22 junho 2007

Depois de Janeiro pai... Janeiro filho

Até à semana passada assistiu-se a algum apaziguamento nas questões que levaram à renúncia dos órgãos autárquicos da freguesia da Ribeira do Fárrio. Tudo parecia apontar para a existência de uma listra de independentes, encabeçada por Filipe Janeiro.
Porém, art.º 1º da Lei 46/2005 de 29 Agosto, que limita a 3, os mandatos dos presidentes executivos das autarquias locais , no seu nº 3, é claro, dizendo que «no caso de renúncia ao mandato, os titulares dos órgãos referidos nos números anteriores não podem candidatar-se nas eleições imediatas nem nas que se realizem no quadriénio imediatamente subsequente à renúncia». Isto quer dizer que os elementos dos órgãos acabados de demitir, não podem recandidatar-se, nem agora nem nas eleições autárquicas que decorreram daqui a dois anos. Tudo levaria pois a acreditar que os partidos se iriam movimentar no sentido da formação de listas. Mas não é bem assim. Um familiar, ao que o NO apurou, um filho, de Filipe Janeiro irá encabeçar uma lista de independentes e o PSD já fez saber que não apresentará lista. Ao NO, Vítor Frazão disse que tal sucedia por «respeito e consideração para com o trabalho desenvolvido por Filipe Janeiro», anunciando ainda que, na próxima semana, o partido emitirá um comunicado explicando as razões porque não apresenta lista.
Também por parte do PS, aquando do fecho desta edição, havia ainda dúvidas sobre formar ou não lista. A decisão final deverá ser tomada hoje, sexta-feira, à noite. Mas os responsáveis locais do partido vão dizendo que se tratade uma lista independente que até leva elementos do PS... por isso pode bem acontecer que apenas haja uma lista a concorrer às intercalares da freguesia da Ribeira do Fárrio

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