06 fevereiro 2009

«Igreja portuguesa não tem projecto cultural»

«Só uma Igreja sem estratégia pastoral, como a portuguesa, é que não valoriza a arte», afirmou D. Carlos Azevedo durante as ‘Tertúlias do museu’, a 30 de Janeiro, no Museu de Arte Sacra, em Fátima. O prelado, que falava sobre ‘Património artístico e cultural da Igreja’ considerou que «já é tempo da Igreja se preocupar mais com o património». O património pode e deve ser usado, aconselhou, para a catequese e para evangelização.
«Se houvesse projecto cultural, concerteza que os arquivos não eram o ‘parente pobre’, e o estado a que chega o património artístico, não chegaria lá», apontou o presidente da Comissão episcopal da Pastoral social.
No Patriarcado de Lisboa «o arquivo tem andado com muita velocidade, mais do que seria de esperar, mas graças ao trabalho dos voluntários». O bispo auxiliar de Lisboa apontou a importância do mecenato para se poder concretizar o tratamento de arquivos, apontando como o exemplo o arquivo do cardeal Cerejeira que, «começa a ser tratado informaticamente».
As bibliotecas e arquivos são o «parente pobre» a que não ajuda a «mentalidade de alguns padres» que «ainda querem um padre à frente dos arquivos» quando o trabalho pode ser feito por leigos formados, defendeu o bispo.


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