15 março 2007

Alunos têm recreio para brincar


"Brincar é fixe", a frase consta da capa que contem uma carta que os meninos de uma turma da EB1 de Ourém entregaram ao presidente da Câmara, aquando da inauguração do novo espaço de jogos daquela escola, a 22 de Fevereiro.
Os 357 alunos têm agora um "caminho aventura" para percorrer podendo assim brincar em seis equipamentos que vão desde o balancé, espaldares, escorrega e molas.
O objectivo foi dispor os equipamentos de forma a permitir que o maior número de alunos possa brincar em simultâneo, explicou Conceição Prata, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de escolas Oureana.
A estes equipamentos juntam-se ainda a colocação de balizas e de cestos de basket no campo, além da rede para impedir que as bolas venham parar à rua. Trata-se de material amovível que, segundo a professora pode ser retirado para outro local.
Até agora, salienta Conceição Prata, os meninos "não tinham nada para brincar".
Tudo o que agora está colocado no recreio "foi pedido há muito tempo" mas "sempre houve entraves porque o espaço iria ser intervencionado", refere ainda.
Contas feitas foram gastos dez mil euros, metade dos quais subsidiados pela autarquia. O restante foi custeado pelo Agrupamento de escolas, que contribuiu com uma verba de mil euros; Associação de pais desta e APDAF. O dinheiro necessário foi conseguido com recurso a actividades de angariação de fundos. "Claro que sem esta parceria, nada teria sido possível", defende Célia Braçal, presidente da Associação de pais.
Esta mãe considera que este recreio "fazia falta", manifestando a sua satisfação por, "com o esforço de todos", ter sido concretizado.
Algumas crianças aproveitaram a presença do presidente da Câmara para lhe pedir um outro tipo de pavimento no chão, já que alguns colegas acabaram por se magoar, em quedas, poucos dias depois de ter sido colocados no recreio.
David Catarino registou o pedido ainda que sem concordar por defender a necessidade de terem um sitio para brincar em liberdade, ainda que com quedas mas "em segurança".
Para aproveitar o espaço e o desnível existente, no espaço junto às actuais instalações da APDAF para construção de um edifício escolar para com salas, refeitório e cantina para fazer face às necessidades. O projecto está, segundo Catarino, em fase avançada sendo uma das "prioridades para esta zona" mas ainda não há data definida para lançamento da primeira pedra. A aprovação da carta escolar bem como a necessidade de proporcionar condições ao número de alunos que tem vindo a subir, em Ourém, torna-o uma "prioridade".

Sem comentários: