25 janeiro 2007
Aplausos sucessivos em a "Crise dos 40"
À peça, seguiram-se alguns cumprimentos e autógrafos. Em entrevista ao Notícias de Ourém, no final da peça, os actores assinalaram o prazer de fazer teatro, o sucesso que a peça está a ter e a planeada vinda a Ourém.
Em Abril deste ano, o grupo de actores volta a Ourém para apresentar "Amor à prova", uma história de amor em comédia que conta no elenco com Paula Neves, Hugo Sequeira, Dina Félix da Costa e João Maria Pinto.
Sala cheia para assistir à "Crise dos 40", o primeiro local desta digressão nacional por 25 cidades, depois do sucesso obtido em Espanha e em Lisboa, ao longo de cinco meses e que os levará a Londres a 1 de Fevereiro para apresentar ao público londrino a mesma peça.
O bom acolhimento do público era esperado já que "tem sido nos outros locais. Porque aqui haveria de ser diferente? Não havia motivo para isso", salienta Almeno Gonçalves que, dá corpo à personagem Manuel.
Joaquim Nicolau, que desempenha o papel de Xavier sublinha "adoramos fazer teatro nas pequenas cidades. Apesar de não haver apoio estatal não deixamos de vir fazer teatro à província porque as casas podem estar cheias". E Ourém foi exemplo disso: "As pessoas compraram o seu bilhete, vieram-nos ver, gostaram" sendo os aplausos, "o indicador" dessa boa receptividade.
António Melo, actor que desempenha o papel de Joaquim defende "é uma obrigação do actor" proporcionar ao público que não vive na capital, os mesmos espectáculos.
E se antigamente havia dificuldades, as salas existentes pelo país já têm boas condições. Para tornar possível este espectáculo, a casa Adão Móveis disponibilizou o mobiliário que faz parte do cenário onde se passa a acção.
Sem ligação
Os actores não se revêem nas personagens que interpretam no palco e entendem que a peça deve ser entendida "na brincadeira" porque se a peça for analisada de forma profunda "é uma tragédia", já que o personagem principal nunca consegue deslocar-se da ideia de viver sem a Isabel, refere Almeno Gonçalves.
Joaquim Nicolau aponta que a peça revela o que as pessoas que passam por divórcio e separação sofrem. E depois quando refazem a vida "até olham para as coisas com uma certa cumplicidade",quando se voltam a reencontrar.
Os actores não esquecem o apoio proporcionado pela casa Adão e ao Paço do conde bem como ao público presente.
Apoio ao teatro amador
Entre os muitos presentes na plateia estavam alguns jovens actores amadores que pertencem aos grupos de teatro do concelho. Os actores ficaram agradados ao saber desta presença incentivando-os a continuar o trabalho desenvolvido. Almeno Gonçalves e Joaquim Nicolau recordam grandes nomes do teatro de pessoas que começaram como amadores: Raul Solnado, Henrique Viana, entre outros.
António Melo entende que "é fundamental para as comunidades mais desprotegidas", haver estes grupos. "Só o facto de se reunirem para fazerem teatro é fantástico" manifestaram os actores disponibilizando o seu apoio.
Entre o teatro e o cinema
Conhecidos do grande público, sobretudo, pela televisão, os actores partilham os palcos e participam ainda em trabalhos de cinema. E de que gostam mais?
"A TV é um belo restaurante fast food, o cinema é um restaurante requintadíssimo e o teatro é como ir comer a casa da mãe". A analogia de António Melo serviu para frisar o gosto pela arte de representar assinalando a efemeridade do teatro e do cinema e a implicação do público pagar um bilhete e assistir.
No teatro "temos à frente de nós o espelho do que estamos a fazer", assinala Joaquim Nicolau. Certo é que todos preferem representar um bom texto.
Pedro Duarte, o jogador do momento
Pedro Duarte, o guardião do Fátima, é o jogador do momento. Esta é a sua ter-ceira época ao serviço do clube. Com 13 jornadas de-corridas deste campeonato nacional da II divisão, cum-priu integralmente todos os jogos, descontando os 26 minutos iniciais em que sofreu 3 golos, soma agora 1.144 minutos com as redes invioláveis. Neste momento é o guarda-redes menos batido de todos os campeonatos nacionais em Portugal e está prestes a superar – assim o esperamos – o recorde de Vítor Baía ao serviço do F.C. do Porto que, no ano de 1992, completou 1.192 minutos sem haver so-frido qualquer golo. O jogo com o Tourizense, a equipa que na 1.ª jornada infligiu os três golos que o Fátima averbou até ao momento, terá lugar em Fátima no pró-ximo dia 28 e poderá ser uma data para recordar, não somente para Pedro Duarte, mas também para a própria equipa de Fátima – lembra-mos que está entre os con-juntos menos batidos da Europa.
Foi com este homem nas-cido na Marinha Grande há 34 anos – prestes a comple-tar os 35 – que fomos conver-sar. Simples e afável, do alto dos seus respeitáveis 1,92 de altura, Pedro Duarte diz que encara com naturalidade o seu trabalho e da equipa, considerando que é "fruto da dedicação e empenho de todo o conjunto". Atribuindo a sua boa carreira também ao facto de não ter sido atingido por lesões graves – um tormento para os guar-da-redes –, este jogador não dá grande relevo ao seu tra-balho, embora sinta muito orgulho na posição cimeira da equipa.
Nas últimas semanas os "media" tem dado grande relevo a Pedro Duarte e à equipa fatimense, o que é natural. Confrontamos o atleta com essa realidade e a forma como suporta a pressão da posição de líder que a equipa ocupa, ao que nos respondeu: "de facto sentimos essa pressão, é di-ferente, mas dentro de cam-po a nossa concentração é no objectivo de ganhar e isso acaba por atenuar o impacto exterior e permitir dar o má-ximo na concretização dos objectivos da equipa".
Pareceu-nos interessante saber qual poderá ser a sua reacção, caso obtenha um registo superior ao de Vítor Baía, mas Pedro Duarte con-fessa que "não sei o que po-derá acontecer, ainda não me apercebi que vantagem poderei ter por isso, portanto vou continuar a trabalhar como até aqui e depois veremos".
Rui Vitória, não entra em euforias
O técnico Rui Vitória que comanda os destinos desta equipa fatimense é professor de educação física e assinou contracto esta época. Esteve ligado ao Benfica, clube onde treinava a equipa júnior. Jovem e ambicioso – mas com os pés assentes na terra – já demonstrou que é com trabalho árduo que se obtêm êxitos. A sua opinião é im-portante, pois cabe-lhe gran-de parte da responsabilida-de do bom e menos bom que possa acontecer com a equi-pa. Desafiamos o treinador a fazer uma análise da época até ao momento, ao que Rui Vitória não se escusou.
NO: Como elaborou o seu trabalho no início de época para esta equipa?
RV: Quando tomei conta-cto com o conjunto, optei por manter a estrutura de-fensiva anterior e consolidá-la. A partir daí procuramos encaixar as restantes peças do puzzle, contratando os jogadores que consideramos adequados ao nosso sistema de trabalho e formamos uma equipa que tem evoluído de uma forma espectacular, apesar de haverem entrado sete jogadores novos.
NO: Embora a equipa tenha feito uma boa pré-época, a verdade é que perderam o primeiro jogo e foram afas-tados da Taça de Portugal em casa, porquê?
RV: A minha tese é simples: há um período de conheci-mento e consolidação do gru-po que se faz na pré-época colocando-o em cima, depois abordamos o campeonato e a sua dura realidade, aí as surpresas podem surgir, é natural. O afastamento da Taça foi a pedra de toque pa-ra a consciencialização e ar-ranque da equipa. Este gru-po tem índices de concen-tração fora do normal e isso é muito importante.
NO: Como está a lidar com o facto de ter a equipa do Fátima a liderar (seis pon-tos de avanço do 2.º) e ter a defesa menos batida dos nacionais?
RV: Com naturalidade. A equipa está preparada para reagir em qualquer situação seja positiva ou negativa, estamos cientes de todos os cenários, mas o grupo está muito unido e isso dá-nos tranquilidade.
NO: Como encara a 2.ª fase do campeonato, lembramos que a equipa é curta, quando surgirem lesões e castigos, como pensa con-tinuar com a equipa com-petitiva?
RV: Plantel curto não vai ser óbice, pois temos jogadores polivalentes, vamos tentar manter a estrutura idêntica, uma dinâmica permanente e porque não confiar também um pouquinho na sorte? Não há boas carreiras sem algu-ma dose de sorte também.
NO: Isso quer dizer que os objectivos desta equipa po-dem passar por uma subida à Honra?
RV: Sim e não. É fundamental manter os nossos objectivos iniciais, há motivação para lutar jogo a jogo pela vitó-ria, é isso que pretendemos. Se a equipa mantiver este nível, surgirá a ocasião de nos mostrarmos e então aproveitaremos a onda, se tal acontecer, vamos ver on-de nos pode levar.
NO: Está a pensar em que apoios para atingir esses objectivos?
RV: No excelente conjunto de homens motivados que te-nho, no apoio permanente da Direcção e nos sócios e simpatizantes deste clube que se devem orgulhar da-quilo que a equipa já conse-guiu. O seu apoio é impres-cindível para que o Fátima alcance o melhor lugar pos-sível.
Morgado, o capitão
Luís Miguel Oliveira Santos Morgado, que exerce como professor de educação física, é aos 32 anos o capitão de equipa e símbolo das cores grená que enverga.
Ocupando a posição de extremo esquer-do, tem sido um dos pilares do conjunto fatimense. Decorridos onze anos de fide-lidade a esta equipa, Morgado mantém intactos os princípi-os de amizade que o ligam ao clube e às gentes desta cida-de. Aqui encontrou a sua estabilidade fa-miliar e profissional, apesar de ao longo da carreira ter tido oportunidade de a-tingir outros pata-mares como prati-cante de futebol. Fa-lou mais alto o cari-nho e apoio que diz ter recebido de mui-tos – a quem está grato – hoje sente-se como um filho da terra. Pretende con-tinuar em Fátima mesmo quando deixar a prática do futebol, o que poderá acontecer quando não sentir condições. Já tem em mente a frequência do Mestrado e o 3º ní-vel como treinador de futebol, depois…. é possível que continue ligado ao futebol. Trabalha actualmente no Centro de Estudos de Fátima (CEF), onde acompanha os mais jovens na prática desportiva, é o orienta-dor de estágios do Curso Tecnológico de Desporto e da equipa feminina de Futsal no Desporto Escolar.
Instamos a que nos transmitisse a sua análise quanto ao momento que a equipa atravessa e Morgado foi peremptório: "Tomando em conta que o nosso objectivo inicial era fazer um campeonato normal – trabalhando em ordem à manutenção – é evidente que superamos as expectativas até ao momento. A derrota perante o Pe-nalva do Castelo para a Taça de Portugal alertou-nos para a necessidade de enca-rar as coisas de um modo diferente, pro-curando a eficácia e sendo mais realis-tas, tendo como pri-meira preocupação obter resultados po-sitivos. O grupo de trabalho assimilou isso e a união, soli-dariedade e espírito de sacrifício fizeram o resto. Na equipa formamos um todo que acaba por se re-flectir na forma co-mo trabalhamos dia-riamente. Se há al-gum segredo, ele es-tá na nossa forma de encarar e trabalhar quer nos treinos, quer nos jogos."
Parece uma receita simples, mas apenas está ao alcance daqueles que gostam do que fazem e aceitam com humildade as limitações.
Há muitos jovens que dentro do futebol vêm em Morgado um modelo, desafiamos o nosso interlocutor a dirigir umas palavras àqueles que gostam ou praticam desporto. Eis a mensagem: "Incentivo todos os jovens a praticar desporto, só traz benefícios, faz bem à saúde, criam-se novas amizades e mantém-se a mentalidade liberta. O desporto permite-nos um dia a dia saudável e uma aprendizagem permanente".
Fátima, um clube com estatuto
O Centro Desportivo de Fátima, que completou em 24 do corrente o 41º aniversário da sua fundação, atravessa o melhor período de sempre do seu já longo historial. Associação vocacionada para a prática de futebol, foi criada – de acordo com as palavras de um dos fundadores – essencialmente com a finalidade de ocupar os tempos livres dos jovens fatimenses de então, mas com o decorrer do tempo consolidou a sua existência, aglutinando os anseios não só dos jovens, mas também de boa parte dos habitantes desta cidade. Hoje, o Fátima – que tem o estatuto de Utilidade Pública – é um clube admirado e respeitado a nível nacional, não apenas pelo êxitos desportivos obtidos, mas também pela forma de organização e gestão daqueles que tiveram a responsabilidade de dirigir os seus destinos. Esta colectividade com mais de 1.000 sócios e um número de praticantes acima de 300 atletas, já envolve um trabalho digno de registo através das camadas jovens – Escolas, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores. Para além destas, tem uma equipa de Futsal masculino sénior e a equipa de futebol de onze, a mais representativa do clube.
Por Eduardo Santos
António Martins Pereira, padre, é uma personalidade bem conhecida dentro e fora do futebol. A sua obra é ex-tensa, passando essencial-mente por um labor intenso em prole dos mais desfavo-recidos e rejeitados da soci-edade. O Centro de Recupe-ração Infantil de Fátima (CRIF) é uma das suas apos-tas mais conseguidas.
No ano de 1969 ingressou no então Centro Paroquial de Fátima como jogador e se-gundo aqueles que o conhe-ceram como atleta, era um bom avançado de centro – os mais velhos ainda recordam a sua propensão para marcar golos de cabeça, era exímio, dizem. Aspecto curioso a re-ferir é o facto de haver sido o primeiro padre a ser fede-rado no futebol português e em defesa das cores do Fáti-ma, de que se orgulha.
Actualmente é o presiden-te do Fátima e um dos maio-res responsáveis pelo seu de-senvolvimento. Foi nessa qualidade que o ouvimos e procuramos transmitir os seus pontos de vista em re-lação ao trabalho do clube.
Noticias de Ourém (N.O.): O Desportivo de Fátima es-tá na ribalta, a que se de-ve o seu excelente desem-penho?
António M. Pereira (AMP): A equipa sénior é a equipa principal – uma entre muitas – e espelha o trabalho global do clube, baseado na serie-dade, abrangência e eficá-cia. Em relação aos bons re-sultados alcançados, isso de-ve-se a uma boa preparação feita na pré-época e aí eu quero sublinhar o bom traba-lho de organização elaborado por Luís Albuquerque em co-laboração com a Direcção, para além do empenho da equipa técnica. Há um espí-rito de equipa entre todos: Direcção, equipa técnica e jogadores.
NO: Em relação aos obje-ctivos traçados inicialmente, o orçamento é suficiente?
AMP: Na realidade o orça-mento é baixo – muito idên-tico ao do ano transacto – contudo, mantemos o mes-mo princípio: saldar atempa-damente os nossos compro-missos com os atletas, equi-pa técnica, funcionários do clube e fornecedores, ou se-ja, para nós o cumprimento salarial é sagrado.
NO: No aspecto humano, qual o tipo de gestão adop-tado?
AMP: Respeitar o atleta, tra-tá-lo com dignidade, inde-pendentemente de estar a jogar ou não, apoiamos to-dos com a mesma vontade.
NO: Em referência ao clu-be, como descreveria a sua vida?
AMP: Este clube tem tido al-tos e baixos, embora de uma forma geral se mantenha estável. A crise profunda que o atingiu em 2000, teve o mérito de permitir o seu relançamento e o trabalho produzido pela Comissão Administrativa teve os seus frutos ao longo dos últimos anos. O clube é hoje um es-pelho da realidade da terra.
NO: Que augura para o futuro?
AMP: O futuro deste clube será aquilo que as pessoas quiserem, vai depender de-las. Eu vou continuar a dar a cara, colaborarei seja em que lugar for. Temos que ten-tar manter o mesmo tipo de trabalho, isso é essencial. É necessário melhorar ainda algumas coisas, teremos que lutar todos para o conseguir.
NO: Que mensagem gostaria de transmitir aos leitores?
AMP: Sobretudo uma mensa-gem de esperança no futuro. Este concelho tem feito mui-to pelo desporto. As duas ci-dades Ourém e Fátima são importantes, albergam clu-bes representativos, seja no futebol, hóquei em patins ou atletismo. É um concelho com bom nível de prática desportiva, onde os clubes se preocupam cada vez mais com os jovens. O nosso con-celho está vivo, por isso, va-mos lutar para que se mante-nha cada vez mais actuante.
Por Eduardo Santos
António Martins Pereira, padre, é uma personalidade bem conhecida dentro e fora do futebol. A sua obra é ex-tensa, passando essencial-mente por um labor intenso em prole dos mais desfavo-recidos e rejeitados da soci-edade. O Centro de Recupe-ração Infantil de Fátima (CRIF) é uma das suas apos-tas mais conseguidas.
No ano de 1969 ingressou no então Centro Paroquial de Fátima como jogador e se-gundo aqueles que o conhe-ceram como atleta, era um bom avançado de centro – os mais velhos ainda recordam a sua propensão para marcar golos de cabeça, era exímio, dizem. Aspecto curioso a re-ferir é o facto de haver sido o primeiro padre a ser fede-rado no futebol português e em defesa das cores do Fáti-ma, de que se orgulha.
Actualmente é o presiden-te do Fátima e um dos maio-res responsáveis pelo seu de-senvolvimento. Foi nessa qualidade que o ouvimos e procuramos transmitir os seus pontos de vista em re-lação ao trabalho do clube.
Noticias de Ourém (N.O.): O Desportivo de Fátima es-tá na ribalta, a que se de-ve o seu excelente desem-penho?
António M. Pereira (AMP): A equipa sénior é a equipa principal – uma entre muitas – e espelha o trabalho global do clube, baseado na serie-dade, abrangência e eficá-cia. Em relação aos bons re-sultados alcançados, isso de-ve-se a uma boa preparação feita na pré-época e aí eu quero sublinhar o bom traba-lho de organização elaborado por Luís Albuquerque em co-laboração com a Direcção, para além do empenho da equipa técnica. Há um espí-rito de equipa entre todos: Direcção, equipa técnica e jogadores.
NO: Em relação aos obje-ctivos traçados inicialmente, o orçamento é suficiente?
AMP: Na realidade o orça-mento é baixo – muito idên-tico ao do ano transacto – contudo, mantemos o mes-mo princípio: saldar atempa-damente os nossos compro-missos com os atletas, equi-pa técnica, funcionários do clube e fornecedores, ou se-ja, para nós o cumprimento salarial é sagrado.
NO: No aspecto humano, qual o tipo de gestão adop-tado?
AMP: Respeitar o atleta, tra-tá-lo com dignidade, inde-pendentemente de estar a jogar ou não, apoiamos to-dos com a mesma vontade.
NO: Em referência ao clu-be, como descreveria a sua vida?
AMP: Este clube tem tido al-tos e baixos, embora de uma forma geral se mantenha estável. A crise profunda que o atingiu em 2000, teve o mérito de permitir o seu relançamento e o trabalho produzido pela Comissão Administrativa teve os seus frutos ao longo dos últimos anos. O clube é hoje um es-pelho da realidade da terra.
NO: Que augura para o futuro?
AMP: O futuro deste clube será aquilo que as pessoas quiserem, vai depender de-las. Eu vou continuar a dar a cara, colaborarei seja em que lugar for. Temos que ten-tar manter o mesmo tipo de trabalho, isso é essencial. É necessário melhorar ainda algumas coisas, teremos que lutar todos para o conseguir.
NO: Que mensagem gostaria de transmitir aos leitores?
AMP: Sobretudo uma mensa-gem de esperança no futuro. Este concelho tem feito mui-to pelo desporto. As duas ci-dades Ourém e Fátima são importantes, albergam clu-bes representativos, seja no futebol, hóquei em patins ou atletismo. É um concelho com bom nível de prática desportiva, onde os clubes se preocupam cada vez mais com os jovens. O nosso con-celho está vivo, por isso, va-mos lutar para que se mante-nha cada vez mais actuante.
PCP quer respostas sobre os CTT do Olival
O Grupo Parlamentar do PCP, através do líder de bancada Bernardino Soares quer saber qual é o projecto do Conselho de Administração dos CTT para o posto de correio de Olival.
Num requerimento enviado ao presidente da Assembleia da República, a 21 de Dezembro, o deputado quer ainda saber como responde o governo à necessidade de garantir um serviço postal de quantidade e qualidade, em particular para as populações mais idosas no recebimento de pensões ou pagamento de serviços.
Bernardino Soares recorda também a transferência de carteiros de Olival para Ourém, a tentativa de alterar o horário de abertura para apenas meio tempo, a incerteza quanto à disponibilidade e funcionamento das instalações, referindo que foram decisões "bastante penalizadoras e desestabilizadoras para os utentes".
No texto enviado ao parlamento, o deputado comunista refere que teve conhecimento das preocupações da população daquela freguesia face à perspectiva de encerramento da estação dos correios. Situação comum a outros concelhos e que levam o deputado a afirmar que a actual administração continua numa política "economicista e anti-social de desmembramento e degradação dos serviços, redução de pessoal e alienação do património".
Num requerimento enviado ao presidente da Assembleia da República, a 21 de Dezembro, o deputado quer ainda saber como responde o governo à necessidade de garantir um serviço postal de quantidade e qualidade, em particular para as populações mais idosas no recebimento de pensões ou pagamento de serviços.
Bernardino Soares recorda também a transferência de carteiros de Olival para Ourém, a tentativa de alterar o horário de abertura para apenas meio tempo, a incerteza quanto à disponibilidade e funcionamento das instalações, referindo que foram decisões "bastante penalizadoras e desestabilizadoras para os utentes".
No texto enviado ao parlamento, o deputado comunista refere que teve conhecimento das preocupações da população daquela freguesia face à perspectiva de encerramento da estação dos correios. Situação comum a outros concelhos e que levam o deputado a afirmar que a actual administração continua numa política "economicista e anti-social de desmembramento e degradação dos serviços, redução de pessoal e alienação do património".
Deixar memória na hora do adeus: GAT apresenta livro e inaugura exposição
Foi lançado, na terça-feira ao fim da tarde, no centro de Negócios de Ourém, um livro de fotografia de arquitectura, de obras efectuadas pelo GAT- Gabinete de Apoio Técnico de Tomar, nos três concelhos onde actua há mais de 30 anos, a saber, Ferreira do Zêzere, Ourém e Tomar.
Após a cerimónia de lançamento, foi inaugurada uma exposição de fotografia que vai manter-se no local, durante os próximos dias podendo ser visitada por quantos o desejarem. De seguida passará pelos concelhos de Ferreira do Zêzere e Tomar, numa homenagem que se prolongará até Maio. O início em Ourém, prende-se com o facto deste ser o concelho que, actualmente, preside ao Agrupamento.
Anfitrião, o presidente da Câmara de Ourém foi o primeiro a usar da palavra para recordar os 30 anos de poder local democrático, considerando que este tempo se confunde também com a existência dos Gabinetes de Apoio Técnico. «A história do GAT é, também muito, a história do poder autárquico democrático», afirmou o autarca que fez um pouco a história das alterações ocorridas à época. «Antes (da revolução de Abril) o estado era centralista e centralizador». Depois, no novo quadro democrático, foi dado poder aos municípios mas estes «não estavam preparados» para desenvolver trabalhos técnicos. Daí que o governo tenha então decidido criar estes gabinetes que «vieram ajudar a ultrapassar esta lacuna num país onde, sobretudo nas zonas mais rurais, não havia infra-estruturas básicas, água ou luz».
Recorda os anos 90 e a sua chegada à Câmara para dizer que «na altura, não havia sequer capacidade para fazer uma candidatura aos fundos comunitários».
Hoje as coisas são bem diferentes já que «os municípios têm alguma capacidade técnica interna e alguns meios para recorrer a entidades externas, quando necessário».
Por isso, considera Catarino, «esta exposição e livro vêm num momento oportuno». Deixa o apelo às escolas para que os alunos de áreas ligadas a estas matérias visitem a exposição.
À coordenadora do GAT, Paula Coito, coube fazer os agradecimentos e explicar as parcerias que levaram à criação desta obra.
De seguida usou da palavra o presidente do IPT – Instituto Politécnico que salientou a abertura do IPT para estabelecer parcerias com outras entidades da região, ao mesmo tempo que apontava a importância do trabalho agora apresentado, desenvolvido pelo departamento de fotografia do Instituto, dirigido por António Ventura.
De seguida falaria o coordenado da CCDR/LVT- Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo, considerando ser este um trabalho para memória futura, num momento em que está anunciada a extinção dos Gabinetes de Apoio Técnico. Razão suficiente para Fonseca Ferreira considerar trata-se esta homenagem de «um gesto bonito e criativo, acabando em festa, em vez de em lamúrias».
Faz depois um historial do desenvolvimento destes gabinetes e da sua experiência pessoal no contacto com os mesmos, destacando o «trabalho de qualidade, feito com grande empenhamento», numa altura em que «as autarquias não estavam apetrechadas tecnicamente» e defendendo que os GAT «foram uma escola de arquitectura e de engenharia, mas também um pilar do desenvolvimento dos concelhos».
Hoje, diz, «o poder local cresceu, está maduro e precisa da incorporação de gabinetes técnicos», pelo que terá que ser feita a transição, embora este responsável manifeste algumas dúvidas quando à forma como essa incorporação irá decorrer. Isto apesar de, como refere, ter, atempadamente, no final de 2003, prevendo a extinção agora anunciada, ter reunido com os funcionários, preparando-os para o que aí vinha e promovendo acções de formação com vista à sua reconversão a fim de se incorporarem na Administração Local. Defende, aliás, que «os funcionários dos GAT são os mais bem preparados» para aí trabalharem, dado conhecerem bem as regiões onde se integram.
Homenagem a
Luís Delgado
Luís Delgado Costa foi o primeiro responsável pelo GAT de Tomar e segundo a actual coordenadora, terá sido ele que «transmitiu os princípios que ainda hoje nos regem». E porque o engenheiro não pode estar presente, também para ele havia um livro numerado e assinado. Às assinaturas dos fotógrafos foram acrescentadas, na terça-feira, as dos antigos e actuais funcionários do gabinete para que o livro seja agora oferecido a Luís Delgado.
GAT mecenas do Convento de Cristo
No final da apresentação do livro foi ainda assinado um protocolo entre o GAT e o GACC – Grupo de Amigos do Convento de Cristo. É que o gabinete ofereceu 150 livros, numerados e assinados pelos fotógrafos Duarte Amaral Netto e Luís Ribeiro, professores do IPT, a fim de ser trocacados por donativos destinados às pinturas provenientes do Convento das Trinas e sua reintegração nas molduras de origem para que possam ficar expostos em permanência nos corredores do Convento de Cristo. Segundo o representante do GACC trata-se de «uma série de quadros que estão, desde o século passado, enrolados e quase esquecidos no Convento de Cristo».
Uma sucessão natural
O oureense José Manuel Alho é o novo director do Parque Natural da Serra d´Aire e Candeeiros. Nada de estranho se recordarmos que José Alho já ocupou o cargo nos anos de 1992 a 1997 e em 2001, para além de ter substituído Maria João Botelho, sempre que tal foi necessário, pelo que a sua nomeação pode ser tida como natural e previsível.
Como o próprio referiu ao NO, o exercício destas novas funções «não significa o abandono do trabalho autárquico que vem desenvolvendo como vereador da oposição na Câmara de Ourém.
Como o próprio referiu ao NO, o exercício destas novas funções «não significa o abandono do trabalho autárquico que vem desenvolvendo como vereador da oposição na Câmara de Ourém.
17º aniversário da Quercus: Homenagem na despedida
O Núcleo Regional do Ribatejo e Estremadura da Quercus assinalou a passagem de mais um aniversário, o 17º, na passada sexta feira, dia 19, no CEA - Centro de Educação Ambiental de Ourém
Na cerimónia que marcou mais um aniversário da associação, a Quecus homenageou a Arquitecta Paisagista Maria João Botelho, associada à criação do PNSAC - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, área protegida que dirigiu durante muitos anos.
Presentes, entre outros convidados e amigos, estiveram o presidente da Câmara de Porto de Mós e o vice-presidente das Câmara de Ourém, bem como o novo director do Parque, José Manuel Alho.
O presidente do Núcleo, Domingos Patacho, começou por apresentar o Plano de Actividades para 2007 que pretende dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela associação.
Continuar o trabalho
Assim, vão continuar a ser dinamizados os programas educativos e os debates sobre diversos temas ambientais.
As Jornadas do Ambiente vão decorrer no mês de Abril, em Fátima e abordarão a temática da Mobilidade sustentável. Mas vai ser promovida, também, a semana da mobilidade, com uma apresentação sobre «o automóvel e a qualidade do ar».
Domingos Patacho apontou o facto de continuar o serviço de atendimento público, com disponibilização de informação ambiental.
Noutro âmbito, é pedido apoio à Câmara, ao mesmo tempo que o núcleo conta com o apoio financeiro de mecenas, para requalificar as instalações do CEA, no sentido de o dotar de estruturas ambientalmente mais eficazes e sustentáveis. Pretende-se a adopção de uma série de medidas que tornem a sede do núcleo mais eficiente do ponto de vista energético, com aproveitamento da energia solar para aquecimento do edifício, isolamento das paredes com cortiça e afundamento das janelas que permitam maior entrada de luz e calor naturais. Estas melhorias, de acordo com Domigos Patacho, «vão ao encontro das preocupações mundiais no que respeita ao combate das alterações climáticas e servirão como projecto demonstrativo nas acções de educação ambiental» dinamizadas naquele local.
Conhecer a região
Por outro lado, durante este ano, o núcleo vai promover algumas visitas a espaços naturais, abertas ao público, especialmente nas zonas de Sicó/ Alvaiázere e ribeira de Seiça que será objecto de duas visitas, previstas para os meses para monitorização da lampreia-de-riacho.
A associação vai continuar a fazer o acompanhamento dos projectos previstos para a região, na defesa do desenvolvimento sustentado. Assim, continuarão a ser denunciadas as situações que prejudiquem o meio ambiente e que, de algum modo, possam lesar a saúde das populações. Tal continuará a ser feito através do alerta às entidades competentes, no sentido de estas darem resposta aos problemas ambientais que possam afectar a região.
Homenagem na despedida
Apresentado o Plano de Actividades para este ano, seguiu-se a homenagem a Maria João Botelho que, no início do deste ano, deixou a direcção do PNSAC para assumir o cargo de sub-directora geral da DGOTDU – Direcção Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbanístico. A direcção do PNSAC e da Reserva Natural do Boquilobo ficou, desde essa data, a cargo do oureense José Alho que continua também a dirigir o Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios.
O primeiro a usar da palavra para homenagear a arquitecta, foi o presidente da Câmara de Porto de Mós que não quis deixar de estar presente para «testemunhar o apreço pela pessoa» e, «sobretudo, pela arquitecta e directora do parque». João Salgueiro considerou que Maria João Botelho «sempre tentou o equilíbrio necessário» entre as diferentes partes envolvidas nos processos, numa área particularmente sensível como o PNSAC onde se desenvolvem actividades como as das pedreiras ou da pecuária que muitos problemas levantam no que toca a questões ambientais. Ao mesmo tempo, o autarca aproveita para dar as boas vindas ao novo director, considerando tratar-se de «um substituto à altura».
Em representação da Câmara de Ourém esteve o seu vice-presidente que, apontando «o trabalho desenvolvido ao longo de 17 anos» pelo núcleo, Vítor Frazão considerou tratar-se «um trabalho ingrato mas necessário». Manifestou ainda satisfação por saber que a associação está a desenvolver um trabalho de levantamento do património cultural construído e deu os parabéns a José Alho pela assumpção do novo cargo, «numa casa que já não lhe é desconhecida».
De Maria João Botelho, defendeu tratar-se de «uma pessoa atenta, acolhedora e empenhada na resolução dos problemas, procurando tudo fazer para resolver as questões».
Desde já, Frazão deixa um apelo à sub-directora da DGOTDU: que «tente contribuir para a desburocratização dos planos de ordenamento do território», deixando-lhe o repto que provocou gargalhada na sala, «veja se fica na história!». O autarca justificou o seu pedido afirmando falta de agilidade dos instrumentos urbanísticos e apontando-a como «motivo de sofrimento para os munícipes e para os municípios».
O novo director do parque falou em nome dos colegas. «Não estando a representar formalmente o PNSAC, estou a representar a sua equipa quando a "chefe" está a ser homenageada». De uma forma informal, José Alho diz que toda essa equipa, ali presente, está «inchadíssima» pelo facto da Quercus reconhecer o mérito de Maria João Botelho, apesar das interpretações diferentes que muitas vezes existem entre as duas instituições.
Seguiu-se a oferta de um quadro de Gabriel Lagarto a Maria João Botelho que agradeceu à Quercus a homenagem que ali lhe promoveu. Começando por referir ter assistido ao nascimento deste núcleo da Quercus e da discussão que então se fazia em torno duma espécie única no país, a lampreia do riacho para apontar a forte actividade que tem marcado a associação. «Fomos aprendendo todos em conjunto e fomos estabelecendo equilíbrios», afirmou Maria João Botelho que considerou que o grande desafio está no facto do ambiente ser intemporal, fazer parte das nossas vidas e, por isso «as questões vão mudando». Nesse sentido recorda os seus 33 anos de trabalho na área do ambiente para reconhecer que «houve uma evolução espantosa com a consciencialização da população» para os problemas ambientais.
Tempos difíceis exigem criatividade
Maria João Botelho refere o tempo em que os defensores do ambiente eram conhecidos como «os maluquinhos» que, aos poucos, foram granjeando o respeito das instituições e das populações. Apontando as dificuldades financeiras dos primeiros tempo, diz que depois houve momentos melhores com a chegada dos fundos comunitários e, agora, «a estrada está de novo a apertar-se», pelo que se adivinham momentos difíceis, devidos, sobretudo, à falta de verbas, pelo que a responsável defende a necessidade de existir «criatividade».
Maria João Botelho vai continuar no caminho da defesa do ambiente até porque, como ela própria referiu, «só mudei de sítio», continuando a trabalhar para o mesmo ministério.
Quanto ao repto lançado por Frazão, a arquitecta fala da necessidade de tentar simplificar e compatibilizar sistemas, dentro da linha do «simplex» apresentado pelo Governo. Considera tratar-se de «um desafio que vai levar a grandes transformações nos próximos anos, no que se refere aos instrumentos de planificação».
No final, Maria João Botelho aproveitou ainda para, ao mesmo tempo que desejava felicidades ao seu sucessor, referir que este não é um novato, pelo contrário, é um conhecedor já que não é a primeira vez que dirige o parque.
Na cerimónia que marcou mais um aniversário da associação, a Quecus homenageou a Arquitecta Paisagista Maria João Botelho, associada à criação do PNSAC - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, área protegida que dirigiu durante muitos anos.
Presentes, entre outros convidados e amigos, estiveram o presidente da Câmara de Porto de Mós e o vice-presidente das Câmara de Ourém, bem como o novo director do Parque, José Manuel Alho.
O presidente do Núcleo, Domingos Patacho, começou por apresentar o Plano de Actividades para 2007 que pretende dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela associação.
Continuar o trabalho
Assim, vão continuar a ser dinamizados os programas educativos e os debates sobre diversos temas ambientais.
As Jornadas do Ambiente vão decorrer no mês de Abril, em Fátima e abordarão a temática da Mobilidade sustentável. Mas vai ser promovida, também, a semana da mobilidade, com uma apresentação sobre «o automóvel e a qualidade do ar».
Domingos Patacho apontou o facto de continuar o serviço de atendimento público, com disponibilização de informação ambiental.
Noutro âmbito, é pedido apoio à Câmara, ao mesmo tempo que o núcleo conta com o apoio financeiro de mecenas, para requalificar as instalações do CEA, no sentido de o dotar de estruturas ambientalmente mais eficazes e sustentáveis. Pretende-se a adopção de uma série de medidas que tornem a sede do núcleo mais eficiente do ponto de vista energético, com aproveitamento da energia solar para aquecimento do edifício, isolamento das paredes com cortiça e afundamento das janelas que permitam maior entrada de luz e calor naturais. Estas melhorias, de acordo com Domigos Patacho, «vão ao encontro das preocupações mundiais no que respeita ao combate das alterações climáticas e servirão como projecto demonstrativo nas acções de educação ambiental» dinamizadas naquele local.
Conhecer a região
Por outro lado, durante este ano, o núcleo vai promover algumas visitas a espaços naturais, abertas ao público, especialmente nas zonas de Sicó/ Alvaiázere e ribeira de Seiça que será objecto de duas visitas, previstas para os meses para monitorização da lampreia-de-riacho.
A associação vai continuar a fazer o acompanhamento dos projectos previstos para a região, na defesa do desenvolvimento sustentado. Assim, continuarão a ser denunciadas as situações que prejudiquem o meio ambiente e que, de algum modo, possam lesar a saúde das populações. Tal continuará a ser feito através do alerta às entidades competentes, no sentido de estas darem resposta aos problemas ambientais que possam afectar a região.
Homenagem na despedida
Apresentado o Plano de Actividades para este ano, seguiu-se a homenagem a Maria João Botelho que, no início do deste ano, deixou a direcção do PNSAC para assumir o cargo de sub-directora geral da DGOTDU – Direcção Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbanístico. A direcção do PNSAC e da Reserva Natural do Boquilobo ficou, desde essa data, a cargo do oureense José Alho que continua também a dirigir o Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios.
O primeiro a usar da palavra para homenagear a arquitecta, foi o presidente da Câmara de Porto de Mós que não quis deixar de estar presente para «testemunhar o apreço pela pessoa» e, «sobretudo, pela arquitecta e directora do parque». João Salgueiro considerou que Maria João Botelho «sempre tentou o equilíbrio necessário» entre as diferentes partes envolvidas nos processos, numa área particularmente sensível como o PNSAC onde se desenvolvem actividades como as das pedreiras ou da pecuária que muitos problemas levantam no que toca a questões ambientais. Ao mesmo tempo, o autarca aproveita para dar as boas vindas ao novo director, considerando tratar-se de «um substituto à altura».
Em representação da Câmara de Ourém esteve o seu vice-presidente que, apontando «o trabalho desenvolvido ao longo de 17 anos» pelo núcleo, Vítor Frazão considerou tratar-se «um trabalho ingrato mas necessário». Manifestou ainda satisfação por saber que a associação está a desenvolver um trabalho de levantamento do património cultural construído e deu os parabéns a José Alho pela assumpção do novo cargo, «numa casa que já não lhe é desconhecida».
De Maria João Botelho, defendeu tratar-se de «uma pessoa atenta, acolhedora e empenhada na resolução dos problemas, procurando tudo fazer para resolver as questões».
Desde já, Frazão deixa um apelo à sub-directora da DGOTDU: que «tente contribuir para a desburocratização dos planos de ordenamento do território», deixando-lhe o repto que provocou gargalhada na sala, «veja se fica na história!». O autarca justificou o seu pedido afirmando falta de agilidade dos instrumentos urbanísticos e apontando-a como «motivo de sofrimento para os munícipes e para os municípios».
O novo director do parque falou em nome dos colegas. «Não estando a representar formalmente o PNSAC, estou a representar a sua equipa quando a "chefe" está a ser homenageada». De uma forma informal, José Alho diz que toda essa equipa, ali presente, está «inchadíssima» pelo facto da Quercus reconhecer o mérito de Maria João Botelho, apesar das interpretações diferentes que muitas vezes existem entre as duas instituições.
Seguiu-se a oferta de um quadro de Gabriel Lagarto a Maria João Botelho que agradeceu à Quercus a homenagem que ali lhe promoveu. Começando por referir ter assistido ao nascimento deste núcleo da Quercus e da discussão que então se fazia em torno duma espécie única no país, a lampreia do riacho para apontar a forte actividade que tem marcado a associação. «Fomos aprendendo todos em conjunto e fomos estabelecendo equilíbrios», afirmou Maria João Botelho que considerou que o grande desafio está no facto do ambiente ser intemporal, fazer parte das nossas vidas e, por isso «as questões vão mudando». Nesse sentido recorda os seus 33 anos de trabalho na área do ambiente para reconhecer que «houve uma evolução espantosa com a consciencialização da população» para os problemas ambientais.
Tempos difíceis exigem criatividade
Maria João Botelho refere o tempo em que os defensores do ambiente eram conhecidos como «os maluquinhos» que, aos poucos, foram granjeando o respeito das instituições e das populações. Apontando as dificuldades financeiras dos primeiros tempo, diz que depois houve momentos melhores com a chegada dos fundos comunitários e, agora, «a estrada está de novo a apertar-se», pelo que se adivinham momentos difíceis, devidos, sobretudo, à falta de verbas, pelo que a responsável defende a necessidade de existir «criatividade».
Maria João Botelho vai continuar no caminho da defesa do ambiente até porque, como ela própria referiu, «só mudei de sítio», continuando a trabalhar para o mesmo ministério.
Quanto ao repto lançado por Frazão, a arquitecta fala da necessidade de tentar simplificar e compatibilizar sistemas, dentro da linha do «simplex» apresentado pelo Governo. Considera tratar-se de «um desafio que vai levar a grandes transformações nos próximos anos, no que se refere aos instrumentos de planificação».
No final, Maria João Botelho aproveitou ainda para, ao mesmo tempo que desejava felicidades ao seu sucessor, referir que este não é um novato, pelo contrário, é um conhecedor já que não é a primeira vez que dirige o parque.
Associação Amigos da Farra proporciona aulas de concertina
As aulas de concertina começaram a 20 de Janeiro. A turma de 15 alunos com idades compreendidas entre os 7 e os 80 anos pretende aprender, no caso de uns, e aperfeiçoar, no caso de outros o modo de tocar este instrumento.
Entre os alunos contam-se miúdos com 7 e 9 anos e a presença de uma única senhora; repartindo-se os alunos pelas diversas freguesias do concelho.
As aulas são promovidas pela Associação Cultural Amigos da Farra concretizando assim o seu plano de actividades.
Na primeira aula, os alunos aprenderam os conceitos básicos do instrumento, o modo como se pega na concertina e as primeiras indicações práticas.
A segunda aula será leccionada a 3 de Fevereiro e, a partir daí, aos sábados, semanalmente, a partir das 20h30, na sede da Associação, no Lagarinho.
Quem quiser ainda inscrever-se a participar nesta turma pode ainda fazê-lo devendo contactar António Ferreira através do telm: 917889328 ou pelo 249 543 654. Este responsável pela associação lança mesmo o desafio aos mais novos e a senhoras para que se inscrevam. As aulas são leccionadas por dois jovens irmãos do Zambujal, Daniel dos Santos e Amaro dos Santos.
Para entusiasmar os mais pequenos a aprender a tocar concertina, António Ferreira pretende deixar uns panfletos informativos nas diversas escolas do concelho.
Estas aulas são o culminar da concretização dos objectivos definidos em 2006, aquando da fundação da Associação cultural.
Entre os alunos contam-se miúdos com 7 e 9 anos e a presença de uma única senhora; repartindo-se os alunos pelas diversas freguesias do concelho.
As aulas são promovidas pela Associação Cultural Amigos da Farra concretizando assim o seu plano de actividades.
Na primeira aula, os alunos aprenderam os conceitos básicos do instrumento, o modo como se pega na concertina e as primeiras indicações práticas.
A segunda aula será leccionada a 3 de Fevereiro e, a partir daí, aos sábados, semanalmente, a partir das 20h30, na sede da Associação, no Lagarinho.
Quem quiser ainda inscrever-se a participar nesta turma pode ainda fazê-lo devendo contactar António Ferreira através do telm: 917889328 ou pelo 249 543 654. Este responsável pela associação lança mesmo o desafio aos mais novos e a senhoras para que se inscrevam. As aulas são leccionadas por dois jovens irmãos do Zambujal, Daniel dos Santos e Amaro dos Santos.
Para entusiasmar os mais pequenos a aprender a tocar concertina, António Ferreira pretende deixar uns panfletos informativos nas diversas escolas do concelho.
Estas aulas são o culminar da concretização dos objectivos definidos em 2006, aquando da fundação da Associação cultural.
Região lança portal na net
A Região de Turismo de Leiria/Fátima vai lançar na internet, até final de Março, um portal regional de turismo.Informações sobre alojamento, restauração, locais a visitar, percursos ou eventos, estarão disponíveis para consulta pelos cibernautas bem como a "visita" a monumentos, igrejas e outros locais de interesse, efectuar reservas e adquirir produtos regionais.
O investimento de 170 mil euros, quanto vai custar este portal, é justificado pela importância de " modernizar os canais e os modelos de interactividade com os potenciais visitantes, nacionais ou estrangeiros". Isso permitirá "promover uma imagem de qualidade e modernidade através das novas tecnologias de informação e comunicação".
A difusão das novas tecnologias de informação e comunicação pela indústria turística tem tido uma crescente importância no apoio e desenvolvimento dessa mesma estratégia, conforme estudos realizados em Portugal.
Presente na Fitur 2007
De 31 de Janeiro a 4 de Fevereiro, a Região de Turismo Leiria/Fátima participa na Fitur 2007, um certame de referência no calendário anual do sector turístico a nível internacional, a ter lugar em Madrid.
A participação da RTL/F decorre no âmbito da Lisboa Região e é uma oportunidade de excelência no reforço da notoriedade do destino Leiria/Fátima no mercado espanhol, mas também junto dos profissionais e operadores turísticos provenientes de cerca de 170 países ali representados.
O investimento de 170 mil euros, quanto vai custar este portal, é justificado pela importância de " modernizar os canais e os modelos de interactividade com os potenciais visitantes, nacionais ou estrangeiros". Isso permitirá "promover uma imagem de qualidade e modernidade através das novas tecnologias de informação e comunicação".
A difusão das novas tecnologias de informação e comunicação pela indústria turística tem tido uma crescente importância no apoio e desenvolvimento dessa mesma estratégia, conforme estudos realizados em Portugal.
Presente na Fitur 2007
De 31 de Janeiro a 4 de Fevereiro, a Região de Turismo Leiria/Fátima participa na Fitur 2007, um certame de referência no calendário anual do sector turístico a nível internacional, a ter lugar em Madrid.
A participação da RTL/F decorre no âmbito da Lisboa Região e é uma oportunidade de excelência no reforço da notoriedade do destino Leiria/Fátima no mercado espanhol, mas também junto dos profissionais e operadores turísticos provenientes de cerca de 170 países ali representados.
Passeio pelo Ribatejo Norte
A ADIRN, a TEMPLAR e a REGIÃO DE TURISMO DOS TEMPLÁRIOS, convidam a um passeio pela história, pela cultura, pelos saberes e sabores do Ribatejo Norte.
Mais do que um desafio, do que uma aventura é o partilhar de uma experiência inesquecível para a sua equipa.
Conhecer o misticismo da Ordem dos Templários, desfrutar das paisagens de floresta que envolvem a região, das vinhas, dos olivais, desfrutar dos genuínos paladares dos vinhos, azeites, doces…
Contactar com a cultura ribatejana nos seus valores mais tradicionais, o touro, o cavalo, o campo. Viver uma aventura cheia de emoções, ultrapassar obstáculos radicais, viver com emoção, é a proposta para 24 e 25 de Fevereiro de 2007.
A CONQUISTA DO TESOURO TEMPLÁRIO
PROGRAMA PROVISÓRIO
Dia 24 de Fevereiro (Sábado)
9h00 - Chegada dos Participantes a Vila Nova da Barquinha
9h30 – Percurso em Road Book - Vila Nova Da Barquinha - Almourol (Desafio nº1)
10h30 - Coffe Break - Almourol
Percurso em Road Book Almourol – São Pedro (Desafio nº 2)
13h00-Almoço no Restaurante ‘A Lúria’ (S.Pedro)
Percurso em Road Book S. Pedro – Convento de Cristo (Desafio nº3)
18h00 – Percurso em Road Book Convento de Cristo – Carril – Serra
Percurso em Road Book Serra – Lago Azul (Desafio nº4)
20h00 - Jantar na Estalagem do Lago Azul (Opcional)
Alojamento Estalagem Lago Azul (Opcional)
Dia 25 de Fevereiro ( Domingo)
9h00 - Partida junto à Estalagem do Lago Azul
Percurso em Road Book Lago Azul – Dornes
10h30 - Coffe Break – Lagar de S. Guilherme (Desafio nº5)
Percurso em Road Book Dornes – Avecasta (Desafio nº6)
Percurso em Road Book Avecasta – Agroal (Desafio nº7)
13H00 – Almoço – Parque Aventura do Agroal
Percurso em Road Book Parque Aventura do Agroal – Ourém
18h00 – Chegada ao Castelo de Ourém – Festa de encerramento
Mais do que um desafio, do que uma aventura é o partilhar de uma experiência inesquecível para a sua equipa.
Conhecer o misticismo da Ordem dos Templários, desfrutar das paisagens de floresta que envolvem a região, das vinhas, dos olivais, desfrutar dos genuínos paladares dos vinhos, azeites, doces…
Contactar com a cultura ribatejana nos seus valores mais tradicionais, o touro, o cavalo, o campo. Viver uma aventura cheia de emoções, ultrapassar obstáculos radicais, viver com emoção, é a proposta para 24 e 25 de Fevereiro de 2007.
A CONQUISTA DO TESOURO TEMPLÁRIO
PROGRAMA PROVISÓRIO
Dia 24 de Fevereiro (Sábado)
9h00 - Chegada dos Participantes a Vila Nova da Barquinha
9h30 – Percurso em Road Book - Vila Nova Da Barquinha - Almourol (Desafio nº1)
10h30 - Coffe Break - Almourol
Percurso em Road Book Almourol – São Pedro (Desafio nº 2)
13h00-Almoço no Restaurante ‘A Lúria’ (S.Pedro)
Percurso em Road Book S. Pedro – Convento de Cristo (Desafio nº3)
18h00 – Percurso em Road Book Convento de Cristo – Carril – Serra
Percurso em Road Book Serra – Lago Azul (Desafio nº4)
20h00 - Jantar na Estalagem do Lago Azul (Opcional)
Alojamento Estalagem Lago Azul (Opcional)
Dia 25 de Fevereiro ( Domingo)
9h00 - Partida junto à Estalagem do Lago Azul
Percurso em Road Book Lago Azul – Dornes
10h30 - Coffe Break – Lagar de S. Guilherme (Desafio nº5)
Percurso em Road Book Dornes – Avecasta (Desafio nº6)
Percurso em Road Book Avecasta – Agroal (Desafio nº7)
13H00 – Almoço – Parque Aventura do Agroal
Percurso em Road Book Parque Aventura do Agroal – Ourém
18h00 – Chegada ao Castelo de Ourém – Festa de encerramento
Protecção civil de Ourém aconselha
Com a entrada do período do ano de maior precipitação, nunca é demais recordar algumas medidas de autoprotecção para evitar situações mais complicadas, como as que já se verificaram no País durante o mês de Outubro, Novembro e Dezembro.
Assim, divulgamos algumas medidas de protecção e prevenção, recordando a necessidade de todos adoptarmos uma atitude pró-activa:
- Desobstruir os sistemas de escoamento das águas pluviais, em especial dos quintais e varandas, procedendo à retirada de inertes que possam ser arrastados e, deste modo, impedir o normal escoamento das águas pluviais;
-Limpar os algerozes e caleiras dos telhados das habitações;
-Na estrada, deve adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias ou com a redução de visibilidade;
-Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para irregularidades no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
-Adoptar medidas preventivas destinadas a evitar consequências em pessoas e bens decorrentes dos efeitos do vento, nomeadamente os originados pela eventual queda de árvores ou estruturas (andaimes, tendas, toldos, telhados, entre outros).
Com a chegada do Inverno assiste-se a um acentuado decréscimo da temperatura, por vezes repentino, o qual pode ter consequências para a saúde especialmente nos grupos de maior risco como são as crianças, os idosos e os doentes crónicos (foro respiratório ou cardíaco). O Gabinete de Segurança e Protecção Civil, também neste caso recomenda que se tomem algumas medidas de autoprotecção que se transcrevem em seguida:
-Tenha cuidado com as lareiras, braseiras e aquecedores a gás devido ao risco de acidentes domésticos. Em lugares fechados sem renovação de ar, a combustão pode originar a produção de monóxido de carbono, um gás fatal, inodoro;
aSeja também cuidadoso com os aquecedores devido ao risco de incêndios domésticos. Não os utilize para secar a roupa e não os coloque junto a cortinados;
-Use várias camadas de roupa em vez de uma única peça de tecido grosso. Evite as que fazem transpirar e as justas. Use também luvas, gorro e calçado apropriado para circular na rua e evitar quedas;
-Na estrada redobre a atenção e evite circular pelas zonas mais sombrias, pois é aí que há maior formação de gelo;
-Não deve ingerir bebidas alcoólicas. A sensação de calor é enganadora, pois de seguida sentirá ainda mais frio. Não deve ingerir igualmente, líquidos com cafeína, como o café ou o chá, pois estes aumentam o esforço cardíaco.
Por último se deparar com alguma situação que possa colocar em perigo pessoas ou bens, deve comunicar a ocorrência às autoridades competentes de forma a proceder à sua rápida resolução, de forma a evitar males de maior.
LEMBRE-SE
A PROTECÇÃO CIVIL é uma actividade de todos para todos.
Assim, divulgamos algumas medidas de protecção e prevenção, recordando a necessidade de todos adoptarmos uma atitude pró-activa:
- Desobstruir os sistemas de escoamento das águas pluviais, em especial dos quintais e varandas, procedendo à retirada de inertes que possam ser arrastados e, deste modo, impedir o normal escoamento das águas pluviais;
-Limpar os algerozes e caleiras dos telhados das habitações;
-Na estrada, deve adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias ou com a redução de visibilidade;
-Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para irregularidades no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
-Adoptar medidas preventivas destinadas a evitar consequências em pessoas e bens decorrentes dos efeitos do vento, nomeadamente os originados pela eventual queda de árvores ou estruturas (andaimes, tendas, toldos, telhados, entre outros).
Com a chegada do Inverno assiste-se a um acentuado decréscimo da temperatura, por vezes repentino, o qual pode ter consequências para a saúde especialmente nos grupos de maior risco como são as crianças, os idosos e os doentes crónicos (foro respiratório ou cardíaco). O Gabinete de Segurança e Protecção Civil, também neste caso recomenda que se tomem algumas medidas de autoprotecção que se transcrevem em seguida:
-Tenha cuidado com as lareiras, braseiras e aquecedores a gás devido ao risco de acidentes domésticos. Em lugares fechados sem renovação de ar, a combustão pode originar a produção de monóxido de carbono, um gás fatal, inodoro;
aSeja também cuidadoso com os aquecedores devido ao risco de incêndios domésticos. Não os utilize para secar a roupa e não os coloque junto a cortinados;
-Use várias camadas de roupa em vez de uma única peça de tecido grosso. Evite as que fazem transpirar e as justas. Use também luvas, gorro e calçado apropriado para circular na rua e evitar quedas;
-Na estrada redobre a atenção e evite circular pelas zonas mais sombrias, pois é aí que há maior formação de gelo;
-Não deve ingerir bebidas alcoólicas. A sensação de calor é enganadora, pois de seguida sentirá ainda mais frio. Não deve ingerir igualmente, líquidos com cafeína, como o café ou o chá, pois estes aumentam o esforço cardíaco.
Por último se deparar com alguma situação que possa colocar em perigo pessoas ou bens, deve comunicar a ocorrência às autoridades competentes de forma a proceder à sua rápida resolução, de forma a evitar males de maior.
LEMBRE-SE
A PROTECÇÃO CIVIL é uma actividade de todos para todos.
Festa do vinho novo
Encontram-se abertas as inscrições para expositores e interessados em prestar serviços de restauração na ‘Festa do Vinho Novo’, a ter lugar no Centro de Negócios de Ourém, entre 2 e 4 de Março de 2007.
Todos os interessados ligados à vinha e ao vinho, enchidos, queijos, artesanato e outros produtos tradicionais poderão participar.
Informações e inscrições através do nº de telefone, 249.540.470 e fax 249.540.479."
Todos os interessados ligados à vinha e ao vinho, enchidos, queijos, artesanato e outros produtos tradicionais poderão participar.
Informações e inscrições através do nº de telefone, 249.540.470 e fax 249.540.479."
GNR sensibiliza e fiscaliza: O perigo dos poços
Desde o passado dia 22 de Janeiro e até 2 de Fevereiro, a Guarda Nacional Republicana, com a colaboração da Câmara Municipal de Ourém, está a desenvolver uma campanha de sensibilização para a necessidade de vedar poços, tanques, piscinas e outros locais que possam gerar afogamentos.
As acções incidem junto da população mais jovem e dos proprietários de poços, sendo estes últimos, motivo de fiscalização sempre que detectada situação de perigo. A GNR solicita a cooperação da população, quer na fiscalização, quer na informação de situações de risco, que possam fazer perigar crianças.
As pessoas que necessitarem de esclarecimentos referentes ao assunto, podem dirigir-se ao posto da GNR mais próximo, ou através dos números de telefone 249540310, da GNR de Ourém, ou 249540900, da Câmara Municipal de Ourém.
As acções incidem junto da população mais jovem e dos proprietários de poços, sendo estes últimos, motivo de fiscalização sempre que detectada situação de perigo. A GNR solicita a cooperação da população, quer na fiscalização, quer na informação de situações de risco, que possam fazer perigar crianças.
As pessoas que necessitarem de esclarecimentos referentes ao assunto, podem dirigir-se ao posto da GNR mais próximo, ou através dos números de telefone 249540310, da GNR de Ourém, ou 249540900, da Câmara Municipal de Ourém.
Casos de Polícia
Em Fátima, dia 19, pelas 00H20, foi detido um indivíduo de nacionalidade portuguesa, nascido em 1973, aposentado, o qual foi interceptado pelos guardas do Santuário, que o entregaram a esta Polícia, quando estava a tentar furtar os cofres das velas do Santuário, usando para este efeito uma chave de fendas e uma maçaneta.
Os guardas do Santuário aperceberam-se do barulho e intervieram evitando o furto, bem como danos nos cofres.
Quando questionado pela sua identidade e como se deslocou para Fátima, o mesmo, disse ter vindo a pé e à boleia, mas o agente policial recordou-se que, cerca de uma hora antes, o tinha visto no interior de uma viatura de marca Toyota. Perante esta evidência este admitiu que se deslocou numa viatura, vindo-se a constatar que, a mesma, tinha sido furtada e constava para apreender, tendo a queixa sido apresentada na GNR de Fanzeres - Matosinhos, pelo que a viatura foi apreendida.
Na revista efectuada à viatura encontrou-se 1 machado pequeno, um bastão improvisado, 2 auto-rádios, 1 faca tipo borboleta, 1 punhal e 4 cartões de crédito, sendo três deles provenientes de roubo por esticão praticado, na cidade de Lisboa, contra uma senhora.
Verificou-se ainda, que o indivíduo, é autor de diversos furtos de viaturas já recuperadas e em residências.
Foi presente ao Ministério Público de Ourém.
Dia 20-01-2007, detido um indivíduo do sexo masculino, de 43 anos de idade sob influência de álcool, acusando a taxa de 1,89 g/l.
Em Ourém, dia 19, detido um indivíduo do sexo masculino de 17 anos de idade, por condução de motociclo sem habilitação legal para o efeito.
Os guardas do Santuário aperceberam-se do barulho e intervieram evitando o furto, bem como danos nos cofres.
Quando questionado pela sua identidade e como se deslocou para Fátima, o mesmo, disse ter vindo a pé e à boleia, mas o agente policial recordou-se que, cerca de uma hora antes, o tinha visto no interior de uma viatura de marca Toyota. Perante esta evidência este admitiu que se deslocou numa viatura, vindo-se a constatar que, a mesma, tinha sido furtada e constava para apreender, tendo a queixa sido apresentada na GNR de Fanzeres - Matosinhos, pelo que a viatura foi apreendida.
Na revista efectuada à viatura encontrou-se 1 machado pequeno, um bastão improvisado, 2 auto-rádios, 1 faca tipo borboleta, 1 punhal e 4 cartões de crédito, sendo três deles provenientes de roubo por esticão praticado, na cidade de Lisboa, contra uma senhora.
Verificou-se ainda, que o indivíduo, é autor de diversos furtos de viaturas já recuperadas e em residências.
Foi presente ao Ministério Público de Ourém.
Dia 20-01-2007, detido um indivíduo do sexo masculino, de 43 anos de idade sob influência de álcool, acusando a taxa de 1,89 g/l.
Em Ourém, dia 19, detido um indivíduo do sexo masculino de 17 anos de idade, por condução de motociclo sem habilitação legal para o efeito.
Casos de Polícia
Em Fátima, dia 19, pelas 00H20, foi detido um indivíduo de nacionalidade portuguesa, nascido em 1973, aposentado, o qual foi interceptado pelos guardas do Santuário, que o entregaram a esta Polícia, quando estava a tentar furtar os cofres das velas do Santuário, usando para este efeito uma chave de fendas e uma maçaneta.
Os guardas do Santuário aperceberam-se do barulho e intervieram evitando o furto, bem como danos nos cofres.
Quando questionado pela sua identidade e como se deslocou para Fátima, o mesmo, disse ter vindo a pé e à boleia, mas o agente policial recordou-se que, cerca de uma hora antes, o tinha visto no interior de uma viatura de marca Toyota. Perante esta evidência este admitiu que se deslocou numa viatura, vindo-se a constatar que, a mesma, tinha sido furtada e constava para apreender, tendo a queixa sido apresentada na GNR de Fanzeres - Matosinhos, pelo que a viatura foi apreendida.
Na revista efectuada à viatura encontrou-se 1 machado pequeno, um bastão improvisado, 2 auto-rádios, 1 faca tipo borboleta, 1 punhal e 4 cartões de crédito, sendo três deles provenientes de roubo por esticão praticado, na cidade de Lisboa, contra uma senhora.
Verificou-se ainda, que o indivíduo, é autor de diversos furtos de viaturas já recuperadas e em residências.
Foi presente ao Ministério Público de Ourém.
Dia 20-01-2007, detido um indivíduo do sexo masculino, de 43 anos de idade sob influência de álcool, acusando a taxa de 1,89 g/l.
Em Ourém, dia 19, detido um indivíduo do sexo masculino de 17 anos de idade, por condução de motociclo sem habilitação legal para o efeito.
Os guardas do Santuário aperceberam-se do barulho e intervieram evitando o furto, bem como danos nos cofres.
Quando questionado pela sua identidade e como se deslocou para Fátima, o mesmo, disse ter vindo a pé e à boleia, mas o agente policial recordou-se que, cerca de uma hora antes, o tinha visto no interior de uma viatura de marca Toyota. Perante esta evidência este admitiu que se deslocou numa viatura, vindo-se a constatar que, a mesma, tinha sido furtada e constava para apreender, tendo a queixa sido apresentada na GNR de Fanzeres - Matosinhos, pelo que a viatura foi apreendida.
Na revista efectuada à viatura encontrou-se 1 machado pequeno, um bastão improvisado, 2 auto-rádios, 1 faca tipo borboleta, 1 punhal e 4 cartões de crédito, sendo três deles provenientes de roubo por esticão praticado, na cidade de Lisboa, contra uma senhora.
Verificou-se ainda, que o indivíduo, é autor de diversos furtos de viaturas já recuperadas e em residências.
Foi presente ao Ministério Público de Ourém.
Dia 20-01-2007, detido um indivíduo do sexo masculino, de 43 anos de idade sob influência de álcool, acusando a taxa de 1,89 g/l.
Em Ourém, dia 19, detido um indivíduo do sexo masculino de 17 anos de idade, por condução de motociclo sem habilitação legal para o efeito.
18 janeiro 2007
2007 a acelerar
Este vai ser um ano a acelerar no que respeita ao desporto motorizado no concelho, graças aos muitos eventos agendados pelo Natureza Motor Clube.
O clube começa por atrair, a Ourém, um conjunto de seminários, acções de formação e estágios para pilotos de motocross, dos vários níveis etários, que terão um lado prático a decorrer na pista do Escandarão e um lado teórico que, como ali ainda não existem infra-estruturas, terá que se desenvolver noutro espaço concelhio.
Em termos de realização, que é como quem diz, de espectáculo sobre rodas, estão marcados sete eventos integrados em campeonatos nacionais. Seis decorrem na nova pista do Escandarão. Trata-se de duas provas de supercross, duas de motocross, uma de quadcross e outra de crosscountry. Está ainda marcada uma prova de supermoto, mas esta decorrerá no kartódromo de Leiria 8ver calendário).
Para além destas realizações, os reponsáveis do Natureza Motor Club pretendem ainda reunir, num fim-de-semana, para um treino colectivo, todos os praticantes das modalidades motorizadas, na pista do Escandarão.
A pista está pronta e homologada desde o dia 4 de Junho e, neste momento, é procurada diariamente, por pilotos de todo o país, para ali treinarem.
Aos sábados e domingos, encontram-se lá, sempre, entre 10 a 20 praticantes a treinar, o que quer dizer que os que gostam de ver espectáculo sobre rodas, podem passar por lá aos fim-de-semana porque, mesmo sem provas para ali marcadas, o mais certo é terem mesmo espectáculo.
Já no que se refere às infra-estruturas de apoio, continuam à espera de aprovação camarária desde Maio do ano passado, altura em que o projecto deu entrada.
Recorde-se que durante o seu pouco tempo de vida, a pista do escandarão, para além dos referidos treinos diários, já recebeu provas nacionais de motocross e crosscountry. Isto para além de alguns passeios todo-o-terreno, de diversas colectividades, ali terminarem, aproveitando a existência do espaço para realizar o final numa zona espectáculo.
Os desejos dos promotores do espaço e do Natureza Motor Clube é o de que aquele local se torne no espaço mais importante do país e uma referência em termos de desportos motorizados todo-o-terreno, já que o projecto contemplará todo o tipo de pistas para o efeito, nomeadamente, motocross, super-cross, mini-motocross, mo-delismo, kartcross, autocross, trial para jeeps e uma especial extreme de enduro.
O primeiro evento deste ano decorre já no próximo dia 25 de Fevereiro. Trata-se do Troféu Regional de motocross, onde são esperados 120 pilotos, visto tratar-se de uma prova que traz todas as classes. Daí também que seja esperada uma grande afluência de público.
Para além deste, durante o mês de Fevereiro, todos os fins-de-semana ali decorrerão eventos que é como quem diz, todos os fins-de-semana, há espectáculo.
Natureza de mérito
Foi aprovada, mediante proposta da direcção da Federação nacional de Motociclismo, por unanimidade e aclamação, a atribuição do diploma de mérito desportivo ao Natureza Motor Clube, de Ourém.
Calendário
25 Fevereiro – Camp. Nac. Motocross - Escandarão
29 Abril – Camp. Nac. Quadcross (moto4) - Escandarão
3 Junho – Camp. Nac. Motocross - Escandarão
23 Junho – extra Camp. Nac. Supercross - Escandarão
21 Julho – Camp. Nac. Supercross - Escandarão
1 Setembro – Camp. Nac. Supermoto – kartódromo Leiria
José Brito é o homem forte do Enduro nacional
O oureense José Brito é, este ano, o homem forte do Enduro nacional.
Já no ano passado José Brito esteve nos Açores a representar a Federação de Motociclismo, a convite desta. Também já há algum tempo que Pedro Mariano, presidente da Comissão de Enduro «namorava» o oureense para que este entrasse para a Comissão de Enduro, acabando por conseguir os seus intentos, apesar das muitas dúvidas iniciais do jovem da Freixianda. É que esta foi uma decisão que exigiu muita ponderação uma vez que, para além da sua vida profissional, José Brito é bombeiro na Freixianda, faz parte da direcção do Natureza Motor Clube e está na organização de todos os seus eventos e o tempo para a família é já muito pouco.
Esta participação na Comissão de Enduro vai ocupar-lhe 12 fins-de-semana para preparar seis corridas. Para além destas, tem que fazer a vistoria do Mundial de Enduro, em Marco de Canavezes. Depois há os fins-de-semana necessários para os eventos do Natureza Motor Clube e os que passa de serviço nos bombeiros. Daí que tenha posto em causa, durante algum tempo, esta participação. Valeu-lhe a compreensão da mulher que permitiu que a paixão pela modalidade e a honra sentida por fazer parte daquilo que é, no fundo, o patamar mais alto de qualquer desporto, a sua Federação, acabassem por triunfar.
A José Brito compete, agora, a vistoria de percursos com a homologação das partes cronometradas, tempos, enfim… tudo o que faz parte de uma corrida, o que implica a participação em todas as provas e ser detentor da última palavra em, praticamente, tudo.
O convite a José Brito nasce do reconhecimento, após apreciação, do trabalho por este desenvolvido nas muitas organizações em que tem participado. É o próprio José Brito que reconhece ser muito exigente mas considera que «se calhar, é por isso que as coisas têm corrido sempre bem». Por outro lado diz que «como fui piloto de Enduro e sempre corri pelo gozo, sei do que é que os pilotos precisam e do que é que gostam».
Talvez por isso, a escolha do responsável pelo campeonato de Enduro, tenha sido o único ponto pacífico e consensual, numa reunião nacional bastante quente, onde estiveram presentes 12 clubes candidatos a organizar as provas do nacional de 2007 e de onde sairiam apenas 6 organizadores.
Mundial, lá longe…
Ourém não se candidatou nem ao Nacional nem ao Mundial de Enduro. Para José Brito, uma das grandes razões para que tal não tenha sucedido, prende-se com o que considera ser a «falta de interesse, sobretudo da autarquia».
E o jovem, agora responsável nacional pela modalidade, aponta o exemplo de Marco de Canavezes que este ano vai organizar o Mundial, dizendo que assistiu ao modo como a Câmara local se empenhou para que a prova ali decorresse, tendo sido mesmo a autarquia a sua grande impulsionadora.
Por outro lado, habituado que está a percorrer o país na organização das provas, José Brito apercebe-se das pressões exercidas pelas câmaras para que as provas se realizem nos respectivos concelhos. E não se espanta por que isso aconteça. Afinal, como recorda, o Mundial de Enduro, trouxe a Ourém 30 mil pessoas, segundo números avançados pelo júri internacional.
Mas, para além disso, os responsáveis do Natureza Motor Clube, acreditam que o Enduro é uma modalidade «com os dias contados». Isto porque o impacto ambiental provocado, contaria as normas, cada vez mais apertadas, para a realização destas actividades.
Daí que acreditem que o futuro passe pela criação de espaços, como o do Escandarão, devidamente preparados para o efeito e dedicados à prática das várias modalidades, sem que seja causado prejuízo ambiental ou a terceiros.
Em relação a isto, realçam o facto de haver pessoas sem escrúpulos que aproveitam as provas realizadas para «indo por trás e aproveitando os trilhos feitos para as provas, desrespeitarem tudo e todos, destruindo plantações agrícolas, fazendo manobras perigosas dentro de localidades e levando as populações a culpar os pilotos que, afinal, se preocupam e respeitam quer a natureza, quer as pessoas e os seus bens».
E o jovem, agora responsável nacional pela modalidade, aponta o exemplo de Marco de Canavezes que este ano vai organizar o Mundial, dizendo que assistiu ao modo como a Câmara local se empenhou para que a prova ali decorresse, tendo sido mesmo a autarquia a sua grande impulsionadora.
Por outro lado, habituado que está a percorrer o país na organização das provas, José Brito apercebe-se das pressões exercidas pelas câmaras para que as provas se realizem nos respectivos concelhos. E não se espanta por que isso aconteça. Afinal, como recorda, o Mundial de Enduro, trouxe a Ourém 30 mil pessoas, segundo números avançados pelo júri internacional.
Mas, para além disso, os responsáveis do Natureza Motor Clube, acreditam que o Enduro é uma modalidade «com os dias contados». Isto porque o impacto ambiental provocado, contaria as normas, cada vez mais apertadas, para a realização destas actividades.
Daí que acreditem que o futuro passe pela criação de espaços, como o do Escandarão, devidamente preparados para o efeito e dedicados à prática das várias modalidades, sem que seja causado prejuízo ambiental ou a terceiros.
Em relação a isto, realçam o facto de haver pessoas sem escrúpulos que aproveitam as provas realizadas para «indo por trás e aproveitando os trilhos feitos para as provas, desrespeitarem tudo e todos, destruindo plantações agrícolas, fazendo manobras perigosas dentro de localidades e levando as populações a culpar os pilotos que, afinal, se preocupam e respeitam quer a natureza, quer as pessoas e os seus bens».
Adivinha-se «tempestade»: João Moura é candidato
Começou a corrida à concelhia do PSD de Ourém, com eleições marcadas para meados de Fevereiro.
Neste momento apenas há um candidato assumido, embora seja de prever que venha a ter concorrência. Trata-se, naturalmente, de João Moura que já se havia apresentado como candidato nas eleições anteriores mas que, depois de algumas polémicas, acabou por abandonar a corrida, participando então numa lista de consenso encabeçada pelo actual presidente da estrutura social-democrata, David Catarino.
João Moura disse ao NO que, «há dois anos e meio foi assumido um compromisso comigo. Era candidato e deixei de o ser em nome do consenso». Porém, afirma o candidato laranja, quando isso sucedeu, terá havido um compromisso de que ele ficaria com o caminho livre em próximo acto eleitoral, que é como quem diz, agora. Moura afirma assim que assumir a candidatura é também uma forma de honrar esse compromisso.
Para já diz que ainda não há nomes na sua lista e que por isso está aberto a que o abordem nesse sentido. «Estou receptivo no sentido de reunir consensos e fomentar a união do partido», afirma. Partido que considera estar a necessitar de uma lufada de ar fresco, já que «tem estado parado, sem que se veja qualquer tipo de intervenção».
Por seu lado, o actual presidente da concelhia do PSD Ourém, disse ao NO que, «à partida» não é candidato. Catarino afirma que não está numa «atitude de disputar o lugar de ninguém». Mesmo assim, afirma que «estarei disponível para fazer um esforço no sentido da unificação, para que o PSD possa prosseguir no seu trabalho nas autarquias».
Questionado directamente se isso poderia querer dizer que ainda poderia vir a candidatar-se, David Catarino diz que «se for útil ao partido, posso pensar nisso». Isto porque defende que «o interesse colectivo tem que estar sempre acima do interesse individual». Quanto ao compromisso referido por João Moura, Catarino diz que «ninguém é dono do PSD. Eu próprio não sou dono do partido e, por isso, não posso prometer que uma pessoa é eleita». Embora considere que «as ambições são legítimas», insiste na necessidade de «não se perder o espírito de grupo».
Também no que toca à Câmara, Catarino afirma que não é seu objectivo voltar a candidatar-se.
Sendo considerado por muitos que no dia em que Catarino sair, as coisas complicar-se-ão no PSD já que há vários interessados em ocupar o seu lugar, o que poderá abrir uma guerra interna, Catarino diz que «as organizações têm que encontrar dentro de si as soluções adequadas». Considera ter dado o seu melhor, embora reconhecendo que «naturalmente cometi erros» e que agora «é tempo de terminar a minha participação».
Seiça: Moradora espera arranjos em frente de casa
Tudo começou há oito meses, quando a autarquia iniciou os trabalhos de colocação de manilhas para o saneamento.
Nessa altura - diz uma das habitantes da rua principal, na Sorieira, Cecília Henriques – os funcionários da Câmara Municipal terão indicado que esta entidade se responsabilizava pelo arranjo da entrada da moradia, danificado devido às obras.
Nessa altura ficou um buraco que posteriormente foi sinalizado com umas fitas devido ao perigo que representava para as três crianças menores que vivem em casa e que corriam o risco de cair lá dentro. Cecília Henriques sensibilizou os funcionários da Câmara para este perigo.
As chuvas intensas só pioraram a situação já que a água ficou acumulada obrigando as crianças a saírem de galochas, desde casa para atravessar a estrada, recorda a mãe. "A avó – conta – do outro lado da estrada calçava-lhes os sapatos e mandava as galochas para o jardim".
Há 15 dias, a situação voltou a agravar-se com a valeta a ficar entupida com as areias e cascalhos resultantes das chuvas que foram empurradas para a valeta. Esta acabou por entupir tendo posteriormente, e a pedido do morador, limpo a valeta, e deixado as areias e terra ao lado da estrada (conforme a foto documenta).
Mas "Só tiraram a terra, não desentupiram tudo", diz.
No meio deste processo todo, contam-se vários pedidos de reunião ao presidente da Câmara tendo sido já recebida pelo vereador responsável pelas obras, João Moura, em Setembro de 2006.
"Mas ele (presidente) está a par da situação porque no dia das cheias esteve lá" e conversou com o marido, conta Cecília. Recebida a indicação que o problema iria ser resolvido e não o tendo sido, Cecília Henriques diz telefonar semanalmente "para saber da resolução do assunto". E as respostas que tem obtido, através da secretária do vereador é que "o assunto vai ser resolvido".
Cecília Henriques quer é ver a questão resolvida. Com cimento, como estava ou então que lhe entreguem a calçada para que possa fazer os arranjos.
A carta
Em 29 de Setembro de 2006, a requerente pede ao presidente da Câmara "pó e calçada, para proceder ao arranjo do espaço existente entre o muro de vedação da moradia e a estrada principal, numa extensão de 50 metros quadrados".
Relembra Cecília Henriques que este material visa "dar um certo melhoramento e limpeza à via pública" e que "antes do melhoramento na via, tinha a valeta arranjada em cimento". Adianta ainda que aos vizinhos, em igual situação, foi facultado o material aos vizinhos para estes arranjos.
Um vizinho desta moradora efectuou o mesmo pedido, a 2 de Outubro, tendo obtido uma resposta positiva, dada apenas por palavra, refere Cecília.
Contactado pelo Notícias de Ourém, o vereador João Moura salienta que "se houver compromissos anteriores, eles serão honrados".
No entanto – assinala - a autarquia tem estado a desenvolver um conjunto de arranjos em valetas, pontes na sequência das intempéries que assolaram o concelho de Ourém.
Normalmente, em Fevereiro de cada ano, a Câmara tem já limpas todas as valetas. Excepcionalmente, devido às intempéries "ainda andamos a levantar pontes". Ou seja "é uma questão de oportunidade", diz o vereador.
João Moura salienta ainda que "não é prática habitual a cedência de materiais".
Fátima: Festival de sopas de verde em Abril
A proposta avançada pelo presidente de Junta na última reunião da Assembleia de Freguesia de Fátima, de 21 de Dezembro de 2006, já tem data de concretização. O festival das sopas de verde, inserido no âmbito de um festival de gastronomia e artesanato realizar-se-á de 20 a 22 de Abril.
O espaço onde decorrerá o evento será dividido em três áreas: Zona 1 – palco principal; zona de bares e animação; zona 2 – zona das tasquinhas e zona 3 – zona de stands de exposições. As actividades realizar-se-ão no espaço junto ao salão paroquial de Fátima.
O programa ainda que provisório é o seguinte:
Sexta (20)
18 H – Abertura Oficial; 20 H – Zona das Tasquinhas: grupo a designar; 23 H – Palco Principal: grupo a designar
02 H – Fecho (Outras animações)
Sábado (21)
18 H – Abertura; 20 H – Zona das Tasquinhas: conjunto de Blues "Art Band"; 23 H – Palco Principal: Banda "Cheiro a Brasil"; 02 H – Fecho (Outras animações)
Domingo (22)
18 H – Abertura; 20 H – Zona das Tasquinhas: Tuna Académica "Tum’Acanénica" da Escola Superior de Educação de Leiria; 24 H – Encerramento com Fogo de Artificio
O espaço onde decorrerá o evento será dividido em três áreas: Zona 1 – palco principal; zona de bares e animação; zona 2 – zona das tasquinhas e zona 3 – zona de stands de exposições. As actividades realizar-se-ão no espaço junto ao salão paroquial de Fátima.
O programa ainda que provisório é o seguinte:
Sexta (20)
18 H – Abertura Oficial; 20 H – Zona das Tasquinhas: grupo a designar; 23 H – Palco Principal: grupo a designar
02 H – Fecho (Outras animações)
Sábado (21)
18 H – Abertura; 20 H – Zona das Tasquinhas: conjunto de Blues "Art Band"; 23 H – Palco Principal: Banda "Cheiro a Brasil"; 02 H – Fecho (Outras animações)
Domingo (22)
18 H – Abertura; 20 H – Zona das Tasquinhas: Tuna Académica "Tum’Acanénica" da Escola Superior de Educação de Leiria; 24 H – Encerramento com Fogo de Artificio
Protecção de Menores com nova liderança
A Comissão de Protecção de Crianças e jovens de Ourém tem novos membros, resultado das eleições ocorridas na passada semana, e que elegeram Humberto Piedade, vereador da Educação, Desporto e Cultura da Câmara municipal de Ourém, como presidente.
A actual composição conta, na comissão restrita, com Helena Borges, da Segurança Social, Micaela Durão, do Ministério da Educação, Cândida Soares, do Ministério de Saúde e Cláudia Mendes, representando as IPSS com internamento.
A Comissão Alargada, conta para além dos membros da Comissão Restrita, com Cristina Aquino, representado as Associações de Pais, Virgílio Sousa, representando das Associações Culturais e Recreativas, Vanessa Madeira, representado as Associações de Jovens, a Sub-Comissária Marta Miguel, da PSP de Ourém, o Sub-Comissário Paulo Faria, da PSP de Fátima, o Capitão Pedro Graça, da GNR de Ourém e com Deolinda Simões, Humberto Antunes, Natália Nunes e José Reis, todos da Assembleia Municipal de Ourém.
PS vota contra programa cultural
A Câmara de Ourém apresentou, na última reunião, o programa provisório de actividades para este ano, segundo os quadros apresentados nesta página. A oposição socialista votou contra e apresentou os seus argumentos em declaração de voto.
mais desenvolvimentos na edição impressa.
mais desenvolvimentos na edição impressa.
MSilva já tem certificação de qualidade
O cliente em primeiro lugar. Esta é a máxima da empresa MSilva que possui, desde o início de 2007, certificação de qualidade.
É a única empresa certificada do Vilar, diz o empresário José Armando Silva, ainda que outras duas estejam a realizar processos de certificação na área da qualidade, salienta.
E esta situação é algo de insólito, para ele. Diz não compreender o porquê da não aposta dos empresários do sector na certificação da qualidade.
"Isto é uma garantia, uma mais valia para o cliente", refere. Este será o caminho para o qual se deve caminhar, até porque, salienta "o mercado vai fazer a selecção".
Na MSilva, diz o gerente, cada projecto é único e a produção em massa não é o objectivo da empresa que pretende desta forma especializar-se em oferecer ao cliente um mobiliário que fique bem na casa e que combine com o resto da decoração. Esta aposta no design de interiores oferece uma solução integrada cujo valor do projecto de design é descontado nos móveis.
E as novas tendências apontam para que a decoração seja muito mais um projecto que nasce com a arquitectura da casa.
O processo foi iniciado há pouco mais de ano e a implementação foi um processo fácil, adianta a administração.
Criar metodologias de trabalho, nomeadamente aperfeiçoar a linha de produção com outros procedimentos, de forma a reduzir as não conformidades foi um processo que exigiu mudanças dos próprios colaboradores e que os obrigou a funcionar com um esquema de trabalho.
"Alterou também a motivação" dos próprios colaboradores, refere a técnica de qualidade da empresa que tem acompanhado este processo. Agora "têm noção do projecto" o que se traduz numa maior "preocupação" e "consciencialização de todos os recursos e pessoas". A própria organização reflectiu-se na linha de montagem existente na própria fábrica.
A MSilva escoa toda a sua produção para as lojas que possui no Vilar dos Prazeres e na Marinha Grande e conta com clientes no estrangeiro. "Só vendo para lojas e não consigo produzir tudo". Abrir outras lojas é uma possibilidade que não descarta, ainda que nesta fase junte ao negócio a presença Fátima, no projecto da Terra do Móvel. "É importante o showroom", defende o empresário que salienta a necessidade de haver um "visão global" em matéria, também de design já que o cliente é cada vez mais exigente e compra o que gosta.
Este ano, a MSilva vai apostar sobretudo na exportação para o mercado europeu e manifesta esperança de concretizar parcerias para abrir lojas em Suiça e França.
Em termos de design, a aposta realizar-se-á em projectos de interior e as linhas serão de cozinha, sala de estar, quartos, "um pouco de tudo". A garantia é que o mobiliário será personalizado, sem haver produção em série.
2007 será, para José Armando Silva, "o ano da viragem" já que a empresa vai caminhar para a diferenciação e apostar na diferença de materiais e design.
RTL/F no Seminário transnacional de Turismo Religioso
Na continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito do Projecto COESIMA - Cooperação Europeia dos Locais Maiores de Acolhimento que conta com o apoio da União Europeia através do Programa Interreg III C (Zona Sul), a Região de Turismo Leiria/Fátima participa de 24 a 27 de Janeiro no VI Seminário Transnacional de Turismo Religioso a ter lugar em Altötting, na Alemanha.
O Seminário reúne uma vez mais os sete parceiros europeus deste projecto, lugares de peregrinação que representam o acolhimento a mais de 20 milhões de peregrinos por ano, provenientes de mais de 150 países, são eles: Altotting (Alemanha), Czestochowa (Polónia), Fátima (Portugal) Loreto (Itália), Lourdes (França), Patmos (Grécia) e Santiago de Compostela (Espanha). Além do Seminário, que decorre a 24 de Janeiro, quarta-feira, os parceiros participam nos dia 25 e 26, no VI Comité de Pilotage, e a 27 tem lugar uma visita à região de Altötting, um lugar de peregrinação visitado desde 1489, em virtude da difusão de relatos de milagres de cura. Ali, acorrem muitos peregrinos para visitar uma imagem da Virgem talhada em madeira de tilia, cerca do ano 1300, que actualmente se encontra no antigo baptistério da Capela.
O Coesima, marcado pela parceria entre entidades com objectivos comuns e com capacidade de projectar e implementar um plano turístico religioso, propõe realizar acções com vista a melhorar a forma de acolhimento aos visitantes, bem como promover estes 7 sítios. Este programa tem como acções prioritárias o estudo aprofundado do perfil do "peregrino europeu", as suas motivações e expectativas; estudar a frequência das deslocações e estadias para melhor identificar as expectativas dos visitantes; definir as alterações a efectuar para que estas se adaptem aos novos públicos (adaptação das infra-estruturas aos peregrinos com incapacidades motoras), valorizar o património cultural e assegurar uma promoção internacional comum aos 7 locais (desenvolvimento da economia e do emprego assente na diversificação).
O Projecto Coesima viu a sua candidatura ao Programa Interreg III C (Zona Sul), ser aprovada em Julho de 2004, com um total de 1,7 milhões de euros, previsto para três anos. Desde a assinatura do convénio de colaboração que teve lugar no Santuário Mariano de Lourdes, em França, em Novembro de 2004, a RTL/F tem participado activamente nos cinco Seminários Transnacionais já realizados e organizou II Seminário Transnacional que decorreu em Fátima, de 26 a 30 de Outubro de 2005.
O Seminário reúne uma vez mais os sete parceiros europeus deste projecto, lugares de peregrinação que representam o acolhimento a mais de 20 milhões de peregrinos por ano, provenientes de mais de 150 países, são eles: Altotting (Alemanha), Czestochowa (Polónia), Fátima (Portugal) Loreto (Itália), Lourdes (França), Patmos (Grécia) e Santiago de Compostela (Espanha). Além do Seminário, que decorre a 24 de Janeiro, quarta-feira, os parceiros participam nos dia 25 e 26, no VI Comité de Pilotage, e a 27 tem lugar uma visita à região de Altötting, um lugar de peregrinação visitado desde 1489, em virtude da difusão de relatos de milagres de cura. Ali, acorrem muitos peregrinos para visitar uma imagem da Virgem talhada em madeira de tilia, cerca do ano 1300, que actualmente se encontra no antigo baptistério da Capela.
O Coesima, marcado pela parceria entre entidades com objectivos comuns e com capacidade de projectar e implementar um plano turístico religioso, propõe realizar acções com vista a melhorar a forma de acolhimento aos visitantes, bem como promover estes 7 sítios. Este programa tem como acções prioritárias o estudo aprofundado do perfil do "peregrino europeu", as suas motivações e expectativas; estudar a frequência das deslocações e estadias para melhor identificar as expectativas dos visitantes; definir as alterações a efectuar para que estas se adaptem aos novos públicos (adaptação das infra-estruturas aos peregrinos com incapacidades motoras), valorizar o património cultural e assegurar uma promoção internacional comum aos 7 locais (desenvolvimento da economia e do emprego assente na diversificação).
O Projecto Coesima viu a sua candidatura ao Programa Interreg III C (Zona Sul), ser aprovada em Julho de 2004, com um total de 1,7 milhões de euros, previsto para três anos. Desde a assinatura do convénio de colaboração que teve lugar no Santuário Mariano de Lourdes, em França, em Novembro de 2004, a RTL/F tem participado activamente nos cinco Seminários Transnacionais já realizados e organizou II Seminário Transnacional que decorreu em Fátima, de 26 a 30 de Outubro de 2005.
VII Encontro de animadores sócio-pastorais das migrações
"Dar atenção às famílias numerosas na população migrante, não permitindo que o acolhimento do valor da vida seja motivo de penalização e sobrecarga fiscal", é uma das conclusões do VII Encontro de animadores sócio-pastorais das migrações que decorreu entre 12 e 14 de Janeiro.
Durante três dias, os 50 representantes de 12 dioceses analisaram a situação e apoio dado aos imigrantes. "Nas dioceses onde acontecem eficazes parcerias entre as estruturas da Igreja e destas o Estado e com a sociedade civil, que trabalham com as migrações, notam-se resultados mais visíveis no serviço às famílias migrantes e na sensibilização das comunidades cristãs", foi constatado.
Entre as propostas que saíram destes trabalhos, foi frisada a necessidade de "acolher activamente, sem preconceito, as novas situações familiares entre os migrantes: famílias monoparentais, uniões de facto, cônjuges sós, matrimónios mistos (culturais e religiosos)".
Aqueles que normalmente trabalham com imigrantes defendem a promoção de " ‘contratos de acolhimento’ das comunidades migrantes na sociedade, porque os imigrantes não são braços de trabalho, mas pessoas com afectos, com projectos de vida individual e familiar".
Os participantes acolhem com optimismo as recentes mudanças na lei de imigração em prol do valor da família migrante e de particulares situações excepcionais de irregularidade, desejando, para breve, a regulamentação da mesma, pode ainda ler-se num dos pontos conclusivos.
Neste encontro foi anunciada a realização do V Fórum das Migrações da Caritas Europa em Portugal. Decorrerá entre os dias 20 e 22 de Setembro, coincidindo com a Presidência Portuguesa da Comunidade Europeia. "Construir pontes ou barreiras", será o tema em debate neste Fórum.
Durante três dias, os 50 representantes de 12 dioceses analisaram a situação e apoio dado aos imigrantes. "Nas dioceses onde acontecem eficazes parcerias entre as estruturas da Igreja e destas o Estado e com a sociedade civil, que trabalham com as migrações, notam-se resultados mais visíveis no serviço às famílias migrantes e na sensibilização das comunidades cristãs", foi constatado.
Entre as propostas que saíram destes trabalhos, foi frisada a necessidade de "acolher activamente, sem preconceito, as novas situações familiares entre os migrantes: famílias monoparentais, uniões de facto, cônjuges sós, matrimónios mistos (culturais e religiosos)".
Aqueles que normalmente trabalham com imigrantes defendem a promoção de " ‘contratos de acolhimento’ das comunidades migrantes na sociedade, porque os imigrantes não são braços de trabalho, mas pessoas com afectos, com projectos de vida individual e familiar".
Os participantes acolhem com optimismo as recentes mudanças na lei de imigração em prol do valor da família migrante e de particulares situações excepcionais de irregularidade, desejando, para breve, a regulamentação da mesma, pode ainda ler-se num dos pontos conclusivos.
Neste encontro foi anunciada a realização do V Fórum das Migrações da Caritas Europa em Portugal. Decorrerá entre os dias 20 e 22 de Setembro, coincidindo com a Presidência Portuguesa da Comunidade Europeia. "Construir pontes ou barreiras", será o tema em debate neste Fórum.
Azinheira classificada de interesse público
A azinheira que se situa ao lado da Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima foi classificada de "interesse público" .
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais – do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas comunicou esta decisão a 2 de Janeiro, ao Santuário.
"É classificada de interesse público uma árvore da espécie Quercus rotundifolia Lamb., vulgarmente conhecida por azinheira"pode ler-se na nota enviada por aquele organismo que sublinha o interesse histórico e paisagístico da seguinte forma: "Exemplar de grande simbolismo e devoção. Está tradicionalmente associada às aparições de Nossa Senhora de Fátima. Vem citada em muitos documentos primitivos referentes às Aparições com o nome de ‘azinheira grande’. Os videntes e os peregrinos abrigavam-se à sua sombra para a recitação do rosário, antes das aparições".
"A ideia da classificação é uma decisão interessante. Esta árvore, não tendo sido, em si mesma, lugar de aparições, razão pela qual não se considera uma árvore sagrada, tem o valor de testemunha das aparições de 1917. De facto, nesta data os pastorinhos já lhe chamavam ‘azinheira grande’", referiu o reitor do Santuário. Para monsenhor Luciano Guerra, "foi uma feliz ideia" guardar este exemplar da propriedade rural da Cova da Iria, pertencente aos pais da vidente Lúcia, aqunado da requalificação do recinto do Santuário, nos anos 50.
A azinheira beneficia de uma área de protecção de 50 metros, a contar da base. Tem cem anos e 13,50 metros de altura. A circunferência base tem 4 metros e o diâmetro base tem 1,23 m.
Bispo exorta católicos a favor da vida
"Cada pessoa, cada grupo, cada comunidade deve perguntar-se o que fez e pode fazer para pôr em marcha alguma iniciativa profética como consoladora mensagem de esperança em favor da vida humana", disse D. António Marto, durante a vigília da Misericórdia, integrada na peregrinação de 13 de Janeiro. Durante a sua intervenção, o Bispo de Leiria-Fátima frisou que o caminho indicado por Cristo "é um convite e um mandato a tornar-se próximo no amor, no cuidado e no serviço a todo o ser humano em cada idade e situação da sua vida: no início da vida nascente, na infância, na adolescência, na juventude", na vida adulta e na velhice."Pede amor à vida escondida das crianças no seio materno", sublinhou o prelado, que terminou a sua homilia com palavras da encíclica "Evangelho da Vida ", de João Paulo II, onde o anterior Papa pedia à Virgem que olhasse "para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer"."Assistimos à banalização crescente do aborto que provoca a morte silenciosa de um ser humano silencioso, indefeso e inocente", afirmou o bispo de Leiria-Fátima, durante a celebração eucarística de 13 de Janeiro.A menos de um mês do referendo, D. António Marto questionou o porquê da desvalorização da vida: "Porquê esta distinção discriminatória entre os seres humanos nascidos e os nascituros em gestação?".O aborto – defendeu - "é sintoma de um mal-estar mais profundo de cultura e de civilização, da própria sociedade". A visão da vida humana é entendida, hoje em dia, como "mero produto ou material biológico" aliada a uma "visão pragmático-utilitarista que remete por completo a sensibilidade moral para as fronteiras dos custos, do bem-estar, do conforto".O prelado assinalou estar ciente do drama de uma mulher "fruto de grandes sofrimentos e angústias (sem excluir as pressões), quando se depara com uma gravidez não desejada.Mas optar por "destruir uma vida humana que desabrocha" é sacrificar o elo mais fraco em todo este processo. "A resposta verdadeiramente humana e humanista a este drama é um projecto solidário e galvanizador de todos os recursos da sociedade civil e do Estado, para oferecer todo o cuidado, acolhimento e protecção de ordem social, económica e psicológica tanto ao filho em gestação como à mãe que o gera. Não podemos considerar um sem o outro; e muito menos pôr um contra o outro".Nesta peregrinação foram recolhidas ofertas para o acolhimento de futuras mães em dificuldades..
Cidade em Obras
A Câmara Municipal de Ourém está a levar a cabo, por Administração Directa, um conjunto de obras nas urbanizações mais antigas existentes na sede de concelho. As intervenções compreendem diversas beneficiações urbanísticas, e nalguns casos pontuais alterações nas acessibilidades, de forma a promover maior segurança aos transeuntes.
As obras agora em curso envolvem a Rua Comandante Joaquim Silva, Rua Manuel Henriques, rua Francisco Marques Pereira e dois arruamentos por classificar, junto à Escola Profissional de Ourém e na zona do actual Intermarché. Também englobados neste conjunto de obras estão os loteamentos da Quinta do Vale e da Caridade. Os trabalhos levados a cabo em todos os casos incluem reposição de pavimento, melhoria e reparação de passeios e calçadas, lancis e recolocação de sinalização horizontal.
Todos os trabalhos que foram articulados com a EDP, Tagusgás, Pluricanal, Veolia water e PT Comunicações, de modo a que os pavimentos colocados não fossem violados num prazo de tempo razoável.
Os trabalhos ascendem a 77 mil euros, inteiramente suportados pela autarquia.
Gab.Impr. CMO
Donativos
Depois de entregues os cabazes de Natal, há ainda a chegar donativos que não podemos deixar de agradecer, tal como fizemos com todos os outros.
Trata-se da firma Henriques e Henriques de Caxarias que nos fez chegar 100 euros, de José Luís Preto que contribuiu com 18 euros, da Novourém, Lda que ofereceu 5 kg de sacos de plástico e dos Lions Clube de Ourém que nos entregou 680 euros angariados na sua loja/venda de Natal.
A todos, uma vez mais, o nosso obrigado.
Trata-se da firma Henriques e Henriques de Caxarias que nos fez chegar 100 euros, de José Luís Preto que contribuiu com 18 euros, da Novourém, Lda que ofereceu 5 kg de sacos de plástico e dos Lions Clube de Ourém que nos entregou 680 euros angariados na sua loja/venda de Natal.
A todos, uma vez mais, o nosso obrigado.
Rogérios convivem em Viseu
Os Rogérios de Portugal encontram-se a 27 de Janeiro para o seu almoço convívio anual.
Este ano, o encontro está marcado para a cidade de Viseu depois de, em 2006, se terem reunido mais de 300 pessoas, em Fátima.
Neste 17º almoço anual haverá animação e surpresas para os amigos e homónimos Rogérios, bem como para as duas Rogérias, já sócias desta Associação.
O convívio decorrerá na "Quinta dos Compadres" em Abraveses-Viseu. Os interessados em participar devem contactar e efectuar a reserva, até 25 de Janeiro, Rogério Motrena, através do telm: 914571508.
Este ano, o encontro está marcado para a cidade de Viseu depois de, em 2006, se terem reunido mais de 300 pessoas, em Fátima.
Neste 17º almoço anual haverá animação e surpresas para os amigos e homónimos Rogérios, bem como para as duas Rogérias, já sócias desta Associação.
O convívio decorrerá na "Quinta dos Compadres" em Abraveses-Viseu. Os interessados em participar devem contactar e efectuar a reserva, até 25 de Janeiro, Rogério Motrena, através do telm: 914571508.
Incêndio em silo de fábrica
Os Bombeiros Voluntários de Ourém combateram um incêndio que deflagrou num silo com serradura, numa fábrica de moldes de madeira, a Cicomol, na zona industrial de Seiça.
Foram mobilizados 19 homens e sete viaturas.
Foram mobilizados 19 homens e sete viaturas.
Quercus festeja aniversário
O núcleo do Ribatejo e Estremadura da Quercus comemora o seu XVII aniversário a 19 de Janeiro. Na sessão comemorativa marcada para as 18h, será homenageada a arquitecta paisagista Maria João Botelho, até agora ligada ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, área protegida que dirigiu muitos anos.
Formação para o sector da restauração
A Câmara de Ourém leva a efeito, em parceria com o Centro de Saúde de Ourém, no dia 13 de Março, uma sessão de informação intitulada "A ficha técnica da ASAE para o sector da restauração".
A iniciativa da autarquia prende-se com a disponibilização, por parte da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica, da grelha utilizada pelos técnicos da ASAE aquando da vistoria das instalações de restauração e bebidas. Com esta medida, os responsáveis pelos estabelecimentos ficam com uma importante base de trabalho, que lhes permitirá cumprir mais facilmente todas as normas exigidas legalmente e verificadas pela ASAE.
A acção de informação que a autarquia vai realizar terá lugar no Centro de Negócios de Ourém, com início marcado para as 15 horas. Presentes estarão, para além dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal, um responsável da ASAE e o Delegado de Saúde concelhio.
A presença na sessão é feita mediante inscrição prévia, até dia 8 de Março, junto do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, pelo telefone 249.540.900, fax 249.540.908 ou e-mail gabade@cm-ourem.pt.
A iniciativa da autarquia prende-se com a disponibilização, por parte da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica, da grelha utilizada pelos técnicos da ASAE aquando da vistoria das instalações de restauração e bebidas. Com esta medida, os responsáveis pelos estabelecimentos ficam com uma importante base de trabalho, que lhes permitirá cumprir mais facilmente todas as normas exigidas legalmente e verificadas pela ASAE.
A acção de informação que a autarquia vai realizar terá lugar no Centro de Negócios de Ourém, com início marcado para as 15 horas. Presentes estarão, para além dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal, um responsável da ASAE e o Delegado de Saúde concelhio.
A presença na sessão é feita mediante inscrição prévia, até dia 8 de Março, junto do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico, pelo telefone 249.540.900, fax 249.540.908 ou e-mail gabade@cm-ourem.pt.
Formação inicial de formadores
A Associação empresarial Ourém-Fátima - ACISO vai realizar mais duas acções do curso de "Formação pedagógica inicial de formadores", uma em Ourém e outra em Torres Novas.
No concelho a acção tem início a 26 de Janeiro e termina a 21 de Março. Em Torres Novas vai desenvolver-se entre 23 de Março e 21 de Maio. A formação decorre às segundas, quartas e sextas, das 19h às 23h e não é financiada.
O curso destina-se a pessoas que exerçam ou pretendam vir a exercer actividade de formador. Tem como objectivos desenvolver as competências pedagógico-didácticas necessárias à actividade formativa.
Para mais informações os interessados devem contactar a ACISO através do telef: 249 540 220, fax: 249 540221, ou ainda pelo e-mail: silviaeugenio.aciso@mail.telepac.pt.
Formação em distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos
A Associação empresarial Ourém-Fátima - ACISO vai realizar um curso de Distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos tendo em conta a legislação existente nesta área.
Terá a duração de 35 horas e decorrerá de 30 de Janeiro a 6 de Março, às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 22h, em Ourém.
O curso destina-se a operadores que exerçam ou pretendam vir a exercer actividade nos circuitos de distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos. Os participantes deverão possuir a escolaridade obrigatória (4ª classe, 6º ano ou 9º ano, conforme a idade)
Para mais informações os interessados devem contactar a ACISO através do telef: 249 540 220, fax: 249 540221, ou ainda pelo e-mail: silviaeugenio.aciso@mail.telepac.pt.
No concelho a acção tem início a 26 de Janeiro e termina a 21 de Março. Em Torres Novas vai desenvolver-se entre 23 de Março e 21 de Maio. A formação decorre às segundas, quartas e sextas, das 19h às 23h e não é financiada.
O curso destina-se a pessoas que exerçam ou pretendam vir a exercer actividade de formador. Tem como objectivos desenvolver as competências pedagógico-didácticas necessárias à actividade formativa.
Para mais informações os interessados devem contactar a ACISO através do telef: 249 540 220, fax: 249 540221, ou ainda pelo e-mail: silviaeugenio.aciso@mail.telepac.pt.
Formação em distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos
A Associação empresarial Ourém-Fátima - ACISO vai realizar um curso de Distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos tendo em conta a legislação existente nesta área.
Terá a duração de 35 horas e decorrerá de 30 de Janeiro a 6 de Março, às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 22h, em Ourém.
O curso destina-se a operadores que exerçam ou pretendam vir a exercer actividade nos circuitos de distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos. Os participantes deverão possuir a escolaridade obrigatória (4ª classe, 6º ano ou 9º ano, conforme a idade)
Para mais informações os interessados devem contactar a ACISO através do telef: 249 540 220, fax: 249 540221, ou ainda pelo e-mail: silviaeugenio.aciso@mail.telepac.pt.
Destacamento da GNR de Tomar com novo comandante
Tem 32 anos e veio substituir o Tenente Pinto Reis que, entretanto, foi promovido a capitão. Pedro Miguel Maltez Duarte da Graça é, desde o passado dia 5 de Janeiro, o novo comandante do Destacamento da GNR de Tomar, comandando os postos de Tomar, Ourém, Vila Nova da Barquinha e Ferreira de Zêzere.
O novo comandante é natural de Riachos e reside na Golegã. Apesar de jovem, conta já com um vasto currículo profissional e académico. A saber, em 1994 ingressou no Exército, nos pára-quedistas, tendo vindo a concorrer à Academia Militar onde tirou a licenciatura em Ciências Militares (Ramo GNR) que terminou em 2001. Após a conclusão do curso superior, e já como oficial da guarda, ingressou no Regimento de Infantaria no Batalhão Operacional (BO). Entretanto, em 2004, participou numa operação da GNR no Iraque e, regressado a Portugal, continuou com a sua actividade no BO. Mais tarde foi colocado na Academia Militar onde foi, inicialmente, instrutor e no último ano comandando uma companhia que tinha alunos tanto da GNR, como do Exército, com destino ao serviço de saúde e engenharias.
Nos últimos dois meses (Novembro e Dezembro), antes de ingressar no comando do Destacamento de Tomar, esteve em Angola como Director do primeiro curso de manutenção de ordem pública naquele país.
Aqui colocado há pouco mais de 15 dias, o novo comandante da GNR encontra-se a fazer o levantamento detalhado das situações que vão surgindo na nossa zona. "Há uma série de realidades, que não têm a ver só com criminalidade, mas também com a própria organização social que aqui existe. A mim preocupam-me todas as situações que interfiram com a segurança do cidadão", referiu ao nosso jornal.
Para além da licenciatura em Ciências Militares, o novo Comandante do Destacamento da GNR de Tomar conta uma pós-graduação em Criminologia (Universidade Lusíada) neste momento é mestrando em fase final em Relações Internacionais (UAL).
Elsa Gonçalves/O Templário
Amoreira, Fátima: Menino morre em poço
Um menino de oito anos morreu na tarde de sábado, 13 de Janeiro na sequência da queda no poço do jardim de casa, na Amoreira, Fátima.
A criança brincava, com os amigos, às escondidas e terá pensado em esconder-se. Só que, ao saltar, ficou na zona da grelha, que cedeu ao seu peso, caindo desamparado para dentro de água.
"O poço tinha um alçapão de madeira, que poderia estar podre. Este pode ter cedido e partido com o peso da criança", adiantou o comandante dos bombeiros de Fátima, Costa Pereira.
Os amigos procuraram o Diogo e quando se aperceberam da tragédia chamaram um adulto que ainda foi buscar uma escada para descer ao poço. Porém, dada a profundidade e a quantidade de água que tinha, não foi bem sucedido.
Ao que tudo indica a criança sabia nadar mas poderá ter batido com a cabeça e não ter conseguido reagir.
Foi a mãe do menino de 8 anos que chamou o 112. Quando chagaram os bombeiros esvaziaram a água do poço até conseguirem resgatar o corpo do menino, que foi retirado inanimado.
Durante uma hora foram feitas manobras de reanimação, pelos bombeiros e por uma equipa médica do INEM, que continuaram durante o transporte para o Hospital de Leiria, pouco depois de ter dado entrada.
Este poço estava no jardim da moradia e é muito antigo, tendo sido preservado aquando da construção da casa. Tem um muro de pedra com um metro de altura e, do lado de dentro, a um metro e meio, uma placa de cimento. Só que no meio da placa há uma abertura, em forma de um quadrado, que estava protegida com uma grelha em ferro e telhas.
A morte do pequeno Diogo Marcelino, que tinha uma irmã de 12 anos, deixou a aldeia da Amoreira, em estado de choque. Um dos amigos do Diogo recebeu apoio psicológico, logo da tarde de sábado.
Para a família, um dia de festa pelo 62º aniversário do avô paterno transformou-se num dia de angústia e tristeza também para os colegas da escola do primeiro ciclo da Amoreira que frequentava.
O funeral realizou-se na terça-feira, tendo as exéquias fúnebres decorrido na Igreja paroquial e o corpo sepultado no cemitério de Fátima. O corpo esteve em câmara ardente na capela do Montelo, da noite de segunda para terça-feira. No final da eucaristia, os colegas do Diogo lembraram o facto do amigo ser brincalhão, num texto que leram, em jeito de homenagem.
A missa de sétimo dia será celebrada a 19 de Janeiro, pelas 19h, na Igreja paroquial de Fátima.
A criança brincava, com os amigos, às escondidas e terá pensado em esconder-se. Só que, ao saltar, ficou na zona da grelha, que cedeu ao seu peso, caindo desamparado para dentro de água.
"O poço tinha um alçapão de madeira, que poderia estar podre. Este pode ter cedido e partido com o peso da criança", adiantou o comandante dos bombeiros de Fátima, Costa Pereira.
Os amigos procuraram o Diogo e quando se aperceberam da tragédia chamaram um adulto que ainda foi buscar uma escada para descer ao poço. Porém, dada a profundidade e a quantidade de água que tinha, não foi bem sucedido.
Ao que tudo indica a criança sabia nadar mas poderá ter batido com a cabeça e não ter conseguido reagir.
Foi a mãe do menino de 8 anos que chamou o 112. Quando chagaram os bombeiros esvaziaram a água do poço até conseguirem resgatar o corpo do menino, que foi retirado inanimado.
Durante uma hora foram feitas manobras de reanimação, pelos bombeiros e por uma equipa médica do INEM, que continuaram durante o transporte para o Hospital de Leiria, pouco depois de ter dado entrada.
Este poço estava no jardim da moradia e é muito antigo, tendo sido preservado aquando da construção da casa. Tem um muro de pedra com um metro de altura e, do lado de dentro, a um metro e meio, uma placa de cimento. Só que no meio da placa há uma abertura, em forma de um quadrado, que estava protegida com uma grelha em ferro e telhas.
A morte do pequeno Diogo Marcelino, que tinha uma irmã de 12 anos, deixou a aldeia da Amoreira, em estado de choque. Um dos amigos do Diogo recebeu apoio psicológico, logo da tarde de sábado.
Para a família, um dia de festa pelo 62º aniversário do avô paterno transformou-se num dia de angústia e tristeza também para os colegas da escola do primeiro ciclo da Amoreira que frequentava.
O funeral realizou-se na terça-feira, tendo as exéquias fúnebres decorrido na Igreja paroquial e o corpo sepultado no cemitério de Fátima. O corpo esteve em câmara ardente na capela do Montelo, da noite de segunda para terça-feira. No final da eucaristia, os colegas do Diogo lembraram o facto do amigo ser brincalhão, num texto que leram, em jeito de homenagem.
A missa de sétimo dia será celebrada a 19 de Janeiro, pelas 19h, na Igreja paroquial de Fátima.
Casos de Polícia
Área da PSP - OURÉM
Em 10-01-2007, detido 1h de 26 anos de idade, por numa acção de fiscalização, se ter verificado que o mesmo não possuía qualquer documento, que o habilitasse a conduzia a viatura em que no momento se fazia transportar, no momento da detenção.
Em 13-01-2007, detido indivíduo, do sexo masculino, por se ter recusado a efectuar o teste de alcoolémia e ainda ter agredido o elemento fiscalizador com pontapés e cabeçada, tendo o agente necessitado de receber tratamento no centro de saúde daquela cidade.
Em 10-01-2007, detido 1h de 26 anos de idade, por numa acção de fiscalização, se ter verificado que o mesmo não possuía qualquer documento, que o habilitasse a conduzia a viatura em que no momento se fazia transportar, no momento da detenção.
Em 13-01-2007, detido indivíduo, do sexo masculino, por se ter recusado a efectuar o teste de alcoolémia e ainda ter agredido o elemento fiscalizador com pontapés e cabeçada, tendo o agente necessitado de receber tratamento no centro de saúde daquela cidade.
11 janeiro 2007
Concerto de Magos junta duas bandas em palco
Duas bandas juntas em palco para um concerto único de Magos. Sob a batuta do maestro José Pedro Figueiredo, a Orquestra de Sopros de Ourém e a Banda de Música do Loureiro presentearam quase um milhar de pessoas com um programa variado.
O desafio de um concerto único partiu da direcção da AMBO, cujos grupos realizam o concerto de Magos, já que o maestro acumula a direcção dos dois grupos.
As bandas preparam, autonomamente, o programa a apresentar e, apenas com um ensaio conjunto realizado no próprio dia do concerto da parte da manhã, apresentaram-se em palco .
No espectáculo com duração superior a uma hora, teve destaque a peça D-Day, de Alex Poelman, que pretende homenagear os milhares de soldados aliados mortos no desembarque na Normandia durante a II Guerra Mundial. Uma peça, aliás que mereceu uma referência de agrado por parte do reitor do Santuário.
O espectáculo teve ainda uma função formadora já que o maestro, foi explicando algumas diferenças dos diferentes instrumentos em palco. Enquanto que alguns executantes iam tocando algumas notas para que o público identificasse o som produzido com o nome e formato do instrumental.
Monsenhor Luciano Guerra manifestou a sua alegria pelo concerto tendo felicitado o maestro. Dos jovens músicos, assinalou as horas gastas para estudar música e incentivou-os a crescer "na música e também na profissão". Aconselhou-os a escolher uma profissão com saídas profissionais e que lhes dê emprego e apelou a que "cresçam, também, em sociabilidade".
Clube do Olival em situação financeira difícil
Na carta aberta que a direcção escreve, alerta para a "grave situação financeira que esta associação atravessa".
O passivo no valor de 19 554 euros corresponde a uma dívida de 12 000 euros, herdada de direcções anteriores e paga em pequenas tranches, estando "neste momento já liquidada, um terço da dívida".
Em Outubro de 2006, quase um ano depois da entrada em funções, a direcção é informada que tem uma dívida de 13 500 euros, às Finanças relativas a IVA, IRC e coimas do processo em atraso. No entanto, se a dívida não for paga, "será executada uma penhora, existente, sobre o património da dívida".
Este valor terá de ser pago até Julho deste ano já que o Clube conseguiu uma renegociação da dívida com as Finanças. No entanto, para a liquidar, isso "só será possível com a ajuda de toda a população do Olival", salienta o presidente que acrescenta: "Todos os olivalenses sabem que esta associação não tem os recursos necessários para angariar uma verba deste montante em tão curto espaço de tempo". Por isso, apela: "Contamos com a participação de todos para a resolução deste grave problema que afecta a associação, neste momento".
Em função destas dívidas, a actividade do clube está condicionada, já que todos os recursos serão canalizados para o pagamento do montante.
Com boletim
de novo
O Centro Cultural e Recreativo do Olival voltou a reeditar o seu boletim informativo. Trata-se do primeiro número da quarta série, dez anos depois de ter saído o último número.
"Pretende-se que este seja um meio suave, airoso, bem disposto, irreverente, audaz, quiçá mordaz, mas também transparente, sério e coerente de aproximação" a todos os associados, população do Olival e emigrantes.
Nestas quatro páginas, em formato A5, é recuperada a última capa, de 29 de Janeiro de 2007. Nas páginas interiores há informações diversas sobre a vida do clube e ainda passatempos.
O passivo no valor de 19 554 euros corresponde a uma dívida de 12 000 euros, herdada de direcções anteriores e paga em pequenas tranches, estando "neste momento já liquidada, um terço da dívida".
Em Outubro de 2006, quase um ano depois da entrada em funções, a direcção é informada que tem uma dívida de 13 500 euros, às Finanças relativas a IVA, IRC e coimas do processo em atraso. No entanto, se a dívida não for paga, "será executada uma penhora, existente, sobre o património da dívida".
Este valor terá de ser pago até Julho deste ano já que o Clube conseguiu uma renegociação da dívida com as Finanças. No entanto, para a liquidar, isso "só será possível com a ajuda de toda a população do Olival", salienta o presidente que acrescenta: "Todos os olivalenses sabem que esta associação não tem os recursos necessários para angariar uma verba deste montante em tão curto espaço de tempo". Por isso, apela: "Contamos com a participação de todos para a resolução deste grave problema que afecta a associação, neste momento".
Em função destas dívidas, a actividade do clube está condicionada, já que todos os recursos serão canalizados para o pagamento do montante.
Com boletim
de novo
O Centro Cultural e Recreativo do Olival voltou a reeditar o seu boletim informativo. Trata-se do primeiro número da quarta série, dez anos depois de ter saído o último número.
"Pretende-se que este seja um meio suave, airoso, bem disposto, irreverente, audaz, quiçá mordaz, mas também transparente, sério e coerente de aproximação" a todos os associados, população do Olival e emigrantes.
Nestas quatro páginas, em formato A5, é recuperada a última capa, de 29 de Janeiro de 2007. Nas páginas interiores há informações diversas sobre a vida do clube e ainda passatempos.
Papa não vem a Fátima
Contrariando as expectativas, o Papa não estará em Fátima no encerramento das comemorações dos 90 anos das Aparições e inauguração da igreja da Santíssima Trindade, em 13 de Outubro de 2007.
A impossibilidade de agenda, deste ano, foi apontada como um motivo para esta recusa.
Aos jornalistas, o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo salientou que o Santo Padre, «até pela sua idade, restringe as suas saídas».
Em sua representação pessoal virá um cardeal, seu legado a esta inauguração, a quem a Conferência Episcopal deverá apresentar um convite.
O convite formal ao Sumo Pontífice, feito pelo presidente da Conferência Episcopal, Jorge Ortiga e pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima, António Marto ocorreu em audiência geral a 13 de Dezembro de 2006.
Antes, em Outubro e por diversas ocasiões, o prelado diocesano que tem a jurisdição sobre o Santuário de Fátima havia manifestado a sua convicção que o convite seria aceite.
Bento XVI, então cardeal Ratzinger presidiu à peregrinação internacional aniversária de Outubro de 1996 e foi um dos pelo comentário teológico à terceira parte do segredo de Fátima, revelada em 2000.
A impossibilidade de agenda, deste ano, foi apontada como um motivo para esta recusa.
Aos jornalistas, o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo salientou que o Santo Padre, «até pela sua idade, restringe as suas saídas».
Em sua representação pessoal virá um cardeal, seu legado a esta inauguração, a quem a Conferência Episcopal deverá apresentar um convite.
O convite formal ao Sumo Pontífice, feito pelo presidente da Conferência Episcopal, Jorge Ortiga e pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima, António Marto ocorreu em audiência geral a 13 de Dezembro de 2006.
Antes, em Outubro e por diversas ocasiões, o prelado diocesano que tem a jurisdição sobre o Santuário de Fátima havia manifestado a sua convicção que o convite seria aceite.
Bento XVI, então cardeal Ratzinger presidiu à peregrinação internacional aniversária de Outubro de 1996 e foi um dos pelo comentário teológico à terceira parte do segredo de Fátima, revelada em 2000.
APDAF no mundo da fantasia
"O mundo da fantasia" inspirou miúdos e graúdos que, na festa de Reis da APDAF, a 5 de Janeiro juntou meninos do ATL, Pais, familiares e funcionárias na festa.
A fantasia deu azo à imaginação que trouxe para o palco várias canções interpretadas por meninos de diferentes idades: Aladino, Rei Leão, Corcunda de Notre Dame, Noddy, Pai Natal, e Final Feliz foram temas interpretados.
Além das 120 crianças da primária e das 70 da pré-escola, até mesmo as funcionárias participaram com uma dança, antes da distribuição de presentes aos miúdos.
O presidente da APDAF - Associação Promoção Desenvolvimento e Apoio à Família, António Carlos Silva (Vareta) explicou a opção de realizar a festa Nos Reis em vez da altura de Natal, pelo grande número de festas existentes e salientou a importância da equipa que diariamente trabalha com as crianças.
Mário Catarino, chefe da divisão de Cultura e Desporto da autarquia referiu que o trabalho com os mais pequenos sendo "muito difícil é mais compensador". Como exemplo disso, enunciou, a festa. Este responsável saudou a "dinâmica da APDAF nesta importante oportunidade de unir mãos" pelo futuro destes cidadãos. Ciente que o início do ano lectivo foi "difícil para o primeiro ciclo", expressou votos de um bom ano, relembrando que "as crianças são a razão do nosso trabalho".
Olival: Dicas sobre nutrição e sexualidade para pais e encarregados de educação
"Um bom educador não deve deixar os seus alunos comerem tudo o que querem".
Regras sobre a alimentação, a actividade desportiva e alguns conselhos sobre educação sexual foram o mote de um colóquio realizado a 6 de Janeiro, no Olival.
Perante uma plateia de mais de cinco dezenas de pessoas,
Paulo Lopes, nutricionista aconselhou como boa prática uma refeição completa, equilibrada, variada.
Em particular, para as crianças, lembrou que o pequeno-almoço é fundamental pois favorece a concentração e o bom humor.
A fruta, o leite com pão ou cereais é a melhor opção. Mas a publicidade da televisão influencia e, muito, a opção dos pais que a pedido dos filhos optam por lhes fazer a vontade em vez de fazer a melhor opção, salienta o nutricionista.
Ninguém deve estar mais de quatro horas sem comer, algo que se for cumprido também melhorará o rendimento escolar.
Sopa, segundo, fruta, saladas e legumes não devem ser descurados da alimentação diária sendo que o prato principal deve ser alternado, de carne ou peixe. Fast food nem pensar.
Quanto ao lanche, chocolates, croissants, bolicaos, coca-cola, sumos não constam de alimentos aprovados para a merenda sendo de optar por um pão com leite.
Dicas sobre sexualidade
O enfermeiro Eduardo Santos aconselhou os pais e educadores a manterem, em matéria de educação sexual, uma baertura para falar sobre o assunto.
Informação adequada e liberdade de escolha são fundamentais bem como o entendimento de envolvimento efectivo na sexualidade.
Esta educação deve formar crianças e adolescentes para "tomar decisões responsáveis", a capacidade para recusar comportamentos não desejáveis bem como a capacidade de utilização e de prevenção de contágio, salientou.
O enfermeiro frisou ainda que não só a escola é formadora a par com a família mas que a educação sexual se faz hoje, em dia, também, nos grupos de amigos, através da televisão,cinema, revistas e até mesmo na publicidade que explora a imagem sexual para vender produtos.
Esta iniciativa para elucidar pais e encarregados de educação partiu do Clube do olival em colaboração com o Agrupamento de escolas local.
Esfaguntados angariam fundos para obras da igreja
Dia após dia, durante três semanas a fio, assim que o sino de Boleiros batia as 20 horas, os elementos da Academia de Esfaguntados, trajados a rigor e munidos de instrumental e vozes afinadas saíram à rua reavivando a tradição dos Reiseiros.
Pela segunda vez consecutiva, de casa em casa, percorrendo a comunidade, o grupo foi entoando dois temas. Um de cariz popular sobre a adoração ao menino Jesus e outro original, já entoado em 2006, também com o objectivo de angariar fundos para as obras da remodelação da igreja, angariando, este ano, uma verba de 1500 euros.
As portas das casas foram-se abrindo e a generosidade viu-se nas ofertas bem como nos petiscos que ofereceram ao grupo. Depois de ter acompanhado estes reiseiros no Dia de Reis, o Notícias de Ourém conversou com Nuno Oliveira, um dos elementos.
Notícias de Ourém (NO): Porquê repetir esta iniciativa?
Nuno Oliveira (NO): Por um lado uma questão de coerência pois no ano passado propusemo-nos reavivar a tradição dos Reiseiros, ou Cantar os Reis, que era "importante" na comunidade, e por outro o incentivo da população a esse retomar da tradição.
NO: Desta feita com que objectivo?
NO: Em termos sócio-culturais o já referido, em termos de angariação de fundos estamos a pensar dividir a totalidade das verbas divididas entre a contribuição para a amortização das dívidas da Capela e uma ajuda para as Comemorações dos 400 anos do culto a Santa Bárbara.
NO: Como é que o grupo de música popular se associa a esta iniciativa?
NO: No ano passado a iniciativa partiu da Academia de Esfaguntados que encontrou o carinho, aprovação, adesão e resultado financeiro publicitados.
Este ano foi decidido englobar esta manifestação nas Comemorações dos 400 anos, mas aproveitar a experiência em termos logísticos e musicais do grupo atribuindo-lhe de novo a organização da iniciativa.
NO: Quando começou? Quando termina?
NO: Começou no dia 27 de Dezembro de 2006. Ainda não terminou, mas prevemos finalizar até sábado 13/01/07.
NO: Quantos são os elementos?
NO: A Academia de Esfaguntados tem 11 elementos, a que esporadicamente se julgam mais alguns que revivem esta tradição de uma forma talvez mais forte.
NO: Percorrem todas as casas? Como fazem a escolha dos sítios onde actuam?
NO: Não. Tentamos definir um conjunto de pontos de encontro que permitam à totalidade das pessoas não terem de fazer grandes deslocações para assistir. Também acontecem convites específicos de pessoas ou estabelecimentos que tentamos satisfazer após completar todos os locais da Comunidade previamente definidos.
NO: Que temas cantam?
NO: Este ano introduzimos um tema novo de cariz popular, mas também cantamos o tema desenvolvido no ano passado.
NO: As pessoas como reagem?
NO: A reacção das pessoas tem voltado a ser de agrado e apreço pela iniciativa e também de reconhecimento pelo esforço que efectivamente fazemos.
NO: Têm recebido apoios substanciais?
NO: Não atingiremos decerto os valores do ano passado, o que é perceptível por diversos factores desde as maiores dificuldades que efectivamente se fazem sentir, à consciência por parte da Comunidade de que este ano, devido às Comemorações, haverá muitas ocasiões em que as pessoas serão chamadas a participar, e por último porque não queremos transformar a iniciativa num veículo predominantemente lucrativo.
NO: Este ano, os trajes são próprios. É indicador que é uma iniciativa para continuar?
NO: Houve de facto uma preocupação maior em termos de indumentária, sobretudo dos elementos femininos do grupo que se esforçaram por se apresentar de forma apropriada e semelhante.
NO: Que balanço faz da edição de 2006/07?
NO: Quando o que nos move é um misto de bairrismo, orgulho na comunidade, gosto em recriar e reviver, uma forte dose de espírito folgazão e divertido, e as pessoas nos devolvem alegria, confraternização, apreço e incentivo e no final ainda conseguimos juntar ao espólio de cultura de uma comunidade especial alguns episódios e paródias espontaneamente surgidos, o balanço tem de ser sempre muito positivo.
Claro que os ensaios têm de existir, o esforço sobretudo na parte final é grande, o frio ou a chuva fazem-nos lembrar o aconchego do lar, o saber que amanhã é outra canseira dói (depois dói), mas o que é isso comparado com o gosto em cantar, com a recepção que sentimos, com a alegria que sentimos nas pessoas que generosamente contribuem para uma saca que não é nossa mas da comunidade que naquele momento estamos a Servir.
Orquestra Típica canta Janeiras
"Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
Ao senhor desta casa,
Se nos querem aceitar!
Vimos cantar as Janeiras
Por isso nos estão a ouvir,
Estes amigos da Banda
Ajuda vêm pedir!"
Estas duas quadras da autoria do mastro Armando Rodrigues são entoadas diariamente pelos elementos da Orquestra Típica de Ourém que cantam as Janeiras.
Até ao dia 31 de Janeiro, em grupo de dez, os cinquenta elementos da Orquestra percorrem casa após casa, na cidade de Ourém. Munidos de agasalhos, instrumentos como bandolins, bandolas, clarinete, acordeão, tambor, ferrinhos, pandeiretas e cordas vocais afinadas. Apenas às quintas, dia de ensaio semanal, o grupo não sai à rua, para cumprir uma iniciativa que é já uma tradição com mais de 15 anos.
Ao Notícias de Ourém, o representante da secção, Gonçalo Cardoso salienta que "o povo oureense tem sido generoso no bom acolhimento, ofertas de bebidas e doces tradicionais" bem como de donativos monetários que revertem para a Academia, com o objectivo de adquiri novos instrumentos e manutenção dos existentes.
Pode ouvi-los, na porta de casa, até ao final do mês.
Fim da competência territorial das conservatórias de registo comercial
Desde 1 de Janeiro de 2007 que deixou de existir competência territorial nas conservatórias de registo comercial, concretizando-se assim mais uma medida do Ministério da Justiça prevista no SIMPLEX 2006.
Com esta medida, os cidadãos e as empresas passam a poder escolher livremen-te qualquer uma das 307 conservatórias do registo comercial, podendo optar por aquela que presta o melhor serviço, com melhor qualidade, de forma mais rápida e com melhor atendimento, independentemente da localização da sede da sociedade em causa.
Foi, deste modo, consagrado o princípio da soberania do utente, que passa a poder intervir activamente no processo de selecção da conservatória.
Antes, a localização da sede da sociedade determinava qual a única conservatória competente para a prática dos actos de registo comercial.
Por esse motivo, se a conservatória competente estivesse atrasada, o utente tinha de se sujeitar a esse facto.
Actualmente, são praticados cerca de 1.000.000 de actos por ano nas conservatórias de registo comercial, incluindo registos de constituições de sociedades comerciais, registos de alterações de estatutos de sociedades comerciais, registos de aumentos de capital social, registos de alterações de gerentes e administradores, pedidos de certidões, que passam assim a poder ser praticados em qualquer um dos 307 balcões do registo comercial.
Com esta medida, os cidadãos e as empresas passam a poder escolher livremen-te qualquer uma das 307 conservatórias do registo comercial, podendo optar por aquela que presta o melhor serviço, com melhor qualidade, de forma mais rápida e com melhor atendimento, independentemente da localização da sede da sociedade em causa.
Foi, deste modo, consagrado o princípio da soberania do utente, que passa a poder intervir activamente no processo de selecção da conservatória.
Antes, a localização da sede da sociedade determinava qual a única conservatória competente para a prática dos actos de registo comercial.
Por esse motivo, se a conservatória competente estivesse atrasada, o utente tinha de se sujeitar a esse facto.
Actualmente, são praticados cerca de 1.000.000 de actos por ano nas conservatórias de registo comercial, incluindo registos de constituições de sociedades comerciais, registos de alterações de estatutos de sociedades comerciais, registos de aumentos de capital social, registos de alterações de gerentes e administradores, pedidos de certidões, que passam assim a poder ser praticados em qualquer um dos 307 balcões do registo comercial.
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