06 julho 2007

Enfermeira e bombeira


Dissociar a bombeira da enfermeira e a Cláudia desses dois papéis é algo que não se consegue. Cláudia Gameiro, 24 anos, enfermeira há dois, bombeira há um ano na corporação de Fátima recebeu os galões de enfermeira, a 1 de Julho. Agora é adjunta do quadro de especialistas.
Tudo está ligado, diz esta jovem que, apesar dos galões recebidos, isto não vai mudar em nada a forma como trabalha e como se relaciona com os colegas. “Tenho orgulho em ser enfermeira e bombeira”, refere. Para ela, o momento do último domingo, foi de “reconhecimento” partilhado com a família.
Enquanto bombeira sai sobretudo, nas noites de serviço, em emergências de saúde. Além disso, faz questão de, quando pode, depois do seu trabalho, passar pelo quartel, saber se pode ajudar. Enquanto enfermeira, na Urgência do hospital de Torres Novas, ao ver colegas bombeiros e, quando se proporciona, “identifico-me como bombeira de Fátima”.
E mudou a forma como vê o trabalho dos bombeiros já que “estamos dispertos para outras coisas”. A urgência por outro lado, deu-lhe “uma bagagem muito forte” já que é muito do pré-hospitalar, cuidados que os soldados da paz, prestam numa primeira fase. O pré-hospitalar “depende muito da capacidade de improviso”.
Enquanto bombeira “há a expectativa do que vou encontrar (tipo de situações)” enquanto que, o seu papel de enfermeira “é estar e acompanhar o doente”, dos 0 aos 104 anos, diz a jovem que, sempre quis ser enfermeira e que “não me vejo a fazer a fazer outra coisa”.

Sem comentários: