08 junho 2007

Escola «comvida»



O Agrupamento de Escolas de Caxarias realizou entre os dias 29 de Maio e 4 de Junho, a sua primeira semana de Prevenção e Cultura.
Congregando numa semana muitas das actividades que iam decorrendo ao longo do ano, o agrupamento levou à sua sede, na escola E.B. 2,3 de Caxarias, perto de mil alunos, orientados por uma centena de professores e auxiliares educativos.
Embora as actividades tenham decorrido em vários dias, elas tiveram o seu ponto alto na sexta-feira, dia da Criança.
Durante a manhã, os alunos do agrupamento encheram por completo as bancadas do campo para assistirem a demonstrações da GNR com equipas com cavalos e com cães, que fizeram as delícias dos meninos.
Foi também durante esta manhã que decorreu a cerimónia oficial de inauguração destas actividades, embora na prática elas se tenham iniciado antes.
A esta cerimónia estiveram presentes, o Governador Civil do distrito, a chefe de Gabinete do presidente da Câmara em representação deste, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Caxarias, Urqueira e Casal dos Bernardos.
Ramiro Arquimedes, presidente do Agrupamento, fez a apresentação dos convidados, bem como das actividades. Nos vários agradecimentos destacou a oferta do espectáculo de magia por parte do Governo Civil de Santarém.
A presidente da Junta de Freguesia de Caxarias referiu a importância de «aprender, brincando» e destacou o trabalho desenvolvido pelo agrupamento envolvendo a autarquia e as famílias dos alunos.
Ângela Marques, representação da Câmara de Ourém recordou os motivos porque se comemora, desde 1950, um dia da Criança. Explicou às crianças ali presentes que este dia nasceu «para lembrar as crianças que não tema as mesmas oportunidades» e cujos direitos são tantas vezes ignorados.
«É muito bom ser criança», afirmou o Governador Civil do distrito. Mas para Paulo Fonseca importante é também «querer aprender para se tornarem, amanhã, mulheres e homens melhores do que nós».
Formação integral
Para o presidente do Agrupamento, os objectivos destas realizações prendem-se com a formação integral e cultural que a escola defende. «Tudo faz parte de uma filosofia, de um projecto educativo». Também esta filosofia que faz com que «todos os trabalhadores do Agrupamento, docentes ou não, participem nestas actividades». Isto porque, defende Ramiro Arquimedes, «uma iniciativa destas necessita do empenho de todos», mas, por outro lado, considera, «é importante que todos possam testemunhar o fruto do trabalho que desenvolvem, aquilo que oferecem e que é a aposta de todos».
A parte da tarde, na sexta-feira, contou com um simulacro de acidente, contando a escola com a participação dos bombeiros de Caxarias. Este não foi aliás, o único simulacro, já no dia anterior havia sido feito um evacuamento da escola. Daí que o presidente do Agrupamento não deixe de salientar o apoio recebido quer pelos bombeiros da terra quer pela GNR, já quer uma força quer a outra, apoiaram estas iniciativas desde a primeira hora. Aliás, afirma, que foi o acarinhar da iniciativa por parte destas forças e do Governo Civil que motivaram o alargamento das actividades. Isto porque inicialmente pretendeu-se apenas aliar o Dia da Criança à obrigatoriedade anual de fazer um simulacro já que a escola tem já aprovado o seu Plano de Prevenção. A isto juntaram-se as comemorações do dia do Agrupamento, tendo resultado num conjunto de actividades que se pretende venham a repetir-se em anos vindouros.
Isto porque, insiste o presidente do Agrupamento, «a formação integral do indivíduo tornou-se vital». Defende a necessidade de «formar cidadãos prontos para os desafios da mais diversa natureza que vão surgindo ao longo das suas vidas».
Mas muitas outras actividades decorreram nestes dias. Ainda na sexta-feira pudemos assistir a uma das sessões de marionetas, para os mais pequenotes do Agrupamento, apresentada pelo enfermeiro Eduardo Santos que contou a história do dentinho onde, a brincar e em perfeita interacção com os pequenitos que participavam activamente, ora respondendo a questões ora denunciando situações incorrectas, foi defendendo a necessidade e a importância da higiene oral alertando para os perigos que advém da falta desta.
Enquanto assistíamos a estas actividades, outras iam decorrendo: magia oferecida pelo Governo Civil, várias exposições de trabalhos de alunos, um stand de alimentação biológica onde não faltava um forno solar, um atelier de arte, onde cada um desafiava a sua própria criatividade, em especial pintando os próprios bonés, grupos de dança, etc.
Para sábado estava agendado rastreio cardiovascular gratuito e para a comunidade em geral estavam marcados colóquios, à noite, sobre prevenção e saúde.

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