06 julho 2006

Assembleia a meio gás

Por momentos temeu-se falta de quórum na reunião da AM da passada sexta-feira. Mas aos poucos os deputados municipais lá foram chegando. Até o presidente da Câmara chegou atrasado. Na sua habitual informação, David Catarino começou por referir o trabalho que a Câmara está a desenvolver no sentido de que todas as actividades de enriquecimento curricular possam funcionar já no próximo ano. Ainda na educação o presidente informou que foram já celebrados protocolos com algumas IPSS para o fornecimento de refeições às crianças do 1º ciclo.
O Pavilhão Municipal e o hóquei
António Gameiro (PS) quis saber em que pé estavam as negociações com o Juventude Ouriense com vista à remodelação do Pavilhão Municipal, tendo em conta a subida do clube à 1ª Divisão Nacional.
Recordando o discurso do presidente no dia da cidade, Gameiro concordou com a afirmação de que «a Câmara não joga hóquei». Mas, rematou, «também não joga golfe…».
No mesmo tom, Catarino responde que Gameiro acabara de lhe apresentar um argumento para avançar com o campo de golpe: «se já tínhamos construído um pavilhão para hóquei, porque não criar um espaço para golfe?»
E continua o presidente da Câmara: «o pavilhão é da Câmara, os próprios jogadores dizem gostar muito dele. Está a ser feito um estudo por um colaborador do JO. Logo que o tenhamos, iremos conseguir financiar as obras que deverão ser de ampliação para o lado do parque de estacionamento». Estas obras, explica, deverão acontecer por via de um protocolo a celebrar com o clube. Entretanto «o pavilhão do Pinheiro tem financiamento aprovado e falta pouco para a conclusão das obras», pelo que este poderá ser utilizado, «se necessário, para os primeiros jogos».
O Giro
Desta vez foi a bancada do PP que levou o assunto à AM. Querem saber quais os encargos trazidos para o município com o autocarro e o número de passageiros que o tem utilizado.
Catarino voltou a referir-se a este transporte como ajuda para fazer face à privação dos lugares de estacionamento que existiam por trás do edifício dos Paços do Concelho. A mesma preocupação que levou à improvisação de um parque de estacionamento em frente ao centro de saúde, também este desaproveitado. Catarino diz que «parece que não foi preciso nem parque nem transporte, porque as pessoas arranjaram alternativas».
E para responder às questões que tem sido levantadas em torno desta situação, recorda a história do velho, do rapaz e do burro, para dizer que «desta vez metemos o burro no bolso e fica assim».

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