Sobre a requalificação

Avenida D. José Alves Correia da Silva
A requalificação da avenida D. José Alves Correia da Silva tem como objectivo criar uma alameda consonante em qualidade com o túnel a construir e, à semelhança do que se realizou com o UrbCom, dar primazia ao trânsito pedonal. Nesse sentido, o eixo da avenida será deslocado para sul cerca de 7,5 metros, passando a actual fila de plátanos do lado sul para eixo da via. A avenida, que manterá os dois sentidos de trânsito, terá faixas rodoviárias com largura de 4,5 metros e será acompanhada por uma faixa de estacionamento. Um separador central reforçará a concepção de alameda da avenida. Todos os equipamentos urbanos serão actualizados e os espaços verdes requalificados.
No entanto, a requalificação da avenida D. José Alves Correia da Silva, que reduzirá a sua capacidade de escoar trânsito automóvel, terá que ser acompanhada da beneficiação da avenida Papa João XXIII, que passando a ter duas faixas de rodagem em cada sentido, ligará as rotundas norte e sul de forma mais célere, tornando-se alternativa à avenida D. José Alves Correia da Silva. Esta obra é da responsabilidade da Estradas de Portugal.
Estas intervenções desenrolar-se-ão numa área de 14 hectares.
Passagem desnivelada
A passagem desnivelada, a construir no prolongamento da igreja da Santíssima Trindade, é uma obra que se pretende atinja uma dupla vertente. Se, por um lado, o túnel irá permitir um espaço de continuidade no recinto religioso que até aqui era interrompido pela avenida, por outro, irá permitir uma maior fluidez no tráfego automóvel, evitando, por exemplo, a travessia de peões entre o Centro Pastoral Paulo VI e o recinto.
A passagem desnivelada tomará forma na rocha natural que existe no actual subsolo. O topo do túnel será coberto por uma laje apoiada em micro estacas e em pilares na sua lateral. O túnel será composto por faixas de rodagem de 3,5 metros para cada sentido, ladeadas por uma faixa com 1,5 metros, que permitirão o escoamento do trânsito em caso de ocupação de parte da via de rodagem. Por segurança, existirá um separador com 1,9 metros contínuo ao eixo da avenida e passeios com largura de 0,6 metros.
Na zona de desnivelamento da entrada na passagem desnivelada coexistirão muros de betão com zonas de rocha à vista.
Existirão duas pequenas rotundas à entrada do túnel que, para além de distribuírem o trânsito por outras duas vias, servirão de limitadores naturais de velocidade.
A passagem desnivelada tem uma extensão de quinhentos metros.
Vias laterais
As vias laterais ao recinto do Santuário, ruas Cónego Formigão e João Paulo II, também sofrerão alterações. Servindo actualmente de vias de entrada e saída do recinto do Santuário, ambas as vias passarão a ter apenas um sentido de trânsito e estacionamento longitudinal num dos lados da via. A faixa de trânsito suprimida será convertida em passeio, favorecendo assim peões e peregrinos.
Outras vias
Serão ainda construídas outras vias, nomeadamente duas que unirão a avenida D. José Alves Correia da Silva (com ligação nas rotundas da entrada do túnel) à avenida Papa João XXIII. A sul desta última avenida e paralela a ela também será construída uma variante. Nos terrenos laterais ao Centro Pastoral Paulo VI prevê-se a construção de 2284 lugares de estacionamento para ligeiros e de 223 para pesados.