário. E foi numa joga-da bem delineada de contra-ataque que Mário Nélson es-teve muito perto de marcar o terceiro, mas o remate saiu fraco e ao lado.
Já em período de descon-tos, os donos da casa alar-garam o marcador para 3-0 aproveitando o balancea-mento ofensivo do Atlético. O autor do golo foi o sene-galês Bass, que isolado pe-rante Fernando, fez um "chapéu" e fixou o resultado final.
Nada a dizer da vitória do Torres Novas, ficando a sen-sação que o Atlético podia ter feito muito mais.
A arbitragem do Sr. Marco Francisco ficou manchada por dois lances: a dúvida no primeiro golo, Mário Nélson na altura do passe, parece estar adiantado em relação à defesa e na expulsão a Su-desh que numa falta normal, viu a cartolina vermelha.


Subida de forma não evita derrota

Foi com alguma surpresa que se iniciou o jogo com total domínio do Vilarense, que até ao golo do Chamusca, aos 18 minutos, desfrutou de três boas ocasiões de marcar.
Foi o melhor Vilarense desta época. Depois do golo, a equipa da casa subiu de rendimento e dominou até ao final do primeiro tempo, tendo Alex bisado aos 35 de penalti.
Na segunda parte o Vilarense foi para cima da equipa local, mas não conseguiu melhor que um golo aos 83 minutos, remetendo os donos do terreno para o seu meio campo até final do encontro.
Pensamos que mesmo com uma derrota, se começou a ver um Vilarense mais consistente e a fazer antever no próximo domingo uma grande partida frente ao líder, em Vilar dos Prazeres.
Boa arbitragem.

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