29 junho 2007

Visita à Freixianda: Os pontos críticos e as críticas socialialistas


Os eleitos nas listas do Partido Socialista (PS) visitaram a freguesia de Frexianda, a 23 de Junho. Uma ocasião para apontar a falta de obra em determinados casos e num, aplaudir a decisão.
A primeira paragem da visita foi o local onde deverá ser construída a escola básica do primeiro ciclo da Freixianda, junto da actual EB2,3 da Freixianda. E neste caso, o PS regozija-se com o facto de ter sido encontrada uma “boa solução”, a da escola básica integrada.
«A ser encontrada a solução de terrenos com possível permuta, permite concentrar aquilo que será uma zona escolar à séria para o ensinamento, dos professores e também com a possibilidade de usufruir de outras infra-estruturas que já estão ali próximas, nomeadamente as desportivas», salienta José Alho.
A solução equacionada ainda não tem data definida quanto à data de colocação da primeira pedra. «Tudo faremos para pressionar e que esta seja uma solução prioritária» refere o vereador do PS. Mas, «do ponto de vista do relacionamento político com as populações (depois do descontentamento) é uma boa resposta, pela positiva, a algumas preocupações», salienta referindo-se ao voto contra do presidente da Junta da Freixianda aquando da votação da carta escolar.


Casa mortuária
O PS discorda da localização da casa mortuária. As estacas já estão colocadas num terreno junto ao actual cemitério num espaço que lhe pertencia, virado para a estrada. O que obriga aos «cortejos fúnebres numa repetição de itinerários» da casa mortuária para a igreja e da igreja para a casa mortuária.
A melhoria do «deserto inóspito», isto é, do mercado, com mais árvores e bancos de jardim é outra das reclamações socialistas para aquele espaço.
Na terceira visita a uma freguesia (depois de Espite e Seiça), os socialistas verificaram a falta de asfalto em algumas estradas da freguesia além das obras de alargamento do cruzamento da Lagoa do Grou para a Ribeira do Fárrio, terreno que, diz o eleito do PS na Freixianda «foi comprado para isso e, nada».

Prioridades
Além do «mau estado da rede viária», os socialistas referem-se ainda ao plano de urbanização da vila. «Teve uma apresentação cheia de erros que, na altura, nos criticámos, entre os quais, na caracterização das acessibilidades da freguesia dizia-se que estava bem servida pela EN 356, quando sabemos que isso é uma das reivindicações das populações, muito antiga». Independentemente dos erros desse trabalho apresentado à população, «já passou um ano e não se viu mais nada». E portanto, diz o PS «não podemos ficar descansados com o discurso do presidente que, diz que a culpa é das pessoas de Lisboa que, não dão resposta».
José Alho diz que é «confrangedor» ver «as coisas paradas, mas, pior que paradas: nada foi feito, nem sequer há uma expectativa. Nem sequer se sabe onde é que está parado, emperrado. É uma inexistência completa de trabalho à volta disso». E isto a que se refere é o «impasse na zona industrial».
O vereador socialista critica o executivo de ter apenas duas prioridades «o edifício dos paços do concelho que, está num buraco sem saída, do ponto de vista financeiro» e o arranjo da nova igreja da Santíssima Trindade.
Em onda de críticas, Alho defende que «Ourém está a desperdiçar, algumas pessoas que podiam fazer a diferença. Que se fossem sensibilizadas estariam disponíveis para abrir algumas portas para o concelho». Trata-se do governador civil, Paulo Fonseca e dos dois deputados, António Gameiro e Mário Albuquerque.
Pavilhão municipal
Na estratégia «reactiva» de que fala Alho, o exemplo apontado é do da subida do Desportivo de Fátima, esta época ou da Juventude Ouriense, a época passada. Em relação ao pavilhão municipal, do qual alguns falam de não possuir todas as condições, o veredor salienta que «as condições mínimas estão garantidas mas, do ponto do vista do cartão de visita, é dar uma ideia de terceiro mundo».
Cita os exemplos de Torres Novas, Tomar e sugere que «teria sido sensato, ter assumido, há alguns anos atrás, um pavilhão gimnodes-portivo, para as diversas modalidades, com as dimensões competitivas, mais ligado ao perímetro urbano de Ourém». O Carregal, a localização do antigo Intermarché são duas soluções apontadas.

Sem comentários: