Trinta crianças e seis funcionárias da creche do Apajefátima foram medicadas com profilaxia preventiva perante a suspeita, não confirmada, de um caso de meningite meningocócita, a 5 de Março.
Ao Notícias de Ourém, o delegado de saúde, José Martins adiantou que um especialista em pediatria do hospital de Leiria o avisou da suspeita de meningite de uma criança de cinco meses, hospitalizada com um quadro clínico de febre ainda que não muito alto. Só depois da punção lombar, se soube que "tinha aparecido células que indicava meningite a bactérias". A certeza sobre a confirmação ou não confirmação já deve ter chegado depois do fecho desta edição.
No entanto, perante a suspeita, o delegado de saúde actuou como se o quadro pior se pudesse concretizar. Assim, uma equipa médica dirigiu-se à creche onde todas as crianças foram consultadas e todas iniciaram uma profilaxia preventiva bem como as funcionárias da mesma. Também a família foi aconselhada a fazer o mesmo tratamento. A profilaxia iniciada às 13h de segunda-feira terminou na madrugada de quarta-feira.
Joaquim Martins salienta que, devido ao facto de se tratarem de crianças de tenra idade e de terem um contacto físico próximo umas com as outras, causava uma preocupação maior o que levou a este tratamento preventivo.
No entanto, adianta, "o risco de aparecer um novo caso é baixo e, depois da profilaxia é quase nulo".
Para sossegar os pais e acalmá-los, respondendo a todas as questões levantadas, esteve o delegado de saúde, numa reunião com os encarregados de educação ao final do dia.
De qualquer modo, este responsável aconselha os pais destas crianças a estarem atentas ao seu estado de saúde por um período de dez dias. Em caso de sintoma febril e num quadro clínico que indique prostração por parte das crianças, os pais devem deslocar-se à urgência e alertar o médico para esta situação.
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