04 abril 2007
Maxieira: Festival de concertinas para angariar fundos para obras da torre da capela
Oitenta tocadores animaram a tarde de sábado, do primeiro festival de concertinas realizado a 31 de Março, na Maxieira. A estes juntou-se um grupo de tocadores do concelho e região que animaram a tarde de domingo. Tanto a tarde de sábado como a tarde de domingo acabaram por se transformar em tardes de bailarico para os moradores e visitantes.
Já é habitual que por esta altura se realiza o almoço de chícharos e na Maxieira, ao domingo. Este ano, o almoço foi transformado numa iniciativa de fim-de-semana para angariar fundos para a torre da capela. O objectivo, adiantou o juiz da comissão da capela, Luís Pires, é fazer obras na torre que sustenta o conjunto de seis sinos instalados na pequena capela desde 2006.
Além do almoço, que juntou no sábado, 170 pessoas ao almoço, durante o fim-de-semana houve ainda tasquinhas com serviço de bar e petiscos bem como venda de alguns produtos.
Luís Pires pretende colmatar a “falta de motivação das pessoas da terra”. Ou seja, há “falta de hábito de iniciativas” deste tipo, revela. È “uma terra um pouco parada. Precisa de ser movimentada”, diz.
Mas a população – salvaguarda – reage bem quando lhe é pedido o seu contributo. Exemplo disso – assinala – Luís Pires foi quando foram cantadas as Janeiras.
E “se esta comissão continuar”, iniciativas deste género realizar-se-ão no futuro. Em Dezembro, como habitualmente, muda a comissão de festas e, este grupo pode continuar a trabalhar.
Em causa está o projecto para a torre da capela. “Se a candidatura não estiver concluída, queremos acabar as obras”, revela. Para este projecto, a comissão vai apresentar uma candidatura à CCDRLVT– Centro de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, para beneficiar de fundos. O objectivo é construir uma “torre maior para embelezar”.
O interior também deverá sofrer obras de remodelação e de restauro, estando o arquitecto José Carlos Gonçalves a elaborar um projecto para que este possa ser aprovado pela população. Certo é que, defende Luís Pires, “só se faz a obra com o acordo da população”. Mais do que uma obra feita por uma comissão, o que este grupo de trabalho pretende é elaborar um plano que depois vá sendo concretizado de forma faseada.
Quanto a projectos, a Comissão da capela da Maxieira pretende adquirir as casas que se encontram entre o salão e a capela. O objectivo é arrasá-las para poder “embelezar o centro da terra”. Luís Pires revela que já reuniram com a autarquia municipal sobre esta matéria mas “ainda não há apoio”. Também à Junta de Freguesia e o Santuário de Fátima foram pedidos apoios, revela o responsável.
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