19 outubro 2006

Comércio Kitsch : Bispo pede que cuidem da “montra” do país

"Fátima é um peso muito grande para o concelho (de Ourém). Foi pena não se ter instituído o concelho de Fátima", afirmou o reitor do Santuário de Fátima, comentando o desordenamento da cidade.
Monsenhor Luciano Guerra defendeu que "o poder central não se tem interessado devidamente. Não sei o que o estado tem feito aqui". E disse compreender que "o estado não tenha ainda capacidade para ajudar Fátima. Agora, devia criar estrutura financeira".
Certo que a autarquia oureense não é responsável, culpou uma "certa burocracia" que existe em Portugal para a situação. "Que é triste é. Fátima não tem passeios", apontou, referindo-se à falta de desenvolvimento.
Por seu lado, o bispo apela às autoridades para cuidarem melhor de Fátima, a "montra do país". "Apelo às autoridades (centrais e locais) para terem em conta o interesse e o caminho que merece este lugar que é a montra do país e que, se não for por outro motivo, do ponto de vista económico é chamariz, é mola porque traz aqui cinco milhões de pessoas", afirmou D. António Marto, referindo-se à imagem desordenada da cidade que tem o santuário mariano.
"Tenho pena que a Fátima esteja ligada um juízo critico sobre a dimensão estética por causa desse comércio kitsh que existe à volta do Santuário", frisou.

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