28 dezembro 2006

Carta aberta aos assinantes em Portugal

Caro Assinante,
Com a entrada em vigor do novo regime do Porte Pago, prevista para Janeiro próximo, o preço das assinaturas terá, obrigatoriamente, de aumentar, uma vez que a comparticipação do Estado nos portes de correio fica reduzida a 60%, pelo que recai sobre o assinante a responsabilidade de suportar o remanescente de 40%. A causa deste aumento é a sobrecarga a que os Editores vão estar sujeitos, uma vez que o Governo decidiu aumentar a nossa comparticipação nos custos de envio de publicações para território nacional, e que terá de ser repartida com os assinantes.
Esta situação constitui um atentado à Liberdade de Imprensa, à Liberdade de Expressão e tornará inexistente o importante serviço público que a Imprensa Regional presta à difusão escrita da Língua Portuguesa e à relação de proximidade com os seus leitores.
Pedimos que compreenda esta nossa decisão, que muito nos desagrada, mas perante este cenário não nos resta outra alternativa senão aumentar o preço das assinaturas, de modo a fazer face aos novos encargos que teremos de adiantar já a partir de Janeiro de 2007.
Apesar da situação difícil, a Imprensa Regional continuará a desempenhar a sua missão: a informação de proximidade.

Carta aberta ao Primeiro-Ministro

Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro,
A recente alteração ao regime do Porte Pago, segundo a qual a imprensa regional vai sofrer, novamente, uma redução de 10% no valor do Porte Pago para território nacional, e o fim do Porte Pago para o estrangeiro, tudo previsto para 2007, vai fragilizar, ainda mais, a Imprensa em Portugal.
Estas medidas do Governo tornarão inexistente o importante serviço público que a Imprensa Regional presta à difusão escrita da Língua Portuguesa, constituindo, também, um atentado ao desenvolvimento e consolidação da influência da Língua e Cultura Portuguesas no mundo, não só como veículo de educação e cultura, mas também de influência económica e estratégica.
Esta situação é, igualmente, um atentado à Liberdade de Imprensa, à Liberdade de Expressão e uma concorrência do serviço público de rádio e televisão, transformada em monopólio para as comunidades de portugueses espalhadas pelo mundo.
A Imprensa Regional e os jornais dirigidos às Comunidades têm como missão nuclear a preservação da língua portuguesa no estrangeiro, pelo que os jornais criados nas Comunidades nunca poderão substituir as publicações regionais.
O fim da difusão da Imprensa Portuguesa junto das Comunidades (apesar da criação do Portal da Imprensa Portuguesa, cuja penetração inicial será sempre muito baixa, e que jamais se afirmará como alternativa ao conteúdo especifico dos jornais regionais), limita à rádio e televisão toda a responsabilidade da informação e opinião, indispensáveis para que os cidadãos portugueses ou de dupla nacionalidade, que desejem exercer o seu direito de voto, o façam em total liberdade e consciência e conhecimento das correntes de opinião influentes nas suas regiões de origem.
Não podemos também deixar de consciencializar V. Exa. para o facto de a suspensão da bolsa de ofertas do Porte Pago, tanto para as Comunidades Portuguesas como para o Território Nacional, inviabilizar, também, o envio gratuito das nossas publicações para Hospitais, Estabelecimentos Prisionais, Escolas, Tribunais, Bibliotecas, Serviços Públicos, e outras Entidades de Interesse Público.
Apesar da situação difícil, a informação regional continua a desempenhar a sua missão: a informação de proximidade. Resta saber se em 2007, com a aplicação da reforma, a imprensa regional será capaz de servir e adaptar-se às novas condições.
PS: O valor de expedição dos 3,50 milhões de jornais por ano para as Comunidades Portuguesas é inferior à contribuição do Orçamento de Estado para a compra de direitos de transmissão de jogos de Futebol para a RTP Internacional.
A Comissão de Crise,
Além Mar
Audácia
Badaladas
Correio de Pombal
Emigrante – Mundo Português
Jornal da Bairrada
Notícias de Vouzela
O Mirante
Reconquista
Região de Leiria
Notícias dos Arcos
A Comarca de Arganil
Aurora do Lima
Cidade de Tomar
Correio de Azeméis
Diário de Notícias da Madeira
Gazeta das Caldas
Jornal do Fundão
Notícias de Gouveia
Soberania do Povo
Voz de Trás-os-Montes

Associação Portuguesa de Imprensa
Associação de Impr. de Inspiração Cristã
União Nacional de Imprensa Regional

Aos nossos assinantes no estrangeiro

Caro Assinante,
De acordo com um decreto-lei, o Porte Pago para o estrangeiro poderá ser suprimido já a partir de Janeiro próximo, o que vai fragilizar, ainda mais, a Imprensa Portuguesa.
Esta medida do Governo tornará inexistente o importante serviço público que a Imprensa Regional presta à difusão escrita da Língua Portuguesa, constituindo, também, um atentado ao desenvolvimento e consolidação da influência da Língua e Cultura Portuguesas no mundo, não só como veículo de educação e cultura, mas também de influência económica e estratégica.
A Imprensa Regional e os jornais dirigidos às Comunidades têm como missão a preservação da língua portuguesa no estrangeiro, pelo que os jornais criados nas Comunidades nunca poderão substituir as publicações regionais.
O fim da difusão da Imprensa Portuguesa junto das Comunidades (apesar da criação do Portal da Imprensa Portuguesa, cuja penetração inicial será sempre muito baixa, e que jamais se afirmará como alternativa ao conteúdo especifico dos jornais regionais), limita à rádio e televisão toda a responsabilidade de informação e opinião, indispensável para que os cidadãos portugueses ou de dupla nacionalidade, que desejem exercer o seu direito de voto, o façam em total liberdade e consciência e conhecimento das correntes de opinião influentes nas suas regiões de origem.
Não tendo sido o Governo sensível à importância que a Imprensa Regional assume enquanto único veiculo regular de leitura e divulgação da Língua Portuguesa, não nos resta outra solução, face às altíssimas tarifas de Correio Internacional, senão suspender o envio do nosso jornal para V. Exa. logo que esteja esgotado o valor da assinatura que nos pagou.
Pedimos que compreenda esta nossa decisão, que muito nos desagrada, mas o Governo Português não nos deixou outra alternativa.
PS: O valor de expedição dos 3,50 milhões de jornais por ano para as Comunidades Portuguesas é inferior à contribuição do Orçamento de Estado para a compra de direitos de transmissão de jogos de Futebol para a RTP Internacional.

A propósito das cartas erecebidas sobre a venda de terrenos para o parque de negócios de Fátima: Proprietários de terrenos querem esclarecimentos



Proprietários de terrenos na zona onde deverá ser instalado o parque de negócios de Fátima estão a receber cartas para venda de terrenos.
O conteúdo da missiva não agradou às pessoas que se queixaram na última assembleia de freguesia, a 22 de Dezembro e que pediram que o executivo autárquico tomasse medidas.
A Assembleia de Freguesia de Fátima deliberou enviar um convite à Câmara e à administração da Fatiparques para que possa dar a conhecer à população o projecto. Na mesma missiva, este órgão assinala que proprietários estiveram na reunião e que manifestaram o seu desagrado pela forma como a carta está escrita.
O assunto já havia sido tema da última reunião de Assembleia Municipal. Natálio Reis disse que havia questionado o presidente da Câmara e assinalado que "não achava correctos os termos intimidatórios" em que está escrita.
Questionou ainda o presidente se a Fatiparques teria "capacidade de expropriação" mas recebeu uma "resposta supérflua".
Vinte e cinco proprietários estiveram na reunião para manifestar o seu desagrado pelo valor que a Câmara está disponível a pagar.
Deputada esclarece
Leonilde Madeira, assinalou que o assunto tem merecido atenção por parte dos vereadores do PS que já levaram o assunto a reunião de Câmara. "David Catarino "respondeu preto no branco que não havia legalidade (na carta)" e que "o que se pretendia era preparar" as pessoas para quando "houvesse plano de pormenor", lembrou a deputada. O objectivo era também "que as pessoas começassem a pensar que não eram terrenos à volta da Capelinha", para evitar a especulação, referiu ainda.
Explicações
O filho de um proprietário, solicitou alguns esclarecimentos sobre este assunto. Para além de pretender saber que empresa é esta e qual o projecto para o espaço definido, estranha que a Câmara fale com 15 empresas e "não fale comos proprietários dos terrenos". "Porque não nos convidam para fazer parte desta Fatiparques?"
A questão da venda dos terrenos não parece ser o entrave agora, segundo os proprietários que se manifestaram nesta reunião, o valor que a Câmara, em nome da Fatiparques parece disponível a pagar é que não agrada aos donos. Em função da carta recebida e do prazo definido para responder, o presidente da Junta aconselhou a que quem não concorda com o preço, o diga, em carta registada.
"Penso que não será possível a expropriação", adiantou o autarca defendendo que a carta foi "mal pensada".
A carta
Na carta enviada aos proprietários, em papel timbrado do município e rubricada pelo presidente da Câmara, estes são informados da intenção de "criação de uma área de localização empresarial conforme se encontra previsto no decreto lei nº 70/2003 de 10 de Abril. Esta área terá uma aglomeração planeada, ordenada e integrada de actividades económicas, num local devidamente infra-estruturado e onde será possível partilhar infra-estruturas e equipamentos de apoio às empresas, reduzindo custos".
Na carta é ainda indicado que a Câmara solicitou a um perito "a avaliação que entendia ser justa para os terrenos em causa". O valor apontado por cada metro quadrado é de 4,04 euros, em caso de venda voluntária ou, em caso de expropriação, o valor desce para 3,04 euros por metro quadrado. Aos proprietários é ainda dado um prazo de vinte dias para responder se aceitam ou não a proposta.
O projecto abrange 175 hectares e foi dividido em quatro fases, estando os proprietários do terrenos abrangidos por uma primeira fase a ser contactados.
Os accionistas
A Fatiparques, SA. é uma sociedade privada, constituída em 28 de Julho de 2004, com um capital social de 500.000€, tem por objecto a gestão e exploração do Parque de Negócios de Ourém/Fátima.
A Fatiparques tem uma página na Internet em www.fatiparques.com onde define os objectivos, o projecto e os contactos.
São accionistas a Câmara Municipal de Ourém com 25 por cento bem como a Lena – engenharia e construções S.A. Com 11 por cento encontra-se a NERSANT e com 8 por cento do capital a SOPROI. Com cinco por cento de capital estão as empresas IMOCOM, Intertelha, Construções Aquino & Rodrigues, SA. O sócio que detém 4 por cento é João Lopes da Silva enquanto que, com 2 por cento, os sócios são a Vigobloco, Ramiro Neves Vieira, Abel Pinto Marques, J. Justino das Neves e Euromolding. Um por cento do capital é detido pela NOC, construções e pela Bindopor.

Boas Festas






Paisagem de cinza e frio, pouco acostumada ao peso estranho e branco de uma neve
súbita e inesperada... por breve tempo. Aqui vejo, da minha janela, Primavera a Primavera,
florescer de verde e luz as árvores e os campos.
Seja assim o Natal e a viragem do ano: tempo feliz de passagem para o tempo da flor.
Um abraço,
Carlos André


Dos muitos postais de natal que recebemos, quer pela via tradicional, quer por SMS ou por e-mail, seleccionámos este, que nos foi enviado pelo nosso amigo Carlos André. Primeiro porque, sendo uma foto tirada da sua janela, trata-se de uma paisagem oureense, mas digna de ser utilizada como postal de Natal em qualquer local, e depois, porque a escrita de Carlos André é literatura até quando se trata de formular uns simples votos de boas festas.
A ele devolvemos o abraço que nos envia, estendendo-o a todos os nossos companheiros de todas as semanas.
O Notícias de Ourém agradece e retribui os votos de Boas Festas, a:
Centro de Contabilidade, Gestão e Desenvolvimento, Lda.
Câmara Municipal de Ourém
Escola Profissional de Ourém
Centro Distrital de Segurança Social de Santarém
UNIVA
DIANOVA
EDP
VEÓLIA
Direcção de Empresas dos CTT
Ourividro
Micronipol
Vereador João Moura
Reclusos responsáveis pela Biblioteca do Centro Prisional de Alcoentre
Pedroso Leal
Junta de Freguesia de Urqueira
Conservourém
Casa do Povo de Fátima
Orlando Cavaco
Coordenação Educativa do Médio Tejo
Quinta da Alcaidaria-Mor
Jardim Infantil de Ourém
Leonel Santos e Irina Tchabannko
Aquino & Rodrigues, SA
António Alberto Oliveira
Esc. Secundária de Ourém
Centro de Emprego de Tomar
Viagens Novo Burgo
Centro Hospitalar do Médio Tejo
ARICOP
Deputado Mário Albuquerque
Banif – agência de Ourém
Grafarte
Adirn
Leirisport
DCN
Centro Nacional de Exposições de Santarém
API
Santuário de Fátima
Comando da PSP de Santarém
Nersant
Contador de Histórias
Fundação Luso-brasileira
Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima
Inatel
Governador Civil do Distrito de Santarém
Comissão Coordenadora Distrital do BE
Isla – Leiria
Fátima Virtual
Gabinete do 1º Ministro
Aciso
Virtualnet
Região de Turismo Leiria Fátima
Deputado Vasco Cunha
Ministério da Justiça
Nerlei
APCMC
Ambiourém
Família Graça
Acácio de Paiva
Carlos André
Iriamédica
Estoril Sol
Campo Aberto
Contraponto
TMN
Jornal Tribuna da Marinha Grande
IPT
Nuno Mangas
Luís Sousa
Luís Albuquerque
Hélder Miguel
Deputado António Gameiro
Lucília Vieira (Centro de Formação Profissional de Tomar)
Vespinga
Vespourém
António Pereira (veterinário municipal)
Agrupamento de Escolas do Olival
Para além de desejar um Bom Natal e um Próspero Ano Novo a todos estes que nos fizeram chegar as suas missivas, estendemos os mesmos votos a todos os nossos leitores, assinantes, anunciantes, colaboradores, cronistas e amigos em geral.

Um imenso OBRIGADO



Agora, com os cabazes de Natal distribuídos por cerca de 170 famílias carenciadas de todo o concelho, cumpre-nos continuar com os agradecimentos a todos os que nos ajudaram a tornar possível este momento de dádiva. Devemos ainda dizer, que, para além de terem sido mais as famílias que receberam os donativos, também as quantidades entregues foram mais reconfortantes. Este ano, o «quilo» de alguns bens, passou a 2, 3 ou 4 quilos, dependendo dos agregados familiares. Foi assim no arroz, nas massas, bolachas, etc.
Não deixámos de ter em atenção as crianças e também para os seus agregados, os cabazes foram diferenciados. Tentámos fazer uma discriminação positiva, e acreditamos ter feito alguma justiça na distribuição.
Mas isso só foi possível com a colaboração de todos. Quer os que fizeram, participaram e assistiram ao espectáculo onde, para além de recebermos bens, recebemos alguns euros que permitiram a compra do que faltava. A esses foram-se juntando os donativos chegados de instituições ou particulares. O «bolo» foi crescendo e com ele os bens que engordavam os sacos. Como havia possibilidade também o bacalhau (inteiro) entregue a cada família foi de melhor qualidade. Por um lado permitindo uma oferta melhor mas por outro, ajudando à preservação ambiental já que, tal como tem vindo a ser pedido pelas associações ambientalistas, não precisámos comprar bacalhaus pequenos, pensando na preservação da espécie. Aliás, só pelo bacalhau, pagámos mais de mil euros. Mas isso foi possível graças a todos os que de, muitas formas colaboraram. Bem hajam por isso.
Passada a consoada, o cansaço é muito, mas o sentimento de dever cumprido e a satisfação de ter podido ajudar, é ainda maior.
Devemos também informar que, após a distribuição do que nos deram e do que comprámos, houve sobras que, uma vez mais, serão canalizadas para o Centro de Acolhimento Temporário da Ribeira do Fárrio.
Aqui ficam, pois, mais agradecimentos de mais ajudas recebidas:
Automecânica do Ribeirinho – Ourém – 53 euros;
Abel Frazão (vale Travesso) – 200 euros
Armando Silva e Sousa (emigrante em França) 24 euros
Euromolding (Ourém) – 300 euros
António Silva Dias (Gondemaria) – 10 euros
Irmade (Ourém) – 100 euros
Cafés Delta/ Rui Nabeiro – Café e cacau
Ramecel – mercearias no valor de 1.022,34 euros
Const. Aquino & Rodrigues – 250 euros
Anónima (Urqueira) – mercearias
Fernando Rodrigues Lda. 150 garrafas de vinho
Manuel dos Santos – 50 euros
Carlos Órfão (emigrante em França) – 20 euros
Centro de Contabilidade, Gestão e Desenvolvimento – 100 euros
Madsil – mercearias
Leopoldino Freitas & Filhos – 48 litros de óleo
Ourividro – Bens alimentares
Escolas do AgeFátima
Catequese de N. S. da Piedade – roupas e brinquedos
D. Maria Teresa de Alvaiázere - roupas e brinquedos
D. Cesaltina Henriques – roupas e brinquedos
Anastácio Oliveira Rodrigues – que nos emprestou uma loja onde armazenámos os bens e onde foi feita a sua distribuição
De referir ainda que as despesas com o espectáculo Canto Amigo, que organizámos no Centro de Negócios, no valor de 210 euros (com trabalho extraordinário de uma funcionária e aquecimento) foram suportadas pela Câmara Municipal, por decisão unânime do executivo.
A todos, o nosso Muito Obrigado e a nossa garantia de que as vossas dádivas contribuíram para um bem melhor Natal dos que pouco ou nada tinham. Obrigado também a todos por confiarem em nós.

Viva 2007

O Notícias de Ourém apresenta-lhe alguns dos reveillons que se vão realizar no concelho. Se ainda não pensou onde passar a última noite do ano... pode ser que encontre aqui uma ideia que lhe agrade.


Kayene
A discoteca kayene vai levar a cabo uma festa especial na última noite do ano.
Assim, além da animação, a entrada na primeira noite do ano far-se-á com bolo rei, champagne, caldo verde e porco espeto. Mais informações e reservas através do 9142 68 223.
Palheiro
O Palheiro tem um programa para a última noite do ano. Música, animação e uma ementa a condizer são a proposta.
Ementa: entradas, sopa de legumes ou de peixe, arroz de tamboril com gambas, medalhões de vitela, combinados de frutas com gelado. Às 24h haverá bolo rei e espumante. Haverá ainda um buffet com caldo verde, mesa de queijos e de marisco, mesa de carnes e saladas bem como mesa de doces e de frutas.
A animação musical estará a cargo do grupo musical D@rromba.
As marcações podem ser feitas através do telef: 249 544 686, do telm 914 942 830/917 065 120 ou ainda junto do bar "O Palheiro".
Juventude Ouriense
Sócios, simpatizantes e amigos do Juventude podem iniciar o ano novo numa festa promovida pelo clube e que se realiza na Quinta da Alcadaria Mor, em Ourém. Além do jantar haverá animação com DJ, fogo de artifício e surpresas. As reservas devem ser efectuadas na sede ou pelo telefone 249 545 114.
Em Boleiros
Também no salão da capela se realizará a passagem de ano. Conta com um jantar, a partir das 20h. Menu variado e com muitas iguarias. À meia-noite o champanhe e as passas. De madrugada haverá caldo verde e filhoses além da animação musical. Reservas através do telm: 91 8686331. O custo é de 28 euros por pessoa. Crianças 6 dos 12 anos, pagam 15 euros. Até aos 6 anos, a entrada é grátis.
A organização é da Comissão da capela e as verbas revertem a favor das obras da capela.
Lérias
Também o Café Lérias, na Moita Redonda tem um programa para a última noite do ano. As reservas devem ser feitas através do telm: 917 837 510.
Grupo Desportivo e Cultural de Seiça
Tal como habitualmente, o Grupo Desportivo e Cultural de Seiça realiza a passagem do ano, na sede do clube.
Assim, às 20h, hora marcada para o jantar, o menu inclui entradas, sopa de legumes, bacalhau de cebola, bife com presunto e camarão, sobremesa e café. À meia noite haverá champanhe e mesa farta com camarão, leitão, frango, peru, carnes assadas, rissóis, croquetes, presunto, queijo, doces, fruta e caldo verde.
A animação musical estará a cargo da banda Forever. As inscrições são limitadas. Devem ser efectuadas junto de qualquer elemento da direcção ou pelo telefone 249 545 296.
Quinta da Ramila
Este Ano não nos esquecemos dos miúdos, e por isso durante toda a noite estarão acompanhados pelo nosso Palhaço residente, que terá algumas surpresas e brincadeiras preparadas para os distrair.
Além dos sapatos confortáveis para dançar toda a noite, traga também o saco-cama para as crianças dormirem aqui mesmo.
· 20:00 Recepção no Lagar, Pagamento e Atribuição dos Lugares
· 20:30/21:00 Jantar Servido no Salão
Sopa de Peixe e Sopa de Legumes; Bacalhau Albardado; Carne de Porco Rica à Ramila
Bebidas: Vinhos Tinto e Branco (Monte da Vaqueira - Borba) e Verde (Mesa do Presidente), Águas, Sumos e Refrigerantes
Toda a noite à disposição:
• Bar Aberto com Bebidas Novas, Licores, Porto, Águas, Refrigerantes...
Em Buffet (com reposição toda a noite):
Mesa de Doces e Frutas Laminada; Mesa de Queijos Nacionais e Compotas; Mesa de Camarão e Sapateira Recheada; Mesa de Leitão Assado
· 00:00 Um Brinde com Espumante e Fogo de Artifício no Exterior
· 02:00 O tradicional Caldo Verde
· 04:00 O primeiro Pão do Ano que esperamos traga sorte e abundância a todos
com Manteiga e Doce, Chocolate Quente, Café d’Avó, Chá ou Leite
Venha dar as Boas-Vindas a 2007 num ambiente familiar!• Adultos 75€• Crianças dos 6 aos 10 Anos 37,5€• Crianças até 6 Anos GRÁTISRESERVAS por E-mail ou Telefone

Colina verde
20h Recepção
Sangria, martini, ricard, vinho do porto tinto e
branco, whisky novo e velho, salgadinhos, pataniscas
de bacalhau, rissóis, presunto no suporte, tâmaras com bacon, mueslitos do mar, kirr, tapas de salmão fumado,caviar...
21h Jantar
Aveludado de legumes
Bacalhau gratinado
Rôti de novilho com molho de castanhas
Buffet
Mesa de queijos nacionais e estrangeiros
Mesa de doces, pastelaria e frutas tropicais
24h Brinde ao ano novo
Passas e espumante
1h30 Ceia
Caldo verde e mesa de marisco
Animação com D.J Kolina
As reservas devem ser efectuadas através do telf: 249 581 343. O preço é de 50 euros por pessoa.
Na Nazaré
A partir do início da noite, a Marginal da Nazaré e as principais ruas do centro fecham-se ao trânsito e abrem-se à grande festa da Passagem de Ano. Os estabelecimentos de restauração e bebidas reservam-lhe ementas especiais para a ocasião.
Aguarda-o ainda um espectacular programa de animação de rua, centrado na Marginal, entre a Avenida Manuel Remígio e a Praça Sousa Oliveira. Pelos três palcos passam bandas locais que apresentam um vasto repertório onde os sons da música ligeira, rock, pop e alternativa animam a festa.
O ecoar das 12 badaladas marca o início do Ano Novo. Projecções de raio laser e fogo-de-artifício iluminam a enseada da Nazaré, durante cerca de 15 minutos, num espectáculo piromusical fascinante. E pela madrugada fora, a festa de rua continua no areal, com um DJ convidado.

Infância em perigo

Comissão de protecção de crianças e jovens do concelho de Ourém divulga trabalho de 2006

A Comissão de protecção de crianças e jovens do concelho de Ourém tem actualmente 62 processos activos..
O relatório referente ao ano de 2006 indica que foram efectuados 246 atendimentos.
Durante este ano foram sinalizados 54 processos. Os três meses em que mais ocorrências foram conhecidas foram Maio, com 14; Janeiro com 13 e Setembro com 10.
Durante os 12 meses foram arquivados 83 processos, dos quais 42 em Junho e 18 em Novembro. Para o tribunal foram transferidos sete casos, quatro dos quais em Outubro.
Registaram-se 39 casos de negligência e 7 por outros motivos. Os maus tratos físicos são apontados em seis casos e os maus tratos psicológicos em cinco casos. Dois menores foram expostos a comportamentos desviantes e foi registado um caso de abandono, outro de abandono escolar e um outro de abuso sexual.
Destes processos, nove das crianças têm cinco anos enquanto sete completaram três anos. Com sete e oito anos, apresentam-se respectivamente cinco casos em cada faixa etária.
Com quatro casos cada apresentam-se as faixas etárias de 0 anos, dois anos, nove anos, 11 anos e 12 anos. Apresentam-se dois casos com crianças com quatro, 10, 13, 14 e 15 anos. Com três casos estão jovens de 16 anos e é ainda conhecido um caso para a idade de um ano, 17 anos e 18 anos.
As medidas adoptadas pela Comissão foram o apoio junto dos pais, em 49 casos, o acolhimento institucional registou-se em nove processos e o apoio junto de outro familiar ocorreu em quatro situações. Sete casos foram transferidos para o tribunal.

Número de processo por freguesia:
Nª Sª da Piedade - 18
Fátima - 11
Nª Sª das Misericórdias - 8
Caxarias - 6
Urqueira - 5
Freixianda – 3
Alburitel – 3
Cercal - 2
Atouguia – 2
Rio de Couros – 1
Espite – 1
Casal dos Bernardos - 1
Ribeira do Fárrio, Formigais,
Matas - 0

breves

Bombeiros comemoram 95 anos
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ourém vai comemorar 95 anos de existência. O jantar de aniversário realiza-se a 4 de Janeiro, pelas 20h.

Exposição de Luís Athouguia
A 6 de Janeiro, pelas 16h é inaugurada, na galeria de arte do Castelo de Ourém a exposição plástica de Luís Athouguia. A mostra retrata "uma investigação sobre instantes, acontecimentos e encontros a partir da circunscrição do espaço. Memória da passagem do tempo e dos limites em que esse tempo acontece – morte e nascimento, princípio e fim".
Pode ser visitada até 28 de Janeiro, das 13h às 18h, diariamente.


Aniversário da Orquestra de sopros
A Banda juvenil/Orquestra de Sopros comemora o 21º aniversário a 29 de Dezembro, com um concerto às 21h30, no cine-teatro municipal. A entrada é livre.
A Banda da Sociedade lírica Moitense é a convidada para este aniversário.

A jovialidade dos 90



O restaurante Nogueira, em Espite, acolheu no passado Domingo um almoço de características inéditas. Quatro filhos da terra, todos com 90 anos de idade, aproveitaram a época natalícia para se encontrarem, reunindo também as respectivas famílias.
João Marques, mentor e organizador do encontro, não escondia a felicidade que sentia por reencontrar os amigos. "A ideia surgiu há cerca de 15 dias e pu-la logo em prática, contactando as pessoas. Achei que seria interessante reunir os amigos antes do final do ano, afinal 90 anos só se fazem uma vez", sublinhou o nonagenário. João Marques fez ainda questão de frisar a importância deste tipo de encontros, sobretudo, pela convivência que proporcionam. "É muito importante rever os amigos, conviver… Quem não convive não vive!", brincou.
Para além de João Marques, os restantes protagonistas da festa Manuel Rodrigues Júnior, João Ferreira e Manuel Marques, transpiravam boa disposição e fizeram questão de deixar já a promessa de um novo encontro. "Daqui a 10 anos aqui nos encontraremos outra vez para comemorar o centésimo aniversário!"
Filipa Ferreira

Filipe Primitivo assume Vespinga

Filipe Primitivo, o novo presidente do Vespinga – Clube Vespa de Fátima toma posse a 1 de Janeiro de 2007, sucedendo a Renato Vaz.
O novo responsável está integrado neste grupo há três anos e diz sentir a "máxima confiança e amizade neste mesmo grupo".
Filipe Primitivo louva o trabalho do clube salientando que em 2007 dará continuidade a iniciativas já efectuadas (concentração, aniversario do clube e festa de Natal).
"Outras mais com certeza vão haver mas que irão ser apresentados em reunião de assembleia (data ainda a marcar) e após aprovação iremos integrá-las no plano de 2007. Mas, sem dúvida, o plano mais ambicioso e com responsabilidade, vai ser manter e reforçar a união de grupo que foi criada ao longo destes anos".

22 dezembro 2006

Vozes inquietas em «Anos Inquietos»


«Anos Inquietos – vozes do movimento estudantil em Coimbra (1961 – 1974)», é o tema do livro lançado no sábado à tarde, na Som da Tinta.
Trata-se de um conjunto de sete entrevistas a outros tantos activistas do movimento estudantil de Coimbra, nos quentes anos 60 e depois até à queda da ditadura, em 74.
Testemunhos na primeira pessoa, de quem viveu e mantém a memória desses tempos que surgem como importantes contributos para a história de uma época que só agora começa a poder fazer-se com o devido distanciamento.
A apresentação, na Som da Tinta, esteve a cargo da entrevistadora, Manuela Cruzeiro e de dois dos entrevistados, Carlos Baptista e Fernando Martinho e, apesar de ter sido uma das sessões menos concorridas na livraria, a verdade é que foi das mais longas. Por um lado, os dotes de oratória da Manuela Cruzeiro prendiam os ouvintes, já de si presos a um tema que seduz e envolve não só quem viveu aquela época mas todos os que passaram pela velha academia ou, simplesmente, sabem o papel que desempenhou no período final do Estado Novo. Daí a que, rapidamente, as conversas que se estabeleceram no livro, dele tenham emergido para encherem a sala com mais testemunhos ou mais vontade de saber sobre um tempo que é preciso não esquecer ou, como diria Manuela Cruzeiro e Sérgio Ribeiro, é preciso que não caia na «desmemoria».
Diferente de esquecimento, algo que nos é inerente a todos, factor físico ou mental, mas sempre natural, a desmemoria é como que um esquecimento provocado. «Assiste-se a isso com frequência, a partir do princípio perverso da lembrança e da comemoração. Fingimos que não esquecemos nada, porque compensamos o esquecimento do passado com a produção de regressos ao passado». Nestas palavras, Manuela Cruzeiro mostra que, no fundo procura-se a recordação apenas do que interessa, não a nós, cidadão individuais, mas a quem ocupa cargos que lhe permitem dispor dos factos através da celebração do que convém à situação. Exemplos disso são as celebrações dos descobrimentos onde, de forma perfeitamente narcisista se evocam os grandes feitos, esquecendo-se os grandes males que foram provocados nos povos colonizados.
E a colonização é também um dos temas focados durante estas entrevistas, já que dois dos entrevistados, precisamente os que estiveram na Som da Tinta, no sábado, falam das suas experiências em África, onde nasceram e viveram parte das suas vidas. Um, filho de emigrantes de Trás-os-Montes e da Beira que foram procurar uma vida melhor em Angola, e outro, filho de militar colocado em Moçambique.
Experiências de vida muito diferentes que são contados de forma intimista, como aliás todos os outros testemunhos da obra, resultado evidente das relações de amizade que se sentem existir com a entrevistadora e, nalguns casos, sendo claro que a abertura que se sente, só é possível graças a essa mesma amizade. Assim, o diálogo torna-se fácil e envolvente, envolvendo-nos também a nós, leitores, nesse mesmo clima, algo intimista, de quem conta uma experiência pessoal muito sua, mas que afinal é de muitos e, sobretudo, é para muitos. Através da leitura destas entrevistas ficamos a entender melhor factos que começam a ser romanceados ou, pior, desmemorizados.
Daí a importância destes testemunhos que a verdade histórica exigiría fossem continuados com outros e que, segundo Manuela Cruzeiro, até estavam previstos, mas o orçamento do Estado está mais virado para as tecnologias e ao que parece não dispõe de meios para que o trabalho possa ser continuado. Enquanto isso, vai sendo possível «impingirem-nos» figuras epocais completamente descontextualizadas e versões dos acontecimentos muito ao jeito das conveniências.
A única forma de fazer frente a esta forma distorcida de narrar acontecimentos, é ler, como que ouvindo contar, a quem viveu e ainda não esqueceu.
Para além de tomar conhecimento do que foi, de facto, em Coimbra, a tomada da Bastilha, a inauguração das Matemáticas, as greves e os seus piquetes, os discursos e a vida militar compulsiva, fica a conhecer-se uma Coimbra retrógrada e tão provinciana como o resto do país, onde a mulher ocupa ainda um lugar secundaríssimo, onde reinam os tabus e os dogmas mas também o sonho de muitos jovens que souberam acreditar e lutaram pelo sonho que nos trouxe a liberdade embora, para muitos, senão para todos os que lutaram, ele continue ainda hoje, um objectivo a perseguir porque não foi concluído.
Por isso, e segundo a historiadora desta época, fala-se deles como sendo «os vencidos». Porém, se é pelo sonho que continuamos, então vencidos serão aqueles que encontram na tal desmemoria, razões para se sentirem vencedores. Esses sim, foram vencidos pelo sistema, envolvidos pelo engano do poder. Resta saber, no final, quem fará história. Decidir isso, cabe-nos um pouco a todos nós. Só precisamos saber se preferimos ser ludibriados, desmemoriados, ou esclarecidos e donos das nossas próprias memórias.
Por isso, não resisto a transcrever as palavras finais do prefácio de Rui Bebiano:
«Acredito que aquilo que de melhor pode suceder a este livro é que ele contribua para revelar, principalmente às gerações que se seguiram a esta, assim como aquelas que forem chegando, a complexidade, a riqueza humana e o persistente frescor de um tempo de mudança que tem sido abordado e avaliado, vezes demais, de uma forma demasiado simplista, por vezes anedótica e redutora, ou então algo mitificada. Para dar a entender que aqueles que aqui falam não foram, e não são, santos ou heróis, mas apenas pessoas com um convicto sentido de dimensão solidária, activa e necessária, da experiência da cidadania e da própria vida».
Aurélia Madeira

As vozes
Os entrevistados por Manuela Cruzeiro são:
Eliana Gersão; Carlos Baptista; Fernando Martinho; José Luís Pio de Abreu; Fátima Saraiva; José Cavalheiro e Luís Carlos Januário.

Foto & Legenda já em livro

Ainda não foi apresentado publicamente, o que deverá acontecer no início do próximo ano, mas está já disponível ao público o «Foto & Legenda». Trata-se de mais uma edição Som da Tinta, desta vez, feita a partir do blogue oureense com o mesmo nome, onde Nuno Abreu e Pedro Gonçalves colocaram fotos que foram legendadas por Sérgio Faria e Sérgio Ribeiro.
Os próprios autores explicam a razão de ser deste livro, que «resulta da intenção de guardar, neste suporte de papel, alguns momentos do "blog" Foto & Legenda que estes dois pares de fotógrafos – legendadores foram "alimentando" ao longo de 2006.
Como base do critério de escolha esteve a ligação de todos a Ourém, e como ela se reflectiu nos chamados "posts"».

21 dezembro 2006

Pais Natal vespistas visitam meninos do CAT




"Vamos chamar a ver se o Pai Natal vem", dizia um miúdo aos outros enquanto aguardavam a vinda do Pai Natal. E os miúdos iam ocupando o tempo de espera com repetidas frases "Pai Natal".
E o Pai Natal veio, não apenas um mas 15, sem renas mas de vespa e fizeram as delícias dos mais pequenos. A iniciativa do Vespa clube de Ourém vai já na segunda edição, devido ao sucesso granjeado pelos pais natal junto dos meninos que estão no CAT – Centro de Atendimento Temporário da Ribeira do Fárrio, no Natal de 2005.
Trajados a rigor, em fila, na estrada, foi vê-los surgirem.
Primeiro o espanto, depois a alegria transbordada com algum receio e o Pai Natal trouxe umas guloseimas. Enquanto as mais pequenitas de cinco meses e um ano dormiam a sesta, os amigos foram aceitando o convite e passearam de vespa com os homens das barbas brancas. E foram os sorrisos, o não sair da vespa, o voltar outra vez para dar mais uma voltinha.
As surpresas da tarde ainda não tinham acabado para estas crianças. Além da surpresa, o Pai Natal trouxe presentes. Cada um dos doze meninos com idades compreendidas entre os cinco meses e os dez anos recebeu uma prenda de um Pai Natal. Brinquedos e jogos fizeram as delícias da pequenada ajudada a desembrulhar e a brincar pelo Pai Natal.
Algumas roupas foram entregues também pelo grupo da Vespourém que proporcionou um lanche aos mais pequenos. A que se juntaram as famílias de elementos do grupo vespista que os acompanharam.
A iniciativa do Vespa clube de Ourém visa proporcionar, nesta época festiva, um pouco mais de alegria aos mais pequenos, num momento de convívio e carinho.

Na Freixianda (com e sem aspas): Assembleia de «curvas, bordas e buracos»




A última reunião da Assembleia Municipal de Ourém decorreu no passado dia 14, no edifício multi-usos de Freixianda. Com assuntos e discussões mais ou menos pacíficas – a força da maioria acaba por traduzir-se sempre por um resultado pacífico sem deixar grandes margens às oposições – temos momentos «altos». Um deles foi quando Manuel Lourenço, presidente da Junta de Freguesia de Rio de Couros, aproveitando o facto da reunião decorrer na Freixianda, dissertou sobre largos minutos sobre o ir à Freixianda com e sem aspas. Foi também com e sem aspas que falou dos buracos, das curvas e das bordas da estrada que liga a sede ao norte do concelho. Momentos hilariantes que duraram até que a presidente da Assembleia lhe pediu que fosse sucinto e dissesse o que afinal pretendia.
Mas aparte este momento, outros houve a merecerem reparos. Um deles foi logo ao início. David Catarino acabara de apresentar a informação da Câmara e, no segundo ponto: cultura, desporto e tempos livres, referiu a inauguração do pavilhão do Pinheiro, considerando que este «está a servir, e muito bem, para as competições da Juventude Ouriense em hóquei em patins».
Aquando da discussão do documento, Sérgio Ribeiro (CDU) discordou, apontando existir alguns problemas na gestão do pavilhão. Ou seja, o que o deputado municipal queria saber é a quem é que pertence afinal a gestão. Isto porque quando é necessário algo, não se sabe com quem falar. Deu o exemplo da falta de uns piassabas que a empregada da limpeza pretendia saber a quem pedir.
Na resposta, o presidente da Câmara começou por responder «ao presidente da Associação que está no público». Em tom jocoso Catarino volta-se para Sérgio Ribeiro, dizendo: «então o sr. está a ocupar um pavilhão em que não paga água, não paga luz… e não é capaz de comprar um piassaba?». Depois, «ao deputado Sérgio Ribeiro», responde «de forma mais séria» e explica que já foi aprovada a passagem da gestão do pavilhão para a Verourém, mas enquanto tal não suceder, quem continua a responder por essa gestão é a associação do Pinheiro e Cabiçalva».
Sentindo-se ofendido e considerando que não podia responder enquanto presidente do Juventude, Sérgio Ribeiro retirou-se da sala, abandonando a reunião.
Estes foram apenas dois dos «casos» desta Assembleia que foi das mais longas de sempre e que terminou com um jantar oferecido pela Junta de Freguesia na cantina da EB 2,3 de Freixianda.
Orçamento e Plano aprovado apenas pela maioria
O «prato principal», porém, era a discussão e aprovação do Orçamento e Plano de Actividades para o quadriénio 2007/ 2010 que acabou sendo aprovado com os votos a favor da maioria mas com o PP e o PS a votarem contra. Aliás, esta foi, talvez, a reunião da AM em que se notou uma maior concertação entre as tomadas de posição socialistas no que se refere a posições assumidas pelos vereadores e pelos deputados municipais do partido.
Todos foram unânimes em considerar que os documentos apresentados foram bem elaborados pelos técnicos da autarquia. Já quanto ao documento em si, há uma clara divergência entre maioria e oposições. A defesa do apoio pelos social-democratas esteve a cargo de Ângela Marques que começou por apontar as dificuldades de elaboração de um Orçamento num quadro de limitações impostas pela nova Lei das Finanças Locais. Contesta a posição assumida pelos vereadores socialistas na Câmara, quando estes consideraram tratar-se de um orçamento que consolida «um clima de estagnação». Isto porque, para a bancada social-democrata, tal «estagnação», é devida à nova Lei, imputando por isso responsabilidades ao Governo socialista. Responsabilidades que são extensíveis à estrada que faz a ligação ao norte do concelho.
Para os deputados municipais do PSD, «o concelho tem tido um desenvolvimento equilibrado em todo o seu território» e nessa linha manifestam-se contrários ao um orçamento maior que, consideram, obrigaria a um maior endividamento autárquico. Referem ainda o novo QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional que perspectiva investimentos nas áreas para onde a autarquia apresenta um maior nível de investimento, como a requalificação do parque escolar e a conclusão das redes de saneamento básico.
Por isso os social-democratas consideram tratar-se de um documento que «em termos de investimentos para o concelho, cumpre com as necessidades e ambições da sua população».
Para o PP, seria importante que os impostos municipais não fossem canalizados apenas para «servir as necessidades financeiras do município», antes deveriam servir também para apoiar o tecido empresarial, tornando-o concorrente de concelhos vizinhos. Daí que defendam, uma vez mais, a redução da carga fiscal sobre as empresas.
Mas os Populares consideram ainda que «dos 15 pontos fortes apresentados, 12 não terão tido qualquer influência da gestão municipal» enquanto que, dos 16 pontos fracos, «7 existem devido à inexistência ou ineficácia da gestão praticada por este município nos últimos anos». Isto porque, os pontos fortes são, sobretudo recursos naturais e dinamismos económicos e empresariais, enquanto que os pontos fracos resultam do «subaproveitamento das potencialidades florestais, das deficiências do parque escolar e equipamento desportivo, do insuficiente aproveitamento do potencial turístico do núcleo medieval, das acessibilidades, entre outros».
Terminam os deputados do CDS/PP considerando que «continuamos com a chamada política do betão» que poderá ajudar a ganhar eleições mas que, certamente, pouco ajudará a um equilibrado e sustentado desenvolvimento do nosso concelho».
Os socialistas começam por considerar que este orçamento é de «contenção do investimento, com as despesas a aumentarem e as obras essenciais a serem adiadas para 2008 e 2009, ou para momento mais adequado politicamente, mas mais afastado das reais e prementes necessidades actuais».
Consideram assim que «as obras previstas há anos continuam adiadas e a dívida e os seus encargos gigantescos começam a condicionar fortemente a gestão do município». E, não entendem que a maioria fale em contenção quando «vai cada vez mais criando empresas e entidades, sem que isso alivie em nada o esforço da gestão».
Dizem que em 2007 a Câmara poderá dar o seu «show de inaugurações» mas que, na verdade, nenhum investimento está previsto para as localidades onde decorrerão essas inaugurações, a saber, o pavilhão desportivo de Fátima e os três edifícios multi-usos, em Fátima, Caxarias e Vilar dos Prazeres.
Para voltar a defender uma boa acessibilidade ao norte do concelho, os socialistas recordam que «hoje, terra que não seja acessível, é terra que não atrai investimento, turismo ou valor acrescentado». Mas, neste ponto, referem também as variantes às cidades de Ourém e Fátima e os «muitos e diversos planos de pormenor que continuam adiados». Aliás, para os deputados da rosa, «a não orçamentação de nenhuma verba para a concepção de uma ligação viária qualificada e rápida ao norte do concelho, são bem o espelho da falta de ambição e visão integrada de desenvolvimento».
A par das muitas criticas a este orçamento, os socialistas não deixam de considerar a importância da requalificação do parque escolar, embora questionem pelas verbas para a construção dos Jardins Infantis de Ourém e de Fátima.
Assim e porque «são visões diferentes sobre as prioridades e sobre os projectos a desenvolver, que nos dividem. São a forma e a resolução das necessidades das populações que nos fazem questionar da bondade estratégica desta visão do executivo», que o PS votou na Assembleia Municipal, tal como o fizera na Câmara, ou seja, contra.

Estaleiro inaugurado




Foi inaugurado, na passada sexta-feira, ao fim da manhã, o novo estaleiro municipal, no Pinheiro.
Antes da bênção ao local proferida pelo padre António Bento e da visita às instalações que se seguiria, houve tempo para as intervenções dos presidentes da Câmara e Assembleia Municipais.
David Catarino começou por recordar as antigas instalações, junto à ribeira de Seiça, considerando que a mudança permitiu que a cidade ganhasse um parque mas que foi importante também para trazer condições de trabalho aos serviços técnicos da autarquia.
Catarino defende a importância de assinalar o momento através da cerimónia de inauguração, para mostrar o interesse da Câmara em dar melhores condições e mais dignidade ao trabalho dos seus funcionários mas também a quem procura os serviços.
O autarca aproveitou ainda para fazer referência ao voto unânime, na véspera, na Assembleia Municipal, de apreço pelo trabalho desenvolvido pelos funcionários da autarquia, aquando das cheias que assolaram o concelho. «As pessoas trabalharam de dia e de noite, sempre que necessário, e isso foi reconhecido pela AM», afirmou o autarca que aproveitou, ele também, para agradecer a dedicação, estendendo o agradecimento às empresas municipais.
Catarino terminou a sua intervenção falando da «riqueza da democracia» que permite que «todas as pessoas, das diferentes forças partidárias tragam enriquecimento e ajudem no desenvolvimento» de um concelho que já foi «o mais atrasado do distrito» mas que evolui graças ao trabalho de todos, «eleitos e funcionários, uns e outros, com o seu empenho, mudaram a cara do concelho».
Deolinda Simões falou da importância de «ter a casa arrumada» e considerou que essa preocupação demonstra existir «uma estratégia da autarquia» que passa por «ter as coisas no seu lugar para que se saiba onde estão». Diz a presidente da Assembleia Municipal que «estratégia também é criar condições para que os seus funcionários trabalhem com dignidade». E, por isso, a AM «orgulha-se de ser um complemento, uma ajuda real, para que a Câmara dê o seu melhor e trabalhe em função dos cidadãos».
Para a autarca, «só quem tiver os olhos tapados, não vê a diferença entre o Ourém de hoje e o de há 30 anos», quando «era uma ilha de onde todos fugiam». Hoje, afirma, «cresce e desenvolve-se graças ao trabalho dos seus autarcas». Quanto aos funcionários, refere a colaboração entre todos e diz que «são pessoas dedicadas que dão o seu melhor».

Alunos do centro João Paulo II dramatizam vida de Jesus


Os alunos da escola de educação especial "Os Moinhos", do centro João Paulo II, da União das Misericórdias festejaram o Natal sob o tema "A vida de Jesus".
Na festa que se realizou a 16 de Dezembro, presentearam familiares e utentes com a dramatização de passagens da vida de Jesus desde o nascimento em Belém, passando pelas bodas de Cana até à entrada triunfal em Jerusalém.
A festa foi animada com músicas de Rita Guerra e de Rui Veloso interpretadas por uma banda.
"Seguindo o exemplo de Jesus, tentamos, viver com estas crianças, jovens e adultos a maravilhosa mensagem que Ele nos deixou. É um pouco desta experiência que hoje queremos partilhar convosco nesta nossa festa de Natal, partilhando o quotidiano das nossas vidas, em que oferecemos a estes maravilhosos seres humanos, o tempo, o saber, o amor, na generosidade do nosso serviço".

Meninos mostram dotes em festa de Natal



As crianças que frequentam o ATL, jardim infantil e os idosos do centro de dia do Centro social e paroquial de Atouguia mostraram aos pais e familiares algumas das actividades.
A música e a dança dominaram o serão, numa apresentação a rigor feita por dois meninos acompanhados por um idoso.
As diversas classes e salas foram apresentando os seus momentos e também os idosos cantaram. A solo, o fado e, também, no rancho folclórico dos idosos e funcionárias que fez a sua primeira pública.
Também os pais dos meninos que frequentam o jardim tiveram uma participação nesta festa de natal. Alguns fizeram um teatro cantado enquanto outros apostaram na mímica.
Mostraram os seus dotes 20 idosos, 60 crianças do ATL e 90 crianças do jardim infantil.

ADIRN sensibiliza em época natalícia



Pintados de tigre e de leão, com borboletas e brilhantes, os meninos da Sala da natureza da turma do ATL do Jardim Infantil de Ourém passaram uma tarde natalícia especial. Os 18 meninos participaram na campanha de Natal da ADIRN – Associação de Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, uma iniciativa que decorreu a 14 de Dezembro, na loja em Ourém.
As pinturas faciais, os balões deram uma outra alegria aos mais pequenos que receberam um pinheirinho minúsculo, para cada um plantar, sensibilizando desta forma para a preservação da natureza.
Ao longo da tarde um pai e uma mãe natal percorreram as ruas da cidade, de burro distribuindo doces e guloseimas além de balões e pinheirinhos.
Ainda a decorrer está a campanha solidária de entrega de brinquedos que serão embrulhados e entregues na casa da criança do Olival. Até ao natal quem pretender, pode ainda entregar ali brinquedos que serão posteriormente encaminhados para aquela entidade.

Associação do Centro de Dia da Freguesia de Fátima promove:Natal em família




Os utentes da Associação do Centro de Dia da Freguesia de Fátima festejaram antecipadamente o Natal com os outros utentes e respectivas famílias.
Uma Consoada em que o tradicional bacalhau, batatas e couves foram o prato principal na companhia de filhos, netos e outros familiares.
Aos 38 utentes do Apoio domiciliário e aos 43 do Centro de dia, juntaram-se outras num total de 160 pessoas.
Já é uma tradição que se realiza há alguns anos, numa iniciativa do presidente da Assembleia geral já que, anteriormente, o convívio era apenas realizado para os idosos. O convívio foi animado por parte de um utente e do filho que levaram alguns dos presentes a um pé de dança.
No dia seguintes, os mais velhos e os meninos do ATL acabaram por, num momento festivo assinalar o Natal.
Números de 2006
Desde Outubro de 2006 que o Apoio domiciliário prestado por esta entidade funciona sete dias por semana. Assim, também aos fins de semana e feriados, as funcionárias do centro de dia entregam as refeições em casa a 16 pessoas. Em dez casos, a higiene pessoal é ainda feita.
Em Janeiro de 2007, a direcção do Centro de dia vai alargar o quadro de pessoal bem como adquirir uma carrinha para fazer face às necessidades sentidas pelas equipas de trabalho.
Além dos serviços atrás enumerados, os idosos da freguesia de Fátima dispõem de outros serviços como apoio para ir ao médico, farmácia ou outras necessidades urgentes. Tudo funciona graças ao espírito de solidariedade e de gratuidade que envolve a equipa que trabalha no Centro de Dia, dizem os responsáveis da instituição.

Desafios de 2007
Com a alteração na valência do apoio domiciliário de cinco para sete dias, a valência do centro de dia terá um novo horário funcionando de segunda a sexta-feira.
Aos utentes do centro de dia, a Associação centro de Dia da freguesia de Fátima pretende complementar este apoio à noite e fins de semana."o objectivo inicial desta proposta não se prende com a construção de um lar ou residência para a comunidade em geral, mas sim como resposta aos utentes".
Entre as actividades previstas para o próximo ano contam-se já no primeiro trimestre um jantar convívio.
Actualmente esta associação possui 48 pessoas na valência de Centro de dia, 43 no apoio domiciliário (5 dias por semana), 16 (7 dias por semana), 60 idosos no centro de convívios, 40 crianças no ATL (apoio total de almoço e ATL a três escolas: Boleiros, Amoreira e Maxieira.

Obras prontas antes das comemorações com abertura oficial para 1 de Janeiro de 2007: Igreja de Boleiros sofre trabalhos de remodelação



O interior da igreja de Boleiros está em obras. O espaço está a ser requalificado segundo um projecto do arquitecto Carlos Gonçalves e que visa oferecer aos fiéis melhores condições para os momentos de celebração e oração. Insere-se num projecto global de reaqualificação que envolve, também, a construção da casa mortuária e salas de catequese, salão e envolvente exterior.
A remodelação incide fundamentalmente no tecto (novo, com tratamento acústico), paredes (revestimento a placas de gesso cartonado e remoção de azulejos), transepto (criação de fachada forrada a mármore, deslocação do altar e recolocação do sacrário e da cruz), iluminação interior (nova, sistema de iluminação indirecta), som (nova instalação sonora completa desde colunas, mesa de mistura e amplificação), órgão litúrgico (novo) pavimento (conservação do piso em taco de azinho com afagamento e envernizamento), climatização (instalação de sistema de aquecimento central através de caldeira a gasóleo, radiadores de grandes dimensões no transepto e sacristia e ventilo-convectores na nave central da capela).
São mantidos inalterados alguns elementos como a cruz, o sacrário e ainda o arco em pedra existente, adiantou ao Notícias de Ourém, Nuno Oliveira, um dos elementos da Comissão da capela.
As imagens dos santos vão ter outra disposição e localização, conforme indicações precisas da Comissão de Arte e Património Cultural.
Enquanto as obras decorrem, a eucaristia dominical é celebrada no salão enquanto que, durante a semana é celebrada na casa mortuária. É aqui que está guardado o Santíssimo.
Os trabalhos tiveram início em Novembro e estarão concluídas até 30 de Dezembro de 2006. Mesmo a tempo do primeiro momento oficial das Comemorações do 4º Centenário do Culto a Santa Bárbara (400 anos da Capela de Boleiros).
As obras rondam os 120 mil euros, um valor que será custeado fundamentalmente pela comunidade, salienta aquele responsável. Além disso, estão a ser feitos" todos os esforços para obter apoios oficiais, institucionais e particulares. Neste sentido, a comunidade assumiu que fazer as obras significaria um esforço financeiro enorme, e um prazo de cerca de 5 anos em que as receitas de todas as iniciativas serão canalizadas para a liquidação das dívidas resultantes", esclarece.
Para já contam com um apoio do cidadão de Boleiros, Natálio Reis que ofereceu o novo órgão litúrgico.
As Comemorações do 4º Centenário do Culto a Santa Bárbara (400 anos da Capela de Boleiros) iniciam-se a 1 de Janeiro e terminam a 4 de Dezembro de 2007, Dia de Santa Bárbara. A abertura oficial ocorre no primeiro dia do ano pelas 11horas, no adro da capela de Boleiros, e incluirá o descerramento de uma lápide alusiva ao acontecimento.
A organização destas comemorações tem on line uma página com mais informações em WWW.boleiros400anos.org

Esfaguntados cantam os Reis

Academia de Esfaguntados vai levar a cabo o "Vamos cantar dos Reis" 2ª edição, na comunidade de Boleiros. A iniciativa que recupera uma tradição com mais de 50 anos vai realizar-se a partir do dia 27 de Dezembro. Assim, todos os dias à noite, depois do jantar, o grupo de música tradicional percorre as casas entoando quadras originais com vista também à angariação de fundos para as obras do interior da igreja daquela localidade.
Como esta iniciativa se insere nas comemorações do "4º Centenário do culto a Santa Bárbara – 400 anos da capela de Boleiros" será também apresentado o hino comemorativo, oficialmente cantado pela primeira vez a 19 de Agosto, durante as festas da padroeira. Haverá ainda a apresentação de um tema novo.
A Academia de Esfaguntados apresenta uma constituição diferente da inicial registando-se a entrada de dois elementos.

Crianças declamam poesias alusivas ao Natal


Poesia e música numa tarde de tempo de Natal em que doze crianças do 3º e 4º ano do primeiro ciclo do ensino básico de Fátima declamaram as suas quadras alusivas à época perante pais, familiares e amigos, num evento em que estiveram presentes cerca de sete dezenas de pessoas.
Na sexta edição da "Tarde de poesia natalícia", uma iniciativa do Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima, os meninos escreveram sobre o pai natal, o presépio, as compras e os presentes e lembraram-se de outros meninos que têm um Natal com muito menos.
Foram seleccionadas três poesias de cada escola dos quatro estabelecimentos de ensino participantes: Moita Redonda, Fátima, Monfortinos e Externato São Domingos.
Uma das participantes apresentou um tema natalício com letra original e música feita por uma outra colega. O momento final musical foi assegurado por um missionário.

Vespourém assinala fim de ano de actividades



Vestido a rigor o Pai Natal apareceu depois da sobremesa e foi distribuindo goluseimas a crianças e bombons a adultos. A família vespista da Vespourém juntou-se num jantar comemorativo de final das actividades deste ano.
Por se tratar desta época festiva, o momento de convívio com as famílias teve um colorido e lembranças natalícias. Participaram neste jantar 90 pessoas, 60 dos quais sócios do Vespa clube de Ourém e respectivas famílias.

Casos de polícia

Um peão ficou ferido, vítima de atropelamento em Lameirinha, a 12 de Dezembro. No mesmo dia, o despiste de um ligeiro em Carvalhal, Seiça provocou danos materiais.
O choque entre dois ligeiros, um dos quais que se pôs em fuga, em Esperança, no Olival. O resultado foram danos.
A 14 de Dezembro, uma colisão em Casal Castanheira, Piedade, provocou danos.
A 17 de Dezembro, um choque entre dois ligeiros na EN 356 ao km 40,8 provocou danos materiais.
Detenção
A Polícia Judiciária de Leiria deteve um homem de 30 anos por suspeita de lenocínio e auxílio à imigração ilegal. Foram ainda detidas duas brasileiras, de 19 e 30 anos, por estarem ilegais no país.
O indivíduo, sem antecedentes criminais, usava um apartamento em Fátima para desenvolver o negócio.
PSP FÁTIMA
Em 24-11-2006, apresentada denuncia contra desconhecidos, por no período compreendido entre as 18h00 e as 18h35, se terem introduzido no interior da sua residência, através de arrombamento, furtaram do interior da mesma artigos avaliados em cerca de € 1.500.

14 dezembro 2006

Iniciativa do Clube vespa de Fátima: Meninos solidários



Caixas e caixotes, de roupas, com brinquedos foram oferecidos pelos meninos das escolas de Fátima e Santa Catarina da Serra para que outros meninos pudessem passar um Natal mais feliz.
O desafio foi lançado pelo Clube vespa de Fátima em conjunto com o Ajefátima – Agrupamento de jardins e escolas de Fátima e o Apajefátima – Associação de pais dos jardins e escolas de Fátima.
Os brinquedos e a roupa eram o bilhete de entrada para que pudessem entrar na festa de insufláveis. A alegria destes meninos foi uma constante ao longo de toda a tarde. As crianças com idades compreendidas entre os 3 e 10 anos das escolas de Fátima juntaram-se aos meninos do primeiro ciclo do ensino básico da Escola C+S de Santa Catarina da Serra.
A iniciativa "superou as expectativas", salienta o presidente do clube Vespinga, Renato Vaz.
A solidariedade na época natalícia é já um cartão de visita destes vespistas fatimenses que já distribuíram material escolar e equipamento informático por instituições carenciadas da freguesia. Desta vez, "fizemos com que as crianças ajudassem outras". Os bens angariados vão ser distribuídos pela Cáritas de Leiria, Casa da Criança do Olival e a Obra da Purificação, em Fátima.
No Natal, o Clube vespa de Fátima costuma distribuir presentes a instituições que acolhem miúdos, este ano pediram aos alunos do Agrupamento de jardins de infância e escolas de Fátima, bem como uma escola de Santa Catarina da Serra, convidada para o evento para ajudarem outras crianças, salienta Renato Vaz.
O próprio clube canalizou os lucros da sua concentração de vespas, realizada no Verão, para esta tarde de alegria e brincadeira dos mais novos.
Durante a festa foi sorteada uma visita ao Oceanário que saiu à Escola Jacinta Marto – turma Joaninhas. A sala 2 dos 3 anos do jardim Infantil de Boleiros-Maxieira ficou com o cabaz de Natal.

T-SHOP inaugura central de compras



A T-SHOP surge "precisamente por causa da crise. Para ajudar a contrariar e a enfrentar a crise", afirmou o presidente do Conselho de administração da empresa, durante a inauguração, a 9 de Dezembro.
Tiago Marto aproveitou para lançar um apelo ao governo: "Que continue a trabalhar para que o Estado se note menos na vida empresarial". O empresário reconhece que "a burocracia já está a diminuir", salientando que "é pouco".
Consolidar esta loja é para já o desafio da empresa que projecta expandir-se para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
A T-SHOP nasce da necessidade sentida pelo empresário na sua actividade empresarial, nomeadamente em outras empresas do grupo Transfor que "tinham problemas de abastecimento".
"Vivemos, de facto, tempos difíceis. Já foi anunciado o fim da crise, admitimos que o pior já tenha passado, mas a verdade é que as micro, as pequenas e as médias empresas ainda sofrem os efeitos e as consequências da crise".
O horário alargado, das 7h às 20h, a possibilidade de preparar as encomendas para entregar no dia seguinte às 7h. Um serviço de entregas em 48 horas para todo o país, é uma das mais valias.
Em 1.500 metros de área coberta, a T-SHOP assume-se como a primeira central de compras de materiais de construção.
Iniciativa do Clube vespa de FátimaA T-SHOP tem, neste momento, cinco colaboradores. Dois comerciais e três no atendimento.O valor de investimento da T-SHOP ascende a 450 mil euros.
Satisfação
"Contente" com a aposta do jovem empresário, o autarca de Fátima referiu que "é em momentos de crise que surgem novas ideias de negócio que podem e devem ter sucesso".
E este sucesso da empresa traduzir-se-á no sucesso de "muitos empregos".
O presidente da Junta de Freguesia de Fátima salientou que "todos sabemos como é difícil um empresário instalar-se em Fátima". É preciso, "um esforço redobrado que noutros concelhos vizinhos". A criação de um parque empresarial em Fátima, a que também o presidente da Câmara se referiu, seria o apoio desejado.
O autarca de Fátima apelou não só ao governo mas também à Câmara municipal para que Fátima seja dotada de características que permitam a implementação de empresas.
Natálio Reis defendeu ainda que, em tempo de crise, a internacionalização aparece cada vez mais como um desafio e uma porta aberta às empresas portuguesas, apresentando o caso espanhol como a economia como mais cresce no mercado europeu.
Plataforma logística
O presidente da Câmara considera que Fátima tem condições para se assumir como uma plataforma logística. "Esta cidade está a meia distância entre Norte e Sul e tem tudo para ser este lugar de apoio logístico", disse.
"O que queremos é uma plataforma logística, não uma zona industrial. O PDM (plano director municipal) diz que pode ser, nós também mas, depois demorar 7 a 8 anos para poder ser", relembrou referindo-se às dificuldades. "Há vários investimentos, tudo pendurado por planos de pormenor", assinalou enumerando a envolvente da nova igreja, o parque de negócios, entre outros.
David Catarino relembrou ainda que este parque empresarial se coaduna com as características de Fátima e a sua vocação específica: religioso, solidariedade social, saúde, ensino, educação e formação.
A nível turístico, por exemplo, "há gente a defender a Agência de Turismo de Fátima" porque "é Fátima que promove" e que no exterior vende.
Modernização precisa-se
"A falta de modernização tem de ser resolvida". As palavras são do governador civil durante a inauguração da T-SHOP.
Paulo Fonseca defendeu um "rejuvescimento de mentalidades", cujo exemplo é o deste empresário. "É este conjunto de exemplos que têm de ser evocados para todos termos a consciência que é preciso dar o salto" na competitividade.
Reorganização é então a palavra chave para o país que "tem de lubrificar a questão da gestão do território".

Rádio TSF | Sábado, 16 de Dezembro - A partir das 09 Horas: “Terra a Terra” dá voz a Ourém

Amanhã, a partir das 9 e até às 11 horas, será emitido pela Rádio TSF – 107,4 MHz - e a partir de Ourém, o Programa "Terra a Terra", cuja temática se centrará na actividade desenvolvida pela Associação "Terra do Móvel" e no Vinho Medieval de Ourém, em cuja promoção e divulgação a VitiOurém – Associação de Promoção da Vitivinicultura de Ourém tem estado envolvida. A realização deste Programa em Ourém, contará com os apoios da Câmara Municipal de Ourém, da ACISO Associação Empresarial Ourém – Fátima e do Hotel Cinquentenário.
Tendo como tema a divulgação do que de melhor existe no chamado "País Real", o programa "Terra a Terra" da rádio TSF, percorre as localidades de Portugal desde há vários anos.
Num ambiente quase familiar e muito tradicional, os jornalistas retratam com palavras aquilo que são as principais características das terras por onde vão passando.
Conversas amenas com as pessoas comuns das localidades são a principal referência deste programa. Durante essas conversas, são abordados os temas do quotidiano local, levando assim ao resto do país um pouco de informação sobre as terras de Portugal.
A próxima viagem do "Terra a Terra" pára precisamente em Ourém.
Concelho de grandes potencialidades, Ourém vai assim ter divulgado numa rádio de dimensão nacional, aquilo que de melhor tem para oferecer, num programa, que irá ser transmitido na rádio TSF (frequência 107.4 MHz para a zona centro), já no próximo Sábado, dia 16 de Dezembro, entre as 09h00’ e as 11h00’ da manhã.
Uma vez que não é todos os dias que Ourém é o tópico principal de um programa desta dimensão, valerá a pena no próximo Sábado – amanhã, portanto - ligar o rádio, sintonizar a TSF e ouvir durante duas horas retratos de uma terra que, afinal, também é a Sua.

COMPRAS DE NATAL: Consuma com moderação, o que conta é a intenção

Na época natalícia em que o apelo comercial invade as nossas casas e o clima eufórico das compras influencia os nossos comportamentos, o consumo supérfluo é estimulado e pode agravar as situações de endividamento excessivo.
Desde 2000 que a DECO tem acompanhado a situação de endividamento dos consumidores portugueses, que não tem parado de crescer. Muitos consumidores têm ultrapassado claramente a sua taxa de esforço e esquecido a poupança. Muitas famílias vivem situações de pobreza, ou melhor de uma nova pobreza, onde há algum rendimento que é imediatamente sacado pelos credores, mas falta dinheiro para as necessidades básicas. O hábito de guardar uma parte do subsídio de Natal para efectuar um pequeno pé-de-meia já não faz parte da vida da maioria das famílias portuguesas.
Consuma com critério e com moderação
- Procure saber qual o montante total que dispõe para as suas compras de Natal sem comprometer o seu orçamento familiar.
- Faça uma lista com o nome das pessoas a quem pretende oferecer os seus presentes e uma quantia limite para cada uma delas.
- Resista aos apelos da publicidade e do marketing, não compre por impulso. O crédito fácil acaba por conduzir a um consumo excessivo.
- Se necessitar, efectivamente, de recorrer ao crédito, não decida no momento. Avalie os produtos existentes no mercado e peça simulações.
- Compare preços antes de comprar.
- Se pretende adquirir produtos electrónicos, deve procurar conhecer o produto, solicitando uma demonstração e verificando se tem manual de instruções em Português.
Deve guardar o talão de compra e verificar se a embalagem do produto também tem as informações em língua portuguesa.
- Se vai oferecer uma peça de vestuário ou um livro recolha informações acerca da possibilidade de efectuar uma troca e, em caso afirmativo, solicitar que esta informação seja escrita, por exemplo no talão com o respectivo prazo para troca do artigo. Guarde o talão de compra.
- Ao comprar brinquedos, tenha desde logo em atenção a idade da criança. Procure oferecer algo que seja pedagógico e educativo. Leia com atenção todas as informações. Tenha especial cuidado na escolha de brinquedos destinados a crianças com menos de 3 anos. Verifique atentamente se existem arestas cortantes ou pontiagudas, peças destacáveis ou materiais facilmente inflamáveis.
A DECO aconselha os consumidores a realizarem uma avaliação criteriosa no recurso ao crédito ao consumo, incluindo o uso do cartão de crédito, para as suas compras de Natal, pois poderão ver aumentada a sua situação de endividamento.
Lembre-se que uma boa prenda para si e para a sua família poderá ser iniciar uma poupança.
www.deco.proteste.pt

Nersant apresenta sociedade de capital de risco

Chama-se Nerventure, é uma sociedade de capital de risco que a Nersant apresentou aos empresários do concelho convidando-os a participar, numa sessão para identificar potenciais investidores.
Esta empresa tem então como objectivo apoiar projectos de expansão e modernização bem como novos investimentos, explicou Pedro Félix. Excluídos estão projectos de reestruturação de empresas e injecções de capital.
É composta, em primeira instância pelas associações empresariais de quatro distritos: Nersant (Santarém) Nerlei (Leiria) Nerpor (Portalegre) e Nercab (Castelo Branco). Associar-se-ão depois a Associação empresarial Portuguesa e investidores qualificados – empresas SGPS.
Esta sociedade terá sede em Leiria, porque este distrito se apresenta com empresas e com massa crítica. Será constituída até final do ano e terá um capital inicial de três milhões, o FIQ Nercapital 1. Neste investimento que se prevê a duração de dez anos, prevendo-se os três primeiros anos de investimento, os quatro a cinco seguintes de maturação e os últimos dois a três de desinvestimento.
O presidente da Nerventure será um ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos. O nome é apontado como garantia para os empresários ainda que seja salvaguardado que se trata de um "negócio de risco" e que não é garantido um retorno com lucros. Nem sequer é garantido o capital inicial.
Em Janeiro de 2007 a sociedade de capital de risco deverá estar a funcionar em pleno e a identificar oportunidades de investimento.

Concerto de Natal da AMBO



«Um espectáculo muito cheio, mas também muito complicado porque é preciso mudar o palco para cada actuação». Assim se referiu Avelino Subtil ao Concerto de Natal da AMBO que decorreu no domingo à tarde, no cine-teatro de Ourém e por onde desfilaram seis secções da associação.
Na hora dos discursos, o presidente da colectividade considerou este ano que agora chega ao fim como «positivo» com a associação a continuar a mostrar a sua vitalidade. Uma associação que, recordou Subtil, continua de portas abertas a todos quantos queiram participar e desfrutar dela.
Como não podia deixar de ser, voltou a referir «o sonho» de avançar com o projecto da nova sede, que, afirma, só será concretizado «com a colaboração de todos e com o envolvimento de muitas entidades». Por isso, Avelino Subtil, desfiou um rol de agradecimentos às várias entidades, empresas e particulares que têm apoiado a AMBO, destacando a estreia de uma carrinha, na véspera do espectáculo, oferecida pela Tecnourém. Agradecendo também o trabalho e empenhamento de todos os executantes de todas as secções, Subtil afirmou-se orgulhoso pelo facto de as actividades desenvolvidas pela AMBO, continuarem «a ocupar um espaço imprescindível na cultura oureense».
Vítor Frazão, em nome da autarquia e do seu presidente falou das muitas associações espalhadas pelo concelho, «algumas adormecidas, outras com pujança», para destacar aquelas que, como a AMBO, «gravam páginas da cultura de Ourém, no livro da sua história».
Falando da crise directiva com que se debatem muitas colectividades, o vice-presidente da Câmara, referindo a «dinâmica impar da AMBO no concelho, com repercussões nacionais e internacionais», interpelou o presidente da direcção para que este não se deixe intimidar pela crítica, «venha ela de onde vier». É que, para Frazão, «quem se entrega desta forma, não deve temer criticas, venham elas de onde venham».
Actuaram a classe de Iniciação coral, o coro Infantil e Juvenil, a orquestra Típica, os Romeiros, a orquestra de sopros. Depois à orquestra de sopros juntou-se o Chorus Auris e a terminar foi apresentada a peça Grande Natal, interpretada pelo Chorus Auris, orquestra de Soprus e coral Infantil e Juvenil.

“Um Menino chamado Natal” lançado em Fátima: Menino é a dádiva da vida



"Se o Pai natal porque traz o presente, é o fim da linha, o Menino abre o caminho novo. Não é só presente, é dádiva", a da "própria vida", afirmou Joaquim Franco, no lançamento de "Um Menino chamado Natal", em Fátima, a 8 de Dezembro.
Esta obra nasceu há dois anos atrás, por proposta da paróquia da Amadora, depois de uma exposição de presépios de todo o mundo. Em vez de um catálogo, o jornalista da SIC sugere um livro de presépios. Em Agosto de 2005, partilha alguns dos textos com o padre Elísio Assunção, missionário da Consolata, na viagem à Amazónia que os dois fazem, em reportagem.
"Presépios pelo mundo, mistério com palavras", os textos bíblicos são ilustrados pelas imagens de 33 presépios captados pelas objectivas de Elísio Assunção e de Ana Paula Ribeiro. Estes fazem parte da colecção privada de frei Lopes Morgado, frade capuchinho, alguns do Museu de Arte Sacra e Etnologia e do Museu da Presidência da República.
Um dos textos especiais para Joaquim Franco é aquele que escreveu em 1999, na passagem por Timor. As memórias que guarda do primeiro dia que esteve naquele país são as de um pai que tenta partir um coqueiro para dar de beber ao filho, uma criança que chora. E como última a que recorda é a de um menino que faz todos os esforços para receber comida das Nações Unidas.
"Um Menino chamado Natal" surge exactamente no tempo de Natal, tantas vezes passado na azáfama do consumo para lembrar que é, antes de mais, o nascimento de Jesus.
"Cada um de nós tem um livro sobre o presépio para escrever na sua própria vida", frisou ainda Joaquim Franco, referindo que o livro é também o resultado da vida de cada um dos autores, das experiências e dos que se cruzaram com eles, neste percurso. E "era bom que não pensássemos no presépio como um caminho acabado, como o Pai natal, é um caminho aberto que se vai construindo".
O missionário da Consolata, Elísio Assunção referiu a singular experiência e preocupação, ao fotografar, de mostrar os pormenores de cada presépio. Um trabalho de "absorver e de ao mesmo tempo comunicar".
O superior dos missionários da Consolata, padre Norberto Louro assinalou as diferenças existentes em diferentes países e o modo celebram o Natal. Por exemplo, na Etiópia o presépio é feito no dia 7 de Janeiro. Nesta cultura, a cruz é mais importante que o presépio. Eles "adoram a cruz, ornamentam a cruz". Na África do Sul, há concertos corais extraordinários, salientou ainda.

Presépios em exposição



São vinte e dois presépios de diferentes proveniências do mundo. Estão em exposição até 18 de Fevereiro de 2007, na galeria de São Miguel.
O objectivo é "evangelizar o Natal através da arte". "Há tudo à nossa volta menos reconduzir o natal ao que era", salientou durante a inauguração da exposição, Frei Lopes Morgado.
E no meio do consumismo e do frenesim "entrar na galeria e ver a exposição" de presépios é uma recondução ao verdadeiro espírito de Natal.
"Não fui eu que quis fazer esta colecção, foi ela que se impôs", um presépio atrás do outro, referiu o frade capuchinho.
As peças são de frei Lopes Morgado, frade capuchinho e fazem parte da colecção do Centro Bíblico dos Capuchinhos, em Fátima. Fazem parte de um espólio de mais de 750 que ficou enriquecido com mais um presépio da Tunísia e outro de Marrocos elevando para 57 o número de países que estão representados.
Nesta exposição estão representados dez presépios de Portugal e de outros países, entre eles: Alemanha, Peru, Espanha, Egipto e Grécia.
Frei Lopes Morgado proporcionou aos presentes na inauguração uma visita pela exposição explicando alguns detalhes dos mesmos.
Os presépios já fazem parte da sua vida há muito, tendo sempre oferecido exemplares. Em 1993 quando vem para Fátima traz apenas um. Hoje, a colecção ultrapassa as sete centenas e meia.
Esta mostra fica completa com um filme, imagens recolhidas de todos os presépios que compõem a colecção e que pode ser visualizado no mesmo espaço.
Pode ser visitada, em tempo de Natal, no horário normal de abertura ao público da galeria.

BREVES

Utentes do Centro João Paulo II festejam Natal
O Centro de apoio a deficientes João Paulo II, da União das Misericórdias portuguesas realiza a festa de Natal a 16 de Dezembro.
O programa consiste em dois momentos distintos: pelas 13h30 será celebrada a eucaristia na capela do Centro João Paulo II. Uma hora depois inicia-se a animação, no auditório, com a participação dos utentes deste Centro.
Esta iniciativa serve para os "meninos" celebrarem com alegria, paz e amor a quadra natalícia e partilharem-na com as famílias e outros amigos.


Natal na ARPO
A Associação de Reformados e Pensionistas de Ourém (ARPO) realiza o seu convívio de Natal, a 16 de Dezembro, a partir das 16h.
Sócios e familiares são convidados a participar nesta festa natalícia.
A ARPO aproveita a época para desejar à população oureense "um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de saúde e alegria".

Shemá de Natal
A 16 de Dezembro, a partir das 21h15, realiza-se no salão paroquial de nossa Senhora da Piedade, o Shemá de Natal.Os shemás são encontros de oração e reflexão num estilo semelhante aos proporcionados pela comunidade de Taizé.

Fecho da quadra natalícia
O Rancho da Casa do Povo de Fátima realiza a 7 de Janeiro de 2007, a festa de encerramento da quadra natalícia.
Do programa consta: Cânticos de Adoração ao Menino, junto ao presépio, Cantar os Reis, Pequena demonstração de folclore infantil e adulto. A festa termina com bailarico à antiga havendo ainda filhós, bailarotes e café quente.
A partir das 16h, na Casa do Povo de Fátima. A entrada é grátis.

SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana da Cova da Iria E.M.: É preciso acreditar - ou talvez não

Face ao Plano de actividades proposto pela CRU, apsentado na última reunião de Câmara, os vereadores socialistas abstiveram-se com a declaração de voto que transcrevemos:
«O nosso sentido de voto é grandemente influenciado pelo carácter objectivo e contido da declaração introdutória do Presidente do Conselho de Administração da SRU que remata com "Nós acreditamos!". Não vamos ser nós a diminuir a crença e o empenho desta equipa a quem estão cometidas tarefas que ultrapassam em muito a sua capacidade de decisão como também é afirmado na referida nota.
Manifestamos o nosso acordo com a estrutura de funcionamento dos recursos humanos prevista e com o esforço de calendarização. Mas não deixaremos de mostrar a nossa preocupação relativamente às seguintes situações:
1. O custo da obra é estimado em 18.997.032,58 (valores sem IVA) mas em 2004. Quem pode garantir que não haja derrapagens não tendo havido revisão do caderno de encargos? Já estão garantidas as fontes de financiamento do total da obra?
2. A passagem desnivelada e o túnel propriamente dito vão acarretar problemas técnicos e transtornos, quer aos residentes quer aos visitantes e a todos os que almejam visitar/frequentar a Igreja da Santíssima Trindade. Teríamos preferido outra solução mais compatível com a proximidade do templo. Ainda assim, perguntamos: estão previstas outras hipóteses para viabilizar o normal funcionamento da Igreja, em caso de significativo atraso das obras?»

PS quer posto de atendimento camarário na Junta de Fátima

Os vereadores socilaistas querem que, depois de encerrada a delegação da Cãmara de Ourém em Fátima, se crie,
na Junta de Freguesia, um posto de atendimento que crie maior proximidade com a população

A proposta foi apresentada na última reunião de Cãmara, segunda-feira passada e feita chegar à nossa redacção:
«O encerramento da Delegação da Câmara Municipal de Ourém em Fátima, em Outubro último, corolário lógico da pouca procura dos serviços que ali eram prestados, não deverá significar uma menor atenção ao caso específico da freguesia mais populosa do concelho e mais emblemática enquanto centro de peregrinação internacional.
Não interpretamos este encerramento como um ponto final no processo de descentralização e de atendimento de proximidade aos munícipes. Também não entendemos que se possa estabelecer qualquer ligação entre esta decisão e a entrada em funções da SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana da Cova da Iria, E.M., dado que esta empresa municipal tem um mandato muito específico e delimitado.
Neste sentido e no quadro geral da delegação de competências aprovado na última reunião do executivo, afim de não haver um hiato gerador de algumas incompreensões ou mal-entendidos, propomos:
1º Que se estabeleça um protocolo com a Junta de Freguesia de Fátima no sentido de ali funcionar um posto de atendimento alargado aos serviços da Câmara, com as evidentes contrapartidas;
2º Que o protocolo a celebrar se alargue a outras áreas de intervenção e se experimentem outras formas de colaboração que depois de testadas possam vir a ser estendidas a outras freguesias. Fátima, por todas as razões, merece estar na primeira linha das preocupações e da atenção do município».

Com vereadores socialistas contra:Opções autárquicas vão à AM

O «prato principal» da próxima reunião da Assembleia Municipal de Ourém que vai ter lugar na Freixianda, no próximo dia 14, a partir das 16h00, vai ser a apresentação, discussão e votação do Orçamento e Plano de Actividades do Município.
Na introdução à apresentação do documento, o presidente da Câmara refere que ela «ocorre num momento particularmente crítico que resulta sobretudo das substanciais alterações legislativas ocorridas ou em curso que vão condicionar fortemente a actividade municipal, sobretudo do ponto de vista financeiro».
Diz o autarca que «o programa com o qual nos apresentámos à população nas últimas eleições autárquicas sustentava-se em pressupostos diferentes e, devido a estas alterações às regras "durante o jogo", fica fortemente condicionado».
Afirmando-se consciente da situação financeira do país e de que «as restrições afectam todos os sectores da nossa vida individual e colectiva», Catarino considera que «afectam também a vida municipal». É pois, «neste quadro, agravado pelas consequências das chuvas recentes que nos obrigam a um dispêndio imprevisto de verbas», que «elaborámos os documentos referenciados numa perspectiva de continuidade para as acções já anteriormente previstas e de preparação para os investimentos a integrar no QREN 2007-2013».
Assim, continuam os «investimentos em redes de saneamento básico e em acções de requalificação urbana e o início de um ciclo de fortes investimentos no objectivo educação».
Refere «uma outra realidade que nos obriga a um forte esforço de sustentabilidade da exploração dos equipamentos que vamos adquirindo e colocando à disposição da nossa população». Trata-se do «aumento das despesas correntes que resulta da manutenção de espaços e equipamentos, da exploração de equipamentos culturais e desportivos e da prestação de serviços de recolha de resíduos sólidos e tratamento de efluentes domésticos».
Diz Catarino que «esta realidade pode condicionar fortemente a capacidade de investimento futura se não conseguirmos garantir explorações sustentáveis e novas receitas que ajudem a fazer face a estas novas despesas».
Mas, defende, «apesar destes constrangimentos, devemos manter a nossa confiança no futuro e procurar encarar a acção municipal na óptica tradicional das nossas competências e também numa perspectiva global, colocando o município no centro da dinâmica de desenvolvimento».
Vereação socialista votou contra
O PS já tomou posição em reunião de Câmara, relativamente a este Orçamento, tendo votado contra o mesmo.
Lamentam os socialistas a falta de discussão em torno de um documento que, afirmam, lhes é apresentado «já feito, sem discussão prévia, com reduzida margem para participarmos na sua construção e apresentado sem o tempo necessário para uma análise que se exigia».
Consideram que «entregar um documento numa 6ªfeira à tarde para nos pronunciarmos na 2ª feira, para além duma falta de respeito é, sobretudo, uma atitude de menosprezo pelo nosso papel, logo pelas regras do sistema democrático».
Face à análise que fazem do documento, consideram que «2007 vai consolidar o clima de estagnação a que as opções de gestão da maioria PSD nos conduziram nos últimos anos e apesar de algumas justificações de carácter conjuntural não pode merecer a nossa concordância pelo prejuízo que acarreta para o desenvolvimento do concelho».
Quanto às opções estratégicas assumidas, dizem que elas «representam uma visão muito divergente do que entendemos serem as opções prioritárias para o desenvolvimento sustentável do concelho, o que se verifica logo no diagnóstico dos pontos fracos e fortes, onde, a título de exemplos as acessibilidades ao interior do concelho e o actual PDM são para nós pontos fracos e o campo de golfe não é um ponto forte».
Também no que se refere àquilo que consideram ser «preocupações comuns», nomeadamente «o reordenamento da rede escolar e o investimento na educação», os vereadores da oposição dizem que «os investimentos estruturantes aqui propostos merecem as nossas mais sérias reservas».
Acusam ainda a maioria de «uma enorme falta de ambição naquilo que é para nós fundamental: garantir o desenvolvimento equilibrado de todo o território municipal sem esquecer as localidades mais interiores e menos desenvolvidas». Isto porque, «acções com carácter estratégico como as acessibilidades ao norte do concelho ficam arredadas desta proposta».

Cheias causam prejuízos de mais de um milhão de euros




Depois das cheias é preciso limpar e contabilizar os estragos. A autarquia oureense já fez o levantamento das obras necessárias para recuperar, reconstruir o que foi destruído pelas chuvas.
O valor total previsto para as intervenções no concelho de Ourém é de 1 032 780,00 euros.
Intervenções em pontes, pontões e aquedutos:
Danos em pontões que precisam de reconstrução:
Freguesia de Atouguia – Pinhel (EN 356)
- Alvega (CM 1047 – cruzamento para Atouguia)
Freguesia de Caxarias – Casais da Abadia
Freguesia de Cercal – Cercal (EM 505)
Freguesia de Espite – Espite
Freguesia de Matas – Campina Fontinha
Freguesia de Rio de Couros – Marta
Freguesia de Seiça – Pombalinho (EN 113-1 – Junto ao Centro de Dia)
Danos em pontões que precisam de reabilitação
Freguesia de Atouguia – S. Sebastião
Freguesia de Casal dos Bernardos – Salgueira do Meio (aqueduto)
Freguesia de Espite – Falgar
Freguesia de Formigais – Porto Velho
Freguesia de Frexixianda – Banhosa/ Malaguarda
Freguesia de N. Sra da Piedade – Corredoura (Ponte dos namorados)
Ourém – Parque Linear
Freguesia de Olival – Monreal
Freguesia de Olival – Conceição
Freguesia de Seiça – valada (2 pontões)
Valor das intervenções:
575 990, 00 euros
Parque Linear
Estabilização das margens da ribeira de Seiça no prolongamento do Parque Linear;
Reconstrução de colector de esgotos danificado;
Reconstrução e recuperação de caminhos em saibro;
Recuperação e reconstrução de açudes;
Reparação do sistema de rega;
Limpeza de lixo e entulhos;
Espaços verdes
Valor das intervenções:
20 000, 00 euros
R. Bombeiros Voluntários
Colector de esgotos fluviais
Colector de esgotos domésticos
Intervenções: 61 500,00 euros
Remodelação dos emissários
Quinta da Olaia – 5 000,00 euros
Estrada do Ponto de Encontro – 15 000,00 euros
Vários locais ao longo dos emissários – 30 000,00 euros
Intervenções diversas
Freguesia de Alburitel
– 25 000,00 euros
Freguesia de Atouguia
- 5 000,00 euros
Freguesia de Caxarias
- 10 000,00 euros
Freguesia de Casal dos Bernardos - 5 000,00 euros
Freguesia de Espite
- 25 000,00 euros
Freguesia de Fátima
- 55 000,00 euros
Freguesia de Formigais
- 7 000,00 euros
Freguesia de Gondemaria
– 15 000,00 euros
Freguesia de N. Sra das Misericórdias – 20 000,00 euros
Freguesia de N. Sra da Piedade – 53 540,00 euros
Freguesia de Olival
– 15 000,00 euros
Freguesia de Rio de Couros – 10 000,00 euros
Freguesia de Seiça
- 79 750,00 euros
Total das intervenções nas freguesias: 325 290, 00 euros

Dois dias, cinco grupos, nove espectáculos: Meia maratona de teatro



O Grupo de Teatro Apollo – Centro Cultural e Recreativo de Pêras Ruivas realizou nos dias 8 e 9 de Dezembro, na sede do Grupo, Centro Cultural e Recreativo de Pêras Ruivas, a Meia Maratona de Teatro.
A Meia Maratona reuniu cerca de 250 pessoas durante os dois dias. A iniciativa tem um balanço positivo.Desde as 15h00 do dia 8 de Dezembro até à 24h00 do dia seguinte, dia 9, passaram pela Meia Maratona cinco grupos de teatro, nove espectáculos, oriundos quer do concelho de Ourém, com o Grupo de Teatro Jovens Com Passado Velhos Com Futuro, Movimento Pró Palco sediado no Centro Cultural e Recreativo do Olival e Os Pepetos – Grupo Desportivo e Recreativo Sobralense quer de concelhos vizinhos: Grupo de Teatro Fatias de Cá de Tomar, Grupo de Teatro Ultimacto de Cem Soldos (Tomar) e Grupo de Dança e Teatro da Câmara Municipal de Ferreira de Zêzere.
O Grupo de Teatro termina desta forma, a actividade agendada para o ano 2006. Desde o mês de Abril esteve residente durante todos os sábados na Sala do Torreão, Castelo de Ourém, espaço por onde passaram cerca de 350 pessoas, em espectáculos com capacidade máxima para 40 espectadores. O Grupo estreou, durante 2006, a peça "O Principezinho", repôs a peça "Meta a Menina para Dentro", manteve em cena "Leandro, Rei de Helíria", "A Derrota do Kid Labaredas", co-participou no projecto Memórias, com a Orquestra Típica de Ourém e este presente na peça "As Pegadas dos Dragões" (Agosto 2006) que se realizou no Monumento Pegadas dos Dinossáurios, Bairro, Ourém.

Agência regional de turismo ganha forma

O presidente da Região de turismo Leiria-Fátima, Miguel Sousinha e o presidente da Região de turismo dos Templários pretendem apresentar uma proposta conjunta para a fusão das três regiões (a esta junta-se a do Oeste). O novo desenho das regiões de turismo criará dez agências regionais, no âmbito do PRACE – Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, tal como o Notícias de Ourém avançou na sua edição de 24 de Novembro.
A estratégia apresentada pelo governo responde a uma "reivindicação antiga e às críticas que fazíamos à aposta quase exclusiva no Litoral", até porque "a nossa aposta passou sempre pelo turismo de natureza e cultural", diz o presidente da região dos Templários.
Jorge Neves defende que esta estratégia "é mais assumida quando nos viramos para os produtos", porque quando se fala em termos de áreas turísticas "não é tanto assim". No que toca à definição do mapa territorial, o presidente da Região dos Templários diz que a proposta apresentada "carece ainda de algumas melhorias em termos de identificação do espaço", sendo que o ideal seria "abrir uma região desde o Litoral Centro até à raia espanhola".
Ainda sem designação oficial, um dos projectos comuns é a criação de um percurso turístico único que inclua o santuário de Fátima, os mosteiros da Batalha e de Alcobaça bem como o convento de Cristo.
Recorde-se que o presidente da região de turismo de Leiria-Fátima, Miguel Sousinha, conforme notícia do NO, já havia manifestado a sua satisfação pela reformulação avançada.
Hoteleiros querem só cinco regiões
A Unihsnor (União das Empresas de Hotelaria, de Restauração e de Turismo de Portugal) enviou à Secretaria de Estado do Turismo uma proposta para a criação de cinco organismos coincidentes territorialmente com as NUT II (Nomenclaturas das Unidades Territoriais).
Esta proposta aparece em alternativa à apresentada pelo grupo de trabalho que apresentou uma proposta de lei de reestruturação destas entidades e o respectivo novo mapa que prevê a criação de 10 regiões em substituição das actualmente existentes. Como consequência, a actual RTO (Região de Turismo do Oeste) desaparecerá ao ser fundida com as regiões dos Templários, Ribatejo e Leiria-Fátima.
Segundo um comunicado, a associação considera ser esta uma divisão clara e racional, com a vantagem de coincidir igualmente com a divisão do território estabelecida para efeitos de promoção externa.
O comunicado refere que "a criação das dez regiões de turismo não representa uma alteração muito significativa ao regime legal actualmente existente e não dá resposta aos principais pontos negativos que até aqui se verificaram". Sobre as atribuições e competências dos novos organismos, a Unihsnor defende que estas são pouco claras e objectivas, manifestando a sua discordância a possibilidade destas entidades poderem vir a assumir competências de fiscalização e nomeadamente nas áreas de higiene e segurança alimentar, funções que competem actualmente à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Ana Catarina na Grande Noite do Fado de Lisboa


A jovem fadista oureense, Ana Catarina Mendes vai participar na Grande Noite do Fado de Lisboa que se realiza a 22 de Dezembro.
Depois de ter conseguido o segundo lugar na Grande Noite do Fado do Porto, a fadista é uma dos oito concorrentes que disputarão o escalão juvenis nesta 55ª edição.
A avaliar a actuação dos fadistas estará um júri composto por Edgar Noguqiera, António Parreira, Jaime Martins, José Carvalhinho, Luís Sarmento e Ricardo Ribeiro.

Venda de Natal dos Lions



A solidariedade para com as Feiras dos Pobres continua e, tal como estava anunciado, o Lions Clube de Ourém está a promover no Centro Comercial Ourém Real, uma venda de Natal para angariação de fundos para esta causa. Aos Lions o nosso obrigado que se estende também a António Sardinha que cedeu gratuitamente o espaço, bem como às empresas de faianças Vale de Ourém, de S. Mamede, nas pessoas de Mário e Carlos Mendes e Vale do Sol, de Porto de Mós, na pessoa de José Eduardo Alves, que doaram as excelentes peças que ali estão a ser vendidas.
Entretanto, outros donativos tem chegado. Estamos a contabilizá-los e em breve, deles daremos notícia.
Entretanto, o espectáculo dia 19 foi gravado pela TV Canção Nova e vai ser emitido na próxima Quarta-feira, dia 20 de Dezembro, pelas 21 horas, sendo repetido no Domingo, 24, véspera de Natal, às 17 horas e de novo na Segunda-feira, dia de Natal, às 22 horas.